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| Sátiro Sodré/SS Press/ CBDA |
A nadadora Ana Carolina Vieira se pronunciou pela primeira vez após sua exclusão dos Jogos olímpicos por indisciplina. Em vídeos em suas redes sociais a atleta disse estar em Portugal, se defendeu da acusação e disse ter feito uma denúncia de assédio ao COB:
"Não consegui falar com ninguém. Me mandaram falar com os canais do COB, mas como vou entrar em contato com os canais do COB se já fiz uma denúncia e nada foi resolvido, de assédio dentro da seleção"
Ana não deu detalhes de como foi esse assédio, e disse que recorrerá a um advogado para tratar da situação e assim falar tudo publicamente: "Estou bem, estou triste, nervosa, não sei. Mas estou com coração em paz. Sei do meu caráter e da minha índole. Isso que importa. Espero poder defender a natação brasileira e feminina. Contem comigo. Só peço um tempo e um pouco de paciência. (...) Não consegui contato com ninguém a partir do momento que sai da sala que anunciaram que eu estava fora por causa das más condutas. Vou provar que não tive má conduta nenhuma. "
Ana também reclamou, porque teve que sair sem falar com ninguém e nem arrumar sua mala direito, se sentindo desamparada: "Sai de lá, deixei meus materiais, não sabia o que fazer. Minhas coisas estão lá. Fui para o aeroporto de short. Tive que abrir minha mala toda no aeroporto. Estou em Portugal, vou para Recife, para depois ir para São Paulo. Estou desamparada, não tive acesso à nada e falar com ninguém."
CBDA explica expulsão
Em entrevista coletiva, Gustavo Otsuka, chefe da natação em Paris, disse que a expulsão não se deveu somente ao passeio sem autorização, em que eles sofreram advertência sem questionar. Ana foi expulsa pelo agravante dela ter tido uma reação agressiva por conta da mudança do revezamento 4x100m feminino
"A única forma que a gente colocou sobre a agressividade foi durante as conversas sobre as mudanças no revezamento. Foi nesse momento e nesse período que achamos por bem levar à comissão disciplinar essa situação e as condições dentro do que o próprio regulamento exige" explicou Gustavo
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