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Surto Lista - As medalhas olímpicas mais inesperadas do Brasil

Wander Roberto/COB


O Brasil tem 150 medalhas olímpicas conquistadas em toda a sua história - Até o momento. E muitas foram conquistadas por favoritos, outras muitas por quem tinham chance de pódios, mas também tivemos outras que ninguém esperava e ela aconteceu. E é dessas que falamos a 30 dias da olimpíada de Paris, relembrando algumas que muitos torcedores não esperavam e deram um gostinho especial quando vimos a bandeira do Brasil no pódio olímpico.

confira abaixo a lista, ordenada cronologicamente. faltou algum nome? diz para gente nos comentários:


- Equipe de Tiro Esportivo, Antuérpia 1920

Os concorrentes das competições de tiro esportivo na olimpíada de Antuérpia devem ter ficado abismados ao ver aquele grupo de brasileiros, sem tradição nenhuma no esporte, conquistando três medalhas olímpicas com armas emprestadas e munição e alvos doados para treinamento. Mas Guilherme Paraense, ouro, Afrânio da Costa, prata e a equipe de pistola de 50m, bronze, mostraram todo o seu talento e conquistaram as primeiras medalhas olímpicas da história do Brasil


- Seleção de basquete masculino, Londres 1948

A seleção de basquete masculino foi para a primeira olimpíada pós II Guerra Mundial sem muitas pretensões. no ano anterior, tinha sido vice-campeão sul-americano, atrás do campeão Uruguai, que estava no mesmo grupo do Brasil na olimpíada.

Arquivo diários associados/BN

Mas a seleção foi irrepreensível na primeira fase, com cinco vitórias em cinco jogos e embalado, só vai parado pela França na semifinal. Na disputa do bronze, uma virada incrível contra o México garantiu o bronze. 


- Marcos Soares e Eduardo Penido, Moscou 1980

A Vela brasileira teve uma atuação incrível em Tallin, que hoje pertence a Estônia. E Marcos Soares e Eduardo Penido foram a prova desse sucesso, pois jovens e sem resultados expressivos até então, dominaram a classe 470 e levaram um ouro inédito para o país. Com o sucesso instantâneo, ganharam o apelido de 'meninos do Rio' após os jogos e nunca mais conseguiram repetir aquelas boas atuações nos mares estonianos


- Rogério Sampaio, Barcelona 1992


Reprodução

Voltando para representar o Brasil após ficar afastado quase dois anos por fazer parte do boicote liderado por Aurélio Miguel, Rogério Sampaio era um ilustre desconhecido em Barcelona quando começou a enfileirar adversários, conquistando vitórias importantes até chegar na decisão olímpica e levar o ouro na categoria meio-pesado, uma das medalhas mais improváveis do Brasil em Barcelona


- Seleção de vôlei masculino, Barcelona 1992

A segunda medalha improvável veio do vôlei, que com um time muito renovado, brilhou em Barcelona. Os jovens Tande, Giovane, Maurício e Marcelo Negrão estavam inspiradíssimos e levaram o Brasil a uma campanha invicta e irretocável pelo o primeiro ouro olímpico do Brasil em esportes coletivos


- Ketleyn Quadros, Pequim 2008

A jovem judoca ia para sua primeira olimpíada por conta da lesão de Daniele Zangrando e na China, brilhou. Após cair nas oitavas de final, ela foi para a repescagem e venceu todas as suas lutas, se tornando a primeira brasileira a subir em um pódio olímpico em uma modalidade individual


- Thiago Pereira, Londres 2012


Sátiro Sodré/AGIF

Apesar de ser o Mr. Pan, Thiago Pereira não conseguia transformar o seu domínio no continente em medalhas olímpicas por conta da fortíssima concorrência. Até que ao chegar em uma final em uma prova que não era a sua especialidade, Thiago fez a prova da sua vida, superando a já lenda  Michael Phelps e Kosuke Hagino para ficar uma super inesperada medalha de prata, a única da carreira do brasileiro


- Thiago Braz, Rio 2016

Com o status de promessa que ainda não tinha vingado, Thiago Braz foi como outsider para a disputa olímpica do Salto com vara. E competindo em casa, Thiago cresceu tanto de rendimento, que foi avançando, avançando e ameaçando o então favoritos Renaud Lavillenie, que ocmeçava a receber muitas vaias enquanto o Brasileiro era ovacionado pela torcida. O apoio foi tanto que Braz conseguiu o improvável - salta a 6,03m quebrando o recorde olímpico e ficando com o ouro inédito na prova


-Maicon Andrade, Rio 2016

Maicon ficou com a vaga que a CBTKd tinha destinado a Anderson Silva, que desistiu de se aventurar no taekwondo meses depois após o anúncio. Até então sem muitos resultados relevantes, Maicon competiu bem e com a chegada de seu algoz Issofou de Níger na final, ele pode disputar a repescagem e conseguir uma medalha de bronze bastante inesperada


- Laura Pigossi, Luisa Stefani, Tóquio 2020


Gaspar Nóbrega/ COB

Confirmadas em Tóquio poucos dias antes do início da olimpíada por conta de desistências das adversárias, Laura Pigossi e Luisa Stefani fizeram um grande campeonato, derrubando favoritas e só caindo na semifinal. Na disputa do bronze, uma virada épica contra a dupla russa fez o tênis brasileiro conquistar a primeira medalha olímpica de sua história

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