Últimas Notícias

Parada das Nações - Noruega

À esquerda, fundo azul com texto em branco "Parada das Nações Paris 2024" acima, "Noruega (Norvège) ao centro e o logo do surto abaixo. À direita, foto da delegação norueguesa.

Sigla: NOR

Medalhas na história - Ouro: 61 | Prata: 52 | Bronze: 50 | Total: 163 

Em Tóquio - Ouro: 4 | Prata: 2 | Bronze: 2 | Total: 8 

Primeira participação olímpica - Paris-1900

Maior medalhista olímpico - Otto Olsen (tiro esportivo ), quatro ouros, três pratas e um bronze


Conhecida pela excelente qualidade de vida, paisagens repletas de montanhas nevadas, além de ser um dos melhores lugares do mundo para se observar a aurora boreal, a Noruega é um país em que as paisagens naturais se refletem nos esportes mais bem sucedidos. 

PARADA DAS NAÇÕES -NIGÉRIA

Desde sua estreia em jogos olímpicos em Paris-1900, a nação de pouco mais de 5,5 milhões de habitantes coleciona 163 medalhas em jogos de verão, sendo a vela a modalidade com maior número de conquistas: são 17 medalhas de ouro, 11 de prata e 4 de bronze. As duas primeiras foram de ouro, conquistadas em 1912, no país vizinho, a Suécia. 

Apesar do sucesso na água, é na neve que a Noruega se destaca. Com astros como Ole Einar Bjordalen, Marit Bjorgen, Johannes Thingnes Bo, entre outros, o país é o detentor do maior número de medalhas (408) e de ouros (148) na história dos jogos olímpicos de inverno, além de liderar o ranking de ouros nas seguintes modalidades: esqui cross-country, biatlo, combinado nórdico e salto de esqui. Além disso, já sediou duas edições dos jogos, em 1952, em Oslo, e em 1994, em Lillehammer. Estes números fazem da Noruega o país com mais medalhas olímpicas per-capta. 

Foto de pessoa descendo montanha de neve em esqui ao nascer ou por do sol.
O esporte e a paisagem se misturam na Noruega. Foto: Kristian Nashoug.

Ao longo do século XX, o país também se destacou nos jogos da Antuérpia-1920, quando conquistou 31 medalhas e levou 194 atletas, resultando na melhor campanha e na maior delegação até os dias de hoje. Desde Paris-1900, participou de quase todas as edições olímpicas, exceto Moscou-1980, quando optou por boicotá-la, seguindo posição dos Estados Unidos e se colocando contra a invasão soviética ao Afeganistão.  

Recentemente, em Tóquio, a Noruega conquistou oito medalhas, sendo quatro de ouro (duas no atletismo,  triatlo, vôlei de praia), duas de prata (remo e atletismo) e duas de bronze (vela e handebol). 

Para Paris, o país já classificou 79 atletas, sendo 38 homens e 39 mulheres, nas seguintes modalidades: atletismo, boxe, canoagem, ciclismo, hipismo, handebol, vela, tiro esportivo, natação, taekwondo, levantamento de peso e wrestling. 

Esportes fortes 

Atletismo: esporte que mais trouxe medalhas ao país em Tóquio, o atletismo é a terceira modalidade mais vitoriosa da Noruega em jogos de verão. Em Paris, as provas com maiores chances de ouro são os 400m com barreiras (Karsten Warholm) e os 1500m (Jakob Ingebrigtsen e Narve Gilje Nordås), modalidades em que o país detém os atuais campeões olímpicos. 

Handebol: esporte criado no país vizinho, o handebol tem grande tradição na Noruega. Em Tóquio, o time feminino – bicampeão olímpico – conquistou a medalha de bronze ao bater a Suécia e se classificou para Paris ao conquistar o campeonato europeu disputado em 2022. Na França, está no grupo dos grandes rivais nórdicos, Dinamarca e Suécia, e está na briga pelo pódio da modalidade. Já no masculino, o time ainda segue em busca de sua primeira medalha olímpica e terá forte competição de Dinamarca, França, Espanha e Suécia. 


Imagem foca em Warholm da cintura para cima. O atleta leva as duas mãos a cabeça e tem expressão de completa surpresa, com olhos arregalados e boca aberta.
Cena icônia de Warholm ao ser campeão olímpico em Tóquio quebrando o recorde mundial. Foto: divulgação/AFP

Atletas

Anders Mol e Christian Sørum (vôlei de praia): atual campeã olímpica, a dupla norueguesa fez grande ciclo olímpico, ganhando diversas etapas da Elite 16 – principal competição anual da modalidade. Contudo, em março, Mol sofreu uma lesão no tornozelo e precisou realizar cirurgia, o que pode prejudicar sua participação nos jogos de Paris. 

Karsten Warholm (atletismo): atual campeão mundial e medalhista de ouro olímpico na prova  de 400m com barreiras mais forte de todos os tempos, Warholm chega a Paris como um dos grandes nomes do atletismo e o favorito ao ouro. No entanto, terá competição acirrada do brasileiro Alison dos Santos, Piu, que conquistou o bronze em Tóquio, além de Rai Benjamin (EUA) e Kyron Mcmaster (IVB). O recorde da prova, 45.94s, foi conquistado pelo norueguês no Japão. 

Jakob Ingebrigtsen (atletismo): o atleta de apenas 23 anos já coleciona diversos títulos, entre eles um ouro olímpico, dois campeonatos mundiais e três troféus da Diamond League nos 1500m. No mundial de 2023, em Budapeste, foi superado pelo britânico Josh Kerr e terminou na segunda colocação. Mesmo assim, segue sendo um dos favoritos ao ouro em terras parisienses.  

Solfrid Koanda (Levantamento de pesos) - campeã mundial em 2022, Solfrid não defendeu o seu título em 2023 por não ter conseguido levantar o peso corretamento no arranque. Mas os 272kg levantados no total no europeu do mesmo ano -12kg a mais do que a marca que lhe garantiu o título mundial mostra que ela é uma das favoritas ao ouro na categoria até 87kg em Paris.

0 Comentários

Digite e pressione Enter para pesquisar

Fechar