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Parada das Nações - Peru


Sigla: PER

Medalhas na história: Ouro: 1 | Prata: 3 | Bronze: 0 | Total: 4

Em Tóquio... Ouros: 0 | Prata: 0 | Bronze: 0 | Total: 0

Primeira Participação olímpica – Berlim 1936

Maior medalhista olímpico – Edwin Vásquez (tiro esportivo) com um ouro


A nação andina é a escolhida para a Parada das Nações desse domingo (26), o Peru faz parte da América do Sul e tem uma bandeira com faixas verticais vermelhas nas pontas e uma branca no meio. O país se localiza no coração da Cordilheira dos andes e por isso está sobre ar rarefeito em boa porção do território.

PARADA DAS NAÇÕES - PAÍSES BAIXOS

Além de ser um país presente em olimpíadas, o Peru foi sede dos Jogos Pan-Americanos de 2019, com Lima, capital do país, recebendo o festival esportivo que une as Américas. Após a desistência de Barranquillia, Colômbia, de sediar a edição de 2027, Lima será novamente a capital do esporte no continente, derrotando Assunção, Paraguai, em votação extraordinária.

Edwin Vasquez, o único campeão olímpico da história do Peru (foto: Wikipedia)

Os peruanos tem uma longa lista de edições em sua história olímpica, a estreia oficial foi em Berlim 1936, na Alemanha, e com exceção dos jogos finlandeses de Helsinki, em 1952, participaram desde então. No entanto, um atleta peruano competiu em Paris 1900 e mais tarde, outros dois em 1932, na cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, como independentes, e por isso, não foram reconhecidos pelo COI como atletas peruanos.

O Comitê peruano não tem um equilíbrio em número de esportistas convocados, o recorde nacional foi de 41 atletas, em Londres 1948, na Inglaterra, edição em que Edwin Vásquez conquistou o único ouro do país, na pistola livre 50 metros, do tiro esportivo. O menor contigente foi em Melbourne 1956, na Austrália, com oito. Em 2021, para Tóquio, no Japão, ao todo 35 nomes conquistaram vagas.

Os pódios do Peru são focados no tiro esportivo, com um ouro, de Edwin, e duas pratas, de Francisco Boza na fossa, em Los Angeles 1984, e de Juan Jorge no skeet, em Barcelona, 1992, na Espanha. A prata extra foi conquistada no vôlei feminino em Seul, Coréia do Sul, em 1988, com a geração fez história nos anos 80. As peruanas ainda tem dois quarto lugares na modalidade, em 1968 e 1984.

Para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, na França, os peruanos já garantiram 21 atletas, nos modalidades de atletismo (8), remo (3), surfe (3), vela (2), tiro esportivo (2), badminton (1), esgrima (1) e natação (1). São 15 mulheres contra 6 homens. Na edição francesa, Peru buscará voltar ao pódio olímpico, o que não acontece desde 1992.


Esportes fortes

Surfe - O Peru tem certa tradição no surfe, com Lucca Mesinas liderando a "Peruvian Storm", o país cresceu no esporte e com Lucca conquistou o 5° lugar em Tóquio 2020. Mesinas será o único a repetir participação em Paris, ao seu lado estarão Alonso Correa e Sol Aguirre.

Skate - Apesar de não ter força em todas as categorias do esporte radical, o Peru tem destaque no Street e pode beliscar um pódio, mas precisará de fazer uma olimpíada histórica. Igualando o surfe, ficaram na quinta no Street masculino, com Ângelo Caro, no Japão. Devem levar dois nomes para a disputa na França.

Foto: Reprodução/Facebook/StefanoPeschiera

Vela - A vela peruana é uma aposta de medalha para o país, apesar de apenas 2 velejadores comporem a frota andina em Paris, Stefano Peschiera na ILCA 7 e Florencia Chiarella na ILCA 6, os atletas podem surpreender para subir ao pódio.


Atletas

Stefano Peschiera (Vela) - O velejador da ILCA 7 tem bons resultados em sua carreira, notavelmente o título dos Jogos Pan-Americanos em Santiago, Chile, em 2023, foi um destaque. Em Tóquio 2020, terminou na 25° posição e evoluiu suas campanhas, chegando a quinta posição no ranking mundial. No ano olímpico, alcançou o quarto lugar no Trofeo Princesa Sofia.

Ângelo Caro (Skate) - Atual 28° do mundo no Street masculino, o peruano buscou a 20° colocação no pré-olímpico de Shangai, China, em 2024. No ciclo, o skatista tem como melhor campanha a 13° posição no Campeonato Mundial de Street em Sharjahm(UAE). Apesar de não figurar entre o top-10, terá a chance de superar o 5° lugar histórico em Tóquio.

Lucca Mesinas (Surfe) - O surfista que compete no Challenger Series da Liga Mundial de Surfe (WSL), uma espécie de segunda divisão, ganhou vaga em Paris via Jogos Pan-Americanos e vai surfar nas ondas do Taiti por uma medalha inédita no esporte. Em Tóquio 2020, ficou em quinto lugar, uma marca muito expressiva.

Kimberly Garcia é uma das grandes chances de medalha do Peru na olimpíada (foto: Agencia Andina)

Kimberly Garcia (Atletismo) - Grande nome da marcha atlética do Peru, Kimberly vem de um titulo mundial e um vice na prova em que vai competir em Paris, os 20km e é uma das grandes favoritas ao pódio na próxima olimpíada, que será a terceira da sua carreira.

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