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19 DIAS PARA AS OLIMPÍADAS! Vamos falar da gigante do esporte brasileiro Aída dos Santos!

 



Faltam apenas 19 dias para Paris e hoje vamos falar da ídola do salto em altura, dona do melhor resultado de uma mulher brasileira em olimpíadas por 32 anos, Aída dos Santos:


Nome: Aída dos Santos Menezes
Local e data de nascimento: Rio de Janeiro (RJ), 1º de março de 1937


Olimpíadas:

  • Tóquio 1964 - 4º lugar
  • Cidade do México 1968 - 20º lugar


Principais conquistas:

  • Ouro nos Jogos Sul-Americanos de Lima em 1961
  • Ouro nos Jogos Ibero-Americanos Madrid 1962
  • Bronze nos Jogos Pan Americanos de Winnipeg em 1967 e de Cali em 1971
Foto: Reprodução/COB



Você sabia?

  • Aída cresceu no morro do Arroz em Niterói e teve que trabalhar desde cedo para ajudar na renda da família
  • Além de atleta, Aída é geógrafa, pedagoga e professora de educação física
  • Fã de vôlei, Aída não conseguiu seguir no esporte. Anos depois sua filha Valesquinha foi campeã olímpica em Pequim-2008 com a seleção feminina de vôlei.
  • Aída foi a terceira mulher negra brasileira a disputar uma olimpíada: Melânia Luz em Londres-1948 e Wanda dos Santos em Roma-1960 foram as duas primeiras.
  • Aída competiu pelo Vasco, mas foi pelo Botafogo, seu clube de coração, que ela passou mais tempo.
  • Aída conta que o Comitê Olímpico do Brasil não queria levá-la a Tóquio por ser a única mulher negra do Brasil
  • Aída começou a praticar atletismo para que tivesse carona para casa de sua amiga que também era atleta
  • Seu pai não apoiava a decisão de se tornar atleta por conta da pouca remuneração
  • Em Tóquio, esteve sozinha competindo sem técnico e nem médico. Quando sentiu o tornozelo na fase classificatória, um médico da delegação cubana a ajudou fazendo uma 'bota' com esparadrapo e dando condições para disputar a final
  • O quarto lugar de Aída dos Santos ficou como om uma melhor resultado de uma mulher brasileira em olimpíadas por 32 anos. Até o ouro e a prata de Jaqueline e Sandra e Mônica e Adriana, respectivamente.
  • Aída conta que, ao chegar ao Brasil, recebeu flores e um convite para desfilar em carro de bombeiros. “Eu disse que não queria nada daquilo. Deviam ter feito isso antes, ninguém me deu apoio antes, agora quem não queria nada disso era eu”, disse.
  • Na cidade do México-68, Aída ficou em vigésimo lugar no pentatlo - prova que não existe mais no atletismo.
  • Em 2006, Aída recebeu o Troféu Adhemar Ferreira da Silva, no Prêmio Brasil Olímpico, do Comitê Olímpico do Brasil, e em 2009, foi agraciada com o Diploma Mundial Mulher e Esporte, uma premiação especial do Comitê Olímpico Internacional.  
  • Recentemente, Aída deu nome ao mais novo complexo de atletismo em Niterói, inaugurado em um GP Brasil

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