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Parada das Nações - Estônia



Sigla: EST

Medalhas na história: Ouros: 10 | Pratas: 9 | Bronzes: 17 | Total: 36

Em Tóquio... Ouros: 1 | Prata: 0 | Bronze: 1 | Total: 2

Primeira Participação olímpica – Antuérpia 1920

Maior medalhista olímpico:  Kristjan Palusalu (Wrestling), dois ouros


Localizada no Norte da Europa, a Estônia estreou em Jogos Olímpicos na edição da Antuérpia, na Bélgica, em 1920, dois anos após sua independência da Rússia. Nesta edição, o país conseguiu suas primeiras medalhas olímpicas com Alfred Neuland no levantamento de peso com o primeiro ouro do país. Ainda na edição de 1920, Alfred Schmidt ganhou a prata no mesmo esporte e Juri Lossmann ficou em segundo na maratona.

Kristjian Palusalu, conquistou dois ouros na mesma olimpíada no Wrestling (foto: Estonian World Preview)

A Estônia participou então de todos os Jogos Olímpicos até 1936, edição a qual obteve seu recorde de medalhas, com sete ao todo, sendo dois ouros, duas pratas e três bronzes. Os dois ouros foram conquistados por Kristjan Palusalu, o único na história olímpica a vencer as provas de greco-romana e estilo livre dos pesos pesados no wrestling. Os estonianos terminaram em 13º no quadro geral de medalhas, a melhor colocação do país até os dias de hoje.

PARADA DAS NAÇÕES - ESPANHA

Em 1940 a Estônia é ocupada pela União Soviética e em 1941 invadida pela Alemanha. Três anos depois é ocupada novamente pela União Soviética e tem seu território incorporado. Por causa disso não participa dos Jogos de 1948 realizados em Londres, no Reino Unido. Entre os anos de 1952 a 1988 atletas de origem estoniana competem sob a bandeira da União Soviética. No período de domínio soviético a Estônia teria conquistado 10 ouros.

Com a dissolução da União Soviética em 1991, a Estônia conquista novamente a independência e volta a participar em olimpíadas a começar por Barcelona 1992, na Espanha. Desde então a nação participou em todas as olimpíadas. Volta de Barcelona com duas medalhas, sendo um ouro no ciclismo feminino com Erika Salumae e um bronze na vela masculina. Curiosamente Erika havia sido medalhista de ouro quatro anos antes, competindo pela União Soviética. Em Atlanta 1996 a Estônia compete, mas passa em branco nas medalhas. De lá pra cá o país tem conseguido láureas em todos os jogos.

Sua maior delegação foi a de Pequim 2008 composta por 47 atletas em 13 esportes diferentes. Foi nessa mesma edição que Juri Jaanson se tornou o mais velho medalhista estoniano ao conquistar a prata no remo aos 42 anos, 10 meses e dois dias. Caso algum estoniano suba ao lugar mais alto do pódio, independente da modalidade, receberá do governo um subsídio vitalício de 4.600 euros anualmente.

Em toda a história, a Estônia já ganhou medalhas de ouro no wrestling, atletismo, levantamento de peso, esgrima e ciclismo, além do esqui cross country, no inverno. Remo, boxe, judô, vela e esqui estilo livre também já foram premiados em olimpíadas.

Em Paris, a Estônia já tem sete vagas garantidas até o momento, com quatro no atletismo, uma ciclismo, uma no tiro esportivo e uma na natação.


Esportes fortes


Wrestling - Metade das medalhas de ouro olímpicas de verão da Estônia são provenientes deste esporte. Porém a última vez que a Estônia subiu no lugar mais alto do pódio no wrestling foi em 1936. O jejum quase foi interrompido em 2012, quando Heiki Nabi foi derrotado na final dos 120kg e teve que se contentar com a prata.

Esgrima - O esporte rendeu à Estônia suas duas medalhas em Tóquio 2020. Ouro na equipe da espada feminina e bronze na espada feminina individual.

A Estônia colocou três atletas no top10 do decatlo no último mundial de atletismo (foto: comitê olímpico estoniano)

Atletismo - Segundo esporte de verão mais contemplado da Estônia já rendeu ao país dois ouros, uma prata e três bronzes. Os estonianos se destacaram no lançamento de disco e no decatlo mais recentemente.


Atletas


Julia Beljajeva é uma das principais esgrimistas da Estônia (foto: vehklemisliit.ee)

Júlia Beljajeva (Esgrima) - Campeã olímpica em Tóquio 2020 por equipes na espada, bicampeã mundial em 2013 e 2017 (uma vez individual e outra por equipes) e bicampeã europeia em 2013 e 2016 por equipes. Além disso individualmente possui um título de Grand Prix em 2019 e um título em Copa do Mundo em 2017 e em Paris, é uma das cotadas ao pódio olímpico.

Peeter Olesk (Tiro Esportivo) - Campeão da Copa do Mundo na Índia em 2021, campeão europeu no mesmo ano e bronze no ano seguinte. Foi bronze no Campeonato Mundial de 2022 e prata no ano seguinte. Ele já possui vaga em Paris e deve brigar pelo pódio na olimpíada.

Karel Tilga (Atletismo) - O decatlo da Estônia é fortíssimo e Tilga é o nome de maior destaque do país no último ciclo olímpico, com destaque para o quarto lugar no último mundial com a melhor marca da carreira. Já classificado para os Jogos de Paris, Tilga vai em busca de sua primeira medalha olímpica.

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