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Parada das Nações - Chile



Sigla: CHI

Medalhas na história: Ouro: 2 | Prata: 7 | Bronze: 4 | Total: 13

Em Tóquio: Ouros: 0 | Prata: 0 | Bronze: 0 | Total: 0

Primeira Participação olímpica – Atenas 1896

Maior medalhista olímpico – Nicolás Massú (tênis), dois ouros


País sul-americano de relevo montanhoso banhado pelo Oceano Pacífico, possui forte história com o olimpismo tendo conquistado 13 medalhas olímpicas ao longo de sua história. O Chile possui longo histórico de participações olímpicas. A sua estreia no maior evento esportivo do planeta foi em 1896, nos Jogos Olímpicos de Atenas, com apenas um atleta e foi o primeiro país ibero-americano a participar da competição.


O país precisou de mais três olimpíadas para reunir sua delegação e competir novamente nos Jogos de Estocolmo, em 1912. Desde então, o Chile marcou presença em praticamente todos os jogos de verão, com exceção de Los Angeles 1932  (falta de verbas) e Moscou 1980 (aderindo o boicote liderado pelos Estados Unidos). Desta forma, a delegação chilena participou de vinte e três Jogos Olímpicos em sua história.

Um detalhe interessante sobre o Chile é que o seu comitê olímpico só foi criado em 1934 e antes, quem era responsável por enviar as delegações para as olimpíadas foi a Federação chilena de Atletismo.

Nos Jogos Olímpicos de Melbourne 1956 os chilenos conquistaram quatro medalhas olímpicas, sendo este o seu maior recorde na competição em quantidade. Em Sydney 2000, a seleção chilena de futebol masculino, conhecida como "La Roja", conquistou o bronze ao vencer a seleção dos Estados Unidos com dois gols de Iván Zamorano. 

Atenas foi a melhor olimpíada do Chile, graças a grande atuação de seus tenistas Nicolás Massú e Fernando González, que faturou dois ouros e um bronze. Massú é o maior medalhista olímpico do Chile e é o único tenista na história a conquistar duas medalhas de ouro na modalidade numa mesma edição, até o momento.


Manuel Plaza durante prova em Amsterdã em que conquistou a primeira medalha olímpica chilena. (Foto: Arquivo El Mercurio)

Outras menções honrosas marcadas na história olímpica chilena: Manuel Plaza (Maratona), prata nos Jogos realizados em Amsterdã (1928) e o primeiro atleta a conquistar uma medalha olímpica para o país. O cavaleiro Óscar Cristi, que conquistou duas vezes a medalha olímpica de prata em Helsinque 1952.

Sobre mulheres esportistas chilenas, dois nomes se sobressaem na história. No lançamento de dardo, Marlene Ahrens foi a única mulher a conquistar uma medalha olímpica na modalidade para o país em Melbourne 1956. Já Erika Oliveira, foi a primeira mulher na história a participar de cinco maratonas Olímpicas. Atlanta 1996, Sidney 2000, Atenas 2004, Londres 2012 e Rio 2016. Seu melhor resultado foi o 27º lugar na maratona feminina em Sidney.

Helsinque-1952 foi a maior a delegação que o Chile enviou a uma olimpíada com 59 nomes  e Tóquio-2020 quase superou este número, com 58 nomes. Até o momento, o Chile tem 12 atletas classificados, Com destaque para Hipismo, que tem três vagas (um no adestramento, um dos saltos e no CCE).

Fãs de futebol, tênis e também patinação, em outubro do ano passado, o Chile organizou os Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023 e o país terminou na oitava colocação com 12 ouros, 31 pratas e 36 bronze. O Surto Olímpico cobriu os jogos in loco com o trabalho dos jornalistas Nathan Raileanu e Anna Julia Sbardelott.



Esportes fortes


Tênis – É a modalidade que já conquistou duas medalhas de ouro e quatro pódios. O feito histórico de Atenas 2004 com ouro olímpico em duplas teve como protagonistas Massú e também outro grande nome do tênis chileno: Fernando González. O "Mano de Piedra" conquistou ao todo três medalhas em sua carreira: Ouro nas duplas masculinas e bronze em simples masculino (Atenas 2004). Prata em simples masculino (Beijing 2008). Com Tomás Barrios sendo um dos principais nomes da geração atual, o país pretende fortalecer o legado vitorioso.

Nicolás Massú é o grande herói olímpico Chileno. (Foto: Chile Deportes)


Hipismo – Chile já classificou três atletas da modalidade para Paris. São eles: Jaime Bittner junto com sua égua “Eden” no concurso completo; Agustín Covarrubias com “Nelson” no salto, Svenja Grimm com “Doctor Rossi” no adestramento. Embora a modalidade não tenha entregado grandes resultados recentes a nível olímpico, o Chile já possui duas medalhas olímpicas na modalidade.


Atletas


Tomás Barrios (Tênis) – Um dos principais nomes do tênis chileno conquistou a vaga olímpica ao bater o brasileiro Thiago Monteiro na semi do Pan de Santiago 2023. Tomás (105º) caiu na final do torneio para o argentino Facundo Díaz. O atleta precisa se manter entre os 400 melhores do mundo no ranking da ATP até 10 de junho deste ano para garantir a vaga.


Barrios em ação.( Foto: Alex Diaz/Santiago 2023 via Photosport)


Francisca Crovetto (Tiro Esportivo) - a atleta conquistou o seu primeiro ouro pan-americano em casa, em Santiago 2023, e sua quarta medalha consecutiva a nível continental já que em Guadalajara 2011, ganhou a prata; em Toronto 2015, o bronze; e em Lima 2019 a prata novamente. Crovetto já tinha conquistado a vaga olímpica no Mundial de Tiro Esportivo, no Azerbaijão, no ano passado. A experiente atleta vai pra sua quarta olimpíada tendo conquistado como melhor resultado o oitavo lugar em Londres 2012.


Francisca segura a medalha de ouro no Pan dentro de casa. (Foto: Jorge Loyola/Santiago 2023 via Photosport) 


Melita e Antonia Abraham (Remo) - Com oito medalhas em jogos Pan-americanos, as irmãs chilenas estão em grande momento e após chegar a final A no último mundial de remo, a dupla garantiu vaga no dois sem, vão trabalhar duro para buscar esta medalha em Paris. Um detalhe interessantes é que elas fazem parte de um caso raro de quadrigêmeos nascidos no Chile. E seus outros dois irmãos, Ignácio e Alfredo, também são remadores.

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