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João Chianca revela luta para se recuperar de sequelas de acidente: "Minha perna esquerda sofreu bastante"

Thiago Diz/ WSL


João Chianca, o chumbinho, continua na sua luta para se recuperar de sua grave queda sofrida em Pipeline em Dezembro. Em entrevista para o programa 'Esporte Espetacular" da TV Globo, que passará no próximo domingo, o surfista conta todas os desafios na recuperação do acidente, que o deixou com algumas sequelas:

"Como eu tive uma lesão na cabeça, o meu lado esquerdo foi afetado e a minha perna esquerda sofreu bastante. Não sei exatamente o problema, o neurônio que foi afetado, mas eu perdi bastante força. Hoje em dia consegui recuperar 90% do que a direita é. Mas, se você for chato nesses detalhes de estabilidade, força e potência, você vai sentir a diferença" comentou Chumbinho

O surfista sofreu uma forte queda, batendo com a cabeça em uma barreira de corais e ficando desacordado. Ele revelou que não se lembra de nada do acidente e que após acordar no hospital, ficou sem paladar por uns dias, não sentindo o gosto da comida. dividindo-se entre treinos e fisioterapias, João se vê fora da temporada 2024 da WSL, mas acredita que estará nos jogos olímpicos de Paris, onde ele tem vaga garantida, e espera estar 100% recuperado:

"No início desse ano, eu tinha vontade de estar no Circuito Mundial. Como não pude, essa vontade foi transferida para os Jogos Olímpicos. Cada vez eu quero mais ser um medalhista olímpico, cada dia eu quero mais ir bem nessa Olimpíada, então meus dias estão sendo diferentes do que a gente imaginou lá atrás" comentou.

Por fim, Chianca falou de como tem encarado essa recuperação e como isso o tem ajudado a encarar a vida de outra maneira: "Esse processo me trouxe uma oportunidade diária de ser uma pessoa que eu não conhecia. Quando falo disso, é sobre evoluir diariamente, tendo uma paciência que eu nunca tive. Hoje posso olhar as coisas e saber quando não estou no melhor. Então tenho que baixar a guarda para voltar no outro dia tentando melhorar nem que seja 1% ou 0,1%. É como se você criasse várias versões de você mesmo. Nada como um dia após o outro. Esses altos e baixos mudaram a minha forma de ser e hoje posso dizer que sou um ser humano melhor" finalizou.

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