Foto: Fábio Souza/CBF |
Em 15 de outubro do ano passado, a atacante Kerolin sofreu uma séria lesão em jogo do seu time, o North Carolina Courage, contra o Washington Spirit pela Liga dos EUA – uma ruptura no ligamento cruzado anterior (LCA) do joelho direito. Viu ali o risco iminente de ficar fora das Olimpíadas de Paris, mas não se deixou vencer pelo abatimento.
Naquele momento, o prazo estipulado para que voltasse às atividades era de seis a oito meses. Com força de vontade, a ajuda de vários profissionais e um trabalho intenso no clube, Kerolin conseguiu se recuperar e retornou recentemente aos treinos do North Carolina Courage.
Sabia, porém, que sua ida aos Jogos Olímpicos de Paris era uma incógnita, embora se mantivesse confiante. “Mas eu já estava me preparando também para um “não”, pois a lesão era de longo período de recuperação”, contou.
“No dia da convocação, vivi um momento muito emocionante quando o Arthur (Elias) leu o meu nome. Sou muito grata a ele e também tenho que agradecer muito às minhas companheiras de clube, ao Mike Young e ao Mario Luigi (respectivamente preparador físico e diretor de Reabilitação ao Esporte do North Carolina Courage) e também à minha família, e em especial aos meus pais, Anderson e Tati, sempre me apoiando.”
Eleita a melhor jogadora da Liga Feminina dos EUA em 2023, Kerolin já está totalmente adaptada à rotina de treinos em Teresópolis (RJ) com suas colegas de Seleção. E, assim como elas, vive agora a expectativa de disputar as Olimpíadas de Paris.
“Cheguei aqui um pouco nervosa e emocionada. Mas, com o passar dos dias, a gente tem assimilado cada vez mais o que o Arthur nos pede, com o foco voltado para o nosso grande objetivo. Tive tranquilidade e virei a chavinha. Estou aqui para ajudar esse grupo, é um coletivo, uma unidade, todos querendo botar uma estrela na camisa amarela.”
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