Sigla: BDI
Medalhas na história: Ouro: 1 | Prata: 1 | Bronze: 0 | Total: 2
Em Tóquio... Ouro: 0 | Prata: 0 | Bronze: 0 | Total: 0
Primeira Participação olímpica: Atlanta 1996
Maior medalhista olímpico: Venuste Niyongabo (Atletismo), um ouro
O pequeno país no leste da África demorou a participar de uma olimpíada, muito por conta das muitas tensões políticas que o país viveu entre 1962 - ano da sua independência - e 1993, ano que finalmente as coisas se acalmaram e o COI aceitou o país como membro. Burundi estreou em Atlanta-1996 e esteve presente em todas as edições de Jogos Olímpicos até então.
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Venuste Niyongabo deu a primeira medalha olímpica para Burundi ( foto: Venuste Niyongabo foundation) |
Seu primeiro e único ouro veio logo na primeira olimpíada, com Venuste Niyongabo nos 5.000 metros. Vinte anos depois, a segunda medalha veio com Francine Niyonsaba nos 800 metros no Rio de Janeiro.
PARADA DAS NAÇÕES - BURKINA FASO
Na cidade carioca é que tivemos a maior delegação de Burundi em olimpíadas - nove nomes. Em Tóquio foram seis atletas e nenhuma medalha. Até o momento, Burundi não tem atletas classificados para os Jogos de Paris.
Esportes fortes
Atletismo - Como em muitos países do leste da África, a força do Burundi vem das provas de média e longa distância. Apesar de não ter o mesmo sucesso de outras nações, o país costuma revelar alguns atletas que já trouxeram as duas medalhas olímpicas da história de Burundi e suas delegações tem em sua maioria, atletas da modalidade
Atletas
Francine Niyomukunzi (Atletismo) - A especialista nos 5000 e 10000 metros disputou seu primeiro mundial em 2023 e já conseguiu chegar em uma final. A vaga olímpica ainda não veio, mas é difícil que ela não esteja em Paris brigando pelas finais nas duas provas de atletismo.
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Niyonsaba migrou para as provas de fundo e quer sua segunda medalha olímpica em Paris (foto: AP) |
Francine Niyonsaba (Atletismo) - Após ser proibida em 2019 de disputar a prova que é sua especialidade - 800m - por conta das novas regras da World Athletics para níveis de testosterona em atletas intersexo, Francine migrou para os 10.000 metros, onde terminou em quinto lugar em Tóquio. Após lesão que a deixou de fora dos últimos mundiais, a atleta espera se classificar para as provas de fundo do atletismo e quem sabe, brigar por um pódio em Paris.
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