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Parada das Nações - Cuba

 




Sigla: CUB

Medalhas na história: Ouro: 84 | Prata: 69| Bronze:82 | Total: 235

Em Tóquio... Ouro: 7 | Prata:3 | Bronze:5 | Total: 15

Primeira participação olímpica: Paris-1900

Maior medalhista olímpico: Ramón Fonst (esgrima), quatro ouros e uma prata* e Mijaín Lopez (Wrestling), quatro ouros

* Um dos ouros conquistados por Fonst em St.Louis-1904 foi em uma disputa por equipes com esgrimistas de vários países atuando juntos e esta medalha não conta para Cuba, o que deixa o esgrimista como o maior medalhista olímpico do país extraoficialmente. Oficialmente, Mijaín Lopez é o maior medalhista olímpico de Cuba


A ilha do Caribe começou sua jornada olímpica na segunda edição dos Jogos Olímpicos, no ano de 1900 em Paris, quando foi apenas com Ramón Fonst, esgrimista. Ele competiu em duas categorias e foi responsável por uma boa campanha de Cuba em sua primeira olimpíada, isso porque ele foi ouro na espada individual e prata no individual para mestres e amadores. O desempenho rendeu a 12ª colocação para o país no quadro de medalhas.

PARADA DAS NAÇÕES - CROÁCIA

Em 1904, Cuba conseguiu levar mais três atletas além dele, mas todas as medalhas - três de ouro - foram conquistadas por Ramón, que conquistou o florete e a espada individual, além da disputa por equipes.

Depois destes Jogos, Cuba ficou sem participar por duas edições seguidas, voltou para 1924 e 1928, mas não participou em 1932 e 1936. O retorno mesmo ficou para Londres-1948, com medalha de prata na vela.

Com a chegada do regime de Fidel Castro, o esporte começou a ser mais valorizado e isso começou a dar resultado em Munqiue-1972, quando Cuba chegou a três ouros e oito anos depois, na aliada União Soviética, ganhou oito ouros e terminou os Jogos na quarta posição, melhor posição da história do país.

Cuba viveu sua era de ouro nos esportes olímpicos sob o comando de Fidel Castro, que com o apoio soviético, qualificou treinadores cubanos a criarem astros em diversos esportes (foto: divulgação)

Socialista, a ilha resolveu boicotar em 1984 e 1988. Eles voltaram em Barcelona-1992 com 14 ouros e a quinta colocação no quadro de medalhas, o auge do país em Jogos olímpicos. Mas com a queda do regime soviético, aos poucos o esporte cubano foi perdendo força e desde Atenas-2004, eles não frequentam o top-10, mas ainda assim Cuba continua forte em muitos esportes, principalmente os de combate, como boxe, wrestling e judô, e se mantém como nação latino-americana com mais medalhas olímpicas na história.

Em Tóquio-2020, apesar de levar sua menor delegação desde a primeira edição na cidade japonesa em 1964, conseguiu 15 medalhas, sendo sete de ouro.  Até o momento, Cuba tem 21 vagas garantidas em oito modalidades: atletismo, boxe, canoagem, ciclismo, pentatlo moderno, tênis de mesa, tiro esportivo e wrestling


Esportes Fortes

Wrestling - Com muita ajuda de Mijain Lopez, lenda do wrestling mundial e cubano, a ilha tem muita força no esporte com 27 no total, sendo 11 ouros. No último Mundial da modalidade, Cuba garantiu quatro vagas olímpicas e ganhou dois ouros e um bronze.

Lopez mostrando o número 4 na mão, os números de ouros olímpicos após a vitória em Tóquio
Mijain Lopez é uma das lendas do wrestling mundial (Foto: Reprodução/Twitter)

Boxe - Esse de longe é o maior esporte cubano. São 41 ouros no total, o que leva o país a ser o segundo no quadro de medalhas do boxe, com 78 no total. Quando se fala de boxe olímpico, Cuba é o primeiro país a vir a cabeça de muitos fãs. Isso porque a exceção de Pequim-2008, a nação do Caribe ganha ouro na modalidade desde Munique-1972.

Atletismo - Outra modalidade que já deu muitas medalhas para Cuba no passado - são 35 medalhas olímpicas na história das olimpíadas, mas que hoje em dia não tem conseguido tantas. Atualmente Cuba vem tendo mais chances nas modalidades de campo, principalmente no feminino.


Atletas


Mijain Lopez (Wrestling) - Considerado um dos maiores wrestlers de todos os tempos, Mijaín chega em Paris-2024 querendo o pentacampeonato olímpico, algo raríssimo em Jogos Olímpicos. Ele foi ouro nos 120kg em Pequim-2008 e Londres-2012 e o grande campeão nos 130kg na Rio-2016 e em Tóquio-2020. Ele é pentacampeão mundial e pan-americano. 

Andy Granda (judô) - Adversário de Baby no +100kg, Andy Granda vem num ótimo ciclo olímpico. Ele é tricampeão pan-americano e foi campeão mundial em 2022, além de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023 na equipe mista e no seu peso. Ele é um dos desafiantes de Teddy Riner e quer calar o público francês. 

Yarisleidis pode trazer uma medalha de ouro para Cuba na canoagem velocidades (foto: ICF Canoe)

Yarisleidis Cirilo (canoagem velocidade) - A jovem canoísta cubana vem dominando a prova C1-200m, com bicampeonato mundial da modalidade. Já com vaga olímpica, Yarisleidis vem como favorita ao ouro em Paris na prova e ainda pode pegar uma segunda medalha no C2-500m, que tem um barco cubano classificado.

Julio Cesar La Cruz (boxe) - lenda do boxe cubano no século, o 'La sombra' vai em busca do seu tricampeonato olímpico para igualar seus ídolos Teófilo Steveson e Félix Savón. Pentacampeão mundial e tetra pan-americano, Julio vem com um dos favoritos ao título olímpico em Paris.

Lázaro Martínez (Atletismo) - Um dos expoentes da ótima geração de triplistas cubanos, Lázaro foi vice mundial em 2023 campeão mundial indoor em 2022. Bons resultados o credenciam para brigar pelo ouro em Paris

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