Os Jogos Olímpicos na televisão
brasileira: 2020 – Bandsports
Narração: Álvaro
José, Oliveira Andrade, Carlos Fernando, Isabelly Morais, Ivan Bruno, Pedro
Marteli, Napoleão de Almeida, Rodrigo Bitar
Comentaristas: Fábio
Piperno, Bernardo Ramos, Rai Monteiro (futebol masculino), Alline Calandrini e
Milene Domingues (futebol feminino), Marcelo Negrão (vôlei masculino), Fofão
(vôlei feminino), Jacqueline “Jackie” Silva (vôlei de praia), Thiago Blum e
Luiz Pinga (surfe), Marcelo Soufia (ginástica artística), Flávio Saretta (tênis
masculino), Dadá Vieira (tênis feminino), André Domingos e Cleberson Yamada
(atletismo), Fábio Vanini (handebol), Henrique Guimarães e Douglas Vieira
(judô), Matias Boledi (remo), Vit Vanicek (canoagem de velocidade), Dayane
Camilo (ginástica rítmica), Maria Elisa Tanaka (softbol), Ricardo Prado e
Flávia Delaroli (natação), Sandro “Mineirinho” Dias (skate), Bia e Branca Feres
(nado sincronizado)
Repórteres: Glenda
Kozlowski, Thiago Kansler, Caio Cappato e Marcelo Rozenberg
Apresentação:
Glenda Kozlowski, Elia Júnior, Renata Saporito, Maurício Barros, Juliana
Yamaoka, Thomaz Rafael, Cristiane Dias, Isabela Ayami, Eduardo Castro
O Bandsports estava muito otimista com as perspectivas
para Tóquio-2020. No primeiro ponto, pela própria situação do Grupo
Bandeirantes: após alguns anos saneando dívidas, o grupo de mídia paulista
voltava a estar em situação mais controlada. O segundo ponto decorria do
primeiro: podendo ousar mais, o Bandsports (e a própria Bandeirantes) tiraram
partido disso – a prova foi conseguir convencer a Liberty Media da
confiabilidade dos veículos e da maior flexibilidade deles em relação a
licenças, trazendo de volta os direitos de transmissão do Campeonato Mundial de
Fórmula 1 após 41 anos. Sem contar a parceria com a CONMEBOL, no futebol,
fornecendo a equipe que trabalha nos jogos das competições sul-americanas na
CONMEBOL TV, serviço de canais à la carte da confederação, criado e lançado
após o rompimento com o Grupo Globo, em 2020. E, finalmente, a reativação de
duas marcas históricas bandeirantinas, no fim de semana, na “emissora-mãe”
Bandeirantes: o Band Esporte Clube,
aos sábados, e o Show do Esporte, aos
domingos.
Finalmente, o terceiro ponto que animava bastante o
Bandsports para os trabalhos olímpicos era a própria manutenção da tradição
esportiva do canal – incluindo a “mãe” Band. Tanto que vários comentaristas já
estavam reservados para os trabalhos e as viagens a Tóquio, logo no começo de
2020. Muitos deles, inclusive, já velhos conhecidos dos espectadores do canal
esportivo do Grupo Bandeirantes: André Domingos para o atletismo, Marcelo
Negrão para o vôlei, Flávio Saretta para o tênis, todos eles seriam membros do
que já era chamada “Seleção Bandsports”. Sem contar aqueles que, talvez, sejam
os grandes símbolos do Bandsports (e do histórico respeitável da emissora no
filão): Elia Júnior e Álvaro José, obviamente confirmados para mais uma edição
de Jogos.
Veio a pandemia. Cortou boa parte dos investimentos,
por força das circunstâncias. Boa parte dos nomes que viajariam a Tóquio
tiveram de ficar no Brasil, para não se sujeitarem a riscos. Alguns nomes que
eram esperados para os comentários em 2020 ficaram de fora da equipe em 2021:
Daniele Hypólito, por exemplo, que estava entre os nomes de comentaristas
previstos para o canal no início do ano passado, já não foi considerada neste
ano (primeiro, pela participação no Power
Couple da TV Record; depois, por ter ido para os trabalhos no Grupo Globo).
Entretanto, o Bandsports seguiu a mesma linha já
preconizada no ano passado, por seu diretor comercial, Alexandre Barsotti, ao UOL: “Vamos ter programas e entrevistas”. Mais do que
isso: se era impossível abrir mais um canal na grade, a promessa era dividir as
24 horas de programação entre 12 horas de competições olímpicas, entre a noite
e o fim da manhã, e 12 horas de programas para a repercussão do que se vira em
Tóquio. Promessa plenamente cumprida, com a colaboração de nomes que
fortaleceram a equipe bandeirantina que trabalharia nos Jogos.
O principal nome a vir, talvez, tenha sido Glenda
Kozlowski. Desde a polêmica experiência como narradora das provas de ginástica
artística no Rio-2016, pela Globo, seu espaço foi diminuindo nos canais daquele
grupo. Até que, em 2019, com o fim de seu contrato, a apresentadora carioca
preferiu deixar a casa em que ficara por 23 anos. Em dezembro daquele ano,
acertou com o SBT, no malogrado projeto de um reality show esportivo (“Uma vida, um sonho”), mas desacertos a
fizeram largar o canal em junho do ano passado. Porém, o carisma inegável de
Glenda na condução de programas esportivos atraiu a Band. E ela chegou ao
canal, em setembro do ano passado, para ser um dos rostos do Show do Esporte.
Outro grande nome a auxiliar nos programas olímpicos
do Bandsports seria Cristiane Dias. Outra a deixar a Globo/o SporTV – no caso,
em setembro de 2019 -, a gaúcha passou algum tempo trabalhando em projetos
alternativos. Também teve uma passagem rápida em outra emissora – a CNN, na
qual seria supostamente o rosto dos noticiários esportivos, para onde foi em
março de 2020 e da qual saiu em setembro. A tevê parecia longe do horizonte de
Cristiane, mas a Band se interessou... e ela chegou, no começo deste 2021, se
notabilizando principalmente no comando do Band
Esporte Clube.
Falando em apresentadores, eles fazem lembrar outro trunfo
que o Bandsports pôde ostentar, indo até além do que Globo/SporTV fizeram.
Graças à vacinação, três estandartes do Bandsports na frente das câmeras foram
escolhidos para estarem em Tóquio, em trabalhos liderados pelo diretor de
jornalismo (e diretor do núcleo esportivo do Grupo Bandeirantes), Denis
Gavazzi, egresso da ESPN, onde tivera longa experiência como um dos
braços-direitos de José Trajano, nos tempos deste como diretor de jornalismo.
Claro que Álvaro José foi um dos nomes certos em
Tóquio: após passar a quarentena em constante trabalho, sendo rosto visível em
programas como o Maratona Bandsports
(acompanhando a preparação dos atletas olímpicos brasileiros), “Alvinho” foi
cuidado pela direção da emissora. Vacinado, cumprindo isolamento rigoroso,
ganhou um prêmio valioso: pôde viajar à capital japonesa para fazer a 11ª
cobertura olímpica de sua carreira. Lá,
Álvaro faria o habitual, permitido pela respeitadíssima experiência que tem nos
Jogos: simbolizaria o Bandsports, daria voz às cerimônias de abertura e
encerramento, seria o locutor mais prestigiado das provas de natação e
atletismo.
Mais um passo no grande objetivo que tem a essa altura da carreira. Objetivo citado por ele em entrevista ao UOL, já na cidade-sede: estar em Los Angeles-2028, 44 anos depois de sua primeira experiência olímpica na cidade norte-americana, também pelo Grupo Bandeirantes. “É difícil chegar lá, mas encerraria minha carreira com a chave de uma pirâmide de ouro”. Seja como for, só a foto postada no perfil de Cléberson Yamada, um dos comentaristas do atletismo olímpico no Bandsports, também presente em Tóquio, já impunha o tamanho do respeito que Álvaro José Paes Leme de Abreu ganhou por seus trabalhos olímpicos: de Moscou-1980 a Tóquio-2020, onze credenciais penduradas no pescoço do jornalista paulistano.
Álvaro José (à
esquerda, ao lado de Cléberson Yamada) se protegeu da COVID-19, o Bandsports
planejou... e o “Sr. Olimpíada” emplacou sua 11ª cobertura de Jogos no local
(Instagram/Cléberson Yamada)
Se Álvaro José era presença garantida em Tóquio, Elia
Júnior era mais um nome do Bandsports a evocar os gloriosos tempos da era
“Canal do Esporte”. Titular do Primeiro
Tempo Bandsports, o noticiário matinal do canal, Elia também passou pelo
mesmo processo destinado aos raros escolhidos para serem enviados a Tóquio:
vacinação, quarentena rigorosa antes da viagem para minimizar os perigos de
infecção pelo novo coronavírus, e rumar ao Japão. Nos Jogos, o paulistano não
seria só apresentador. Seria constante repórter a falar com os brasileiros nas
zonas mistas – no futebol (masculino e feminino), no skate, no surfe. E ao lado
de Álvaro José, como podia se jactar nas propagandas, Elia faria do Bandsports
“o único canal a ter representantes in
loco na cerimônia de abertura”.
Entre os narradores, também merecia citação especial
um nome que viveria em Tóquio-2020 novo ápice em sua carreira. A mineira
Isabelly Morais já se acostumava à locução desde a oportunidade recebida na
Rádio Inconfidência, do estado natal. Despontou nacionalmente ao ser uma das
três narradoras escolhidas pelo FOX Sports, via projeto “Narra Quem Sabe”, para
trabalhar no canal durante a Copa de 2018 – Isabelly foi a primeira mulher a
narrar um gol em Copas do Mundo na televisão brasileira, inclusive. Ficou até
mais versátil ao migrar para São Paulo: não só era narradora, mas também
repórter – preferencialmente na rádio Bandeirantes – e até produtora, sem
aparecer em vídeo ou áudio.
Entre os comentaristas (todos trabalhando dos estúdios
em São Paulo), dois nomes se faziam notar, pelo entrosamento que já tinham com
a narradora recém-supracitada. Milene Domingues já era nome de longos serviços
prestados (e longa visibilidade também) ao futebol feminino; assim como Alline
Calandrini, ex-zagueira (com passagens por Santos e Corinthians), que aprimorara
seu talento para a mídia durante a recuperação de uma lesão do joelho, ao
cursar a faculdade de Jornalismo. Milene e Alline – conhecida popularmente como
“Calan” –, ambas com passagens pela Seleção, já estavam há muito acostumadas às
transmissões do Campeonato Brasileiro feminino, com Isabelly Morais narrando. E
obviamente, o trio estaria unido nas transmissões dos jogos da Seleção
Brasileira de mulheres.
No mais, o Bandsports teria alternância nos
comentários entre nomes habituais do canal e nomes habituais em coberturas
olímpicas, ainda que por outros canais. No primeiro grupo estariam nomes
principalmente ligados ao futebol masculino (Fábio Piperno, Rai Monteiro e
Bernardo Ramos, todos participantes assíduos dos programas de debates do
canal), assim como Flávio Saretta e Andréa “Dadá” Vieira, nomes habituais nos
comentários dos torneios de tênis – Saretta no masculino, “Dadá” no feminino. A
mesma coisa valia para Marcelo Negrão, habitualmente presente nas transmissões
do Bandsports para campeonatos de vôlei (como a transmissão do Campeonato
Italiano masculino). Para Danilo Castro, comentarista habitual da Euroliga
masculina de basquete, a postos para comentar o bola-ao-cesto em Tóquio. E para
Henrique Guimarães, também nome ao qual o Grupo Bandeirantes recorria bastante
quando o assunto era judô, indo para sua segunda cobertura olímpica seguida na
emissora paulistana, vindo do Rio-2016.
Já nos comentaristas acostumados a coberturas
olímpicas em outros canais, Fofão vinha da passagem pelo SporTV em 2016 para
comentar o vôlei feminino. Após trajetória por vários canais distintos
(Manchete, em Seul-1988; ESPN, em Sydney-2000 e Pequim-2008; e Globo, em
Atenas-2004), Ricardo Prado parava no Bandsports para comentar a natação no
Centro Aquático, assim como Flávia Delaroli, egressa de outras coberturas pela
ESPN (Londres-2012 e Rio-2016). Douglas Vieira, com experiência de comentar o
judô pela ESPN em Sydney-2000, faria parceria com Henrique Guimarães para as
lutas no Budokan. E um novato seria merecedor de atenção nos comentários do
skate, novato no programa olímpico: Sandro Dias, o “Mineirinho”, de tanta fama
no início dos anos 2000.
E a cobertura do Bandsports seria arrematada com dois
noticiários/debates – um pela tarde (já na manhã de Tóquio), outro pela manhã (noite
no horário japonês). Os nomes eram até óbvios, assim como os apresentadores. No
“Bom Dia Tóquio”, por volta das 17h15, Carlos Fernando e Cristiane Dias teriam
parceria com vários comentaristas para debater as perspectivas do que viria por
aí no dia olímpico. Aí, as transmissões das competições dominavam noite,
madrugada e começo da manhã. Ao meio-dia, começava o “Boa Noite Tóquio”,
avaliando o que tinha ocorrido nas competições, com outra dupla habitual do
canal esportivo do Grupo Bandeirantes: Thomaz Rafael e Renata Saporito.
Finalmente, o programa habitual dos esportes olímpicos da emissora tinha a
tarde toda para si: das 14h às 17h, o Maratona Bandsports tinha a dupla
Juliana Yamaoka-Maurício Barros mediando mais debates, também com os
comentaristas – e até entrevistando medalhistas brasileiros em Tóquio.
Maurício, em especial, merecia destaque: vindo de trajetória na imprensa
escrita (fora diretor de redação da revista Placar), com passagem como
comentarista esporádico em programas da ESPN, ali começava a se experimentar
como apresentador.
Todavia, na hora da cerimônia de abertura, em 23 de
julho, no Estádio Nacional de Tóquio, as vozes do Bandsports vieram de dois enviados
a Tóquio. Elia Júnior e Álvaro José colocavam mais uma cerimônia em seus
currículos mais do que respeitáveis – e em tempos de restrições persistentes
pela pandemia de COVID-19, mostravam saber o tamanho do privilégio. Elia
expressou isso, na transmissão: “Não queria estar em mais nenhum lugar além
daqui”.
Antes mesmo disso, uma gafe já entrou para o anedotário das coberturas olímpicas. No “Bom Dia Tóquio” de 22 de julho, Isabela Ayami comentava sobre os treinos do sérvio Novak Djokovic com o britânico Andy Murray, às vésperas do torneio de tênis no parque de Ariake. E digamos que Isabela se exaltou um pouco ao descrever a irritação de “Djoko”, para risos de Carlos Fernando e Cristiane Dias...
e ficou O QUÊ? #TóquioNoBandsports pic.twitter.com/NowAc77KEl
— valeSFmidia 📺: TV Brasileira (@valeSFmidia) July 22, 2021
Disputas olímpicas começadas em Tóquio, coube à dupla
Rodrigo Bitar e Pedro Martelli despontarem na narração, se destacando em mais
esportes. Bitar começou dando voz aos primeiros grandes momentos brasileiros em
Tóquio, sendo dele a locução para as duas pratas no skate street (Rayssa Leal
no feminino, Kelvin Hoefler no masculino). Mas seria de Pedro Martelli a voz da
primeira apoteose brasileira: o ouro de Ítalo Ferreira no surfe masculino, nas
ondas de Tsurigasaki.
Se estava lá pelo Bandsports, in loco, claro que Álvaro José estaria como a voz do canal em momentos decisivos envolvendo brasileiros. Ainda mais se fossem em atletismo e natação, esportes nos quais a narração do jornalista paulistano seria preferencial. E “Alvinho” teve a sorte que um profissional já reconhecido costuma ter: voltou a narrar medalhas brasileiras. No atletismo no Estádio Nacional, ele descreveu os bronzes de Alison “Piu” dos Santos nos 400m com barreiras, e de Thiago Braz no salto com vara. E na natação, Álvaro narrou mais dois bronzes – Bruno Fratus nos 50m livres masculinos, Fernando Scheffer nos 200m livres masculinos. Medalhas que reforçaram seu status de jornalista brasileiro com mais narrações (47) de medalhas olímpicas de compatriotas, segundo levantamento de Icaro Joathan, do site “Bolha Olímpica”, feito logo após Tóquio. Uma marca das mais merecidas, para um jornalista que dispensa apresentações em Jogos Olímpicos.
Álvaro José, em sua 11ª Olimpiada, de Tóquio pic.twitter.com/3xIg1wXqrW
— Caio Cappato (@caioccappato) July 27, 2021
(Vídeo
do perfil de Caio Cappato, repórter do Bandsports, no X/Twitter, para a
narração de Álvaro José na final dos 200m livres da natação masculina, nos
Jogos Olímpicos de Tóquio, em 27 de julho de 2021, vencida pelo britânico Thomas
Dean, com o brasileiro Fernando Scheffer levando a medalha de bronze)
Até mesmo onde não poderia transmitir, o Bandsports
deu um jeito – irregular, mas deu. Em 28 de julho de 2021, durante o Brasil 3x1
Arábia Saudita na fase de grupos do torneio masculino de futebol, Elia Júnior e
um cinegrafista entraram numa das quadras do complexo de Ariake, para
acompanharem as quartas de final do torneio de tênis de duplas femininas, em
que Laura Pigossi e Luisa Stefani encaravam as norte-americanas Jessica Pegula
e Bethanie Mattek-Sands. Estaria tudo certo... se o Bandsports não estivesse
transmitindo um evento cujo sinal oficial da OBS (Olympic Broadcast System, a
emissora oficial dos sinais de transmissão das competições) não havia sido
comprado pela emissora – sim, mesmo com os direitos dos Jogos, é necessário
comprar tais sinais adicionais. Elia Júnior até reportou alguns momentos da
partida, mas logo a OBS soube, obviamente forçando a dupla do Bandsports a
parar com a transmissão “pirata”, conforme relato de Demétrio Vecchioli, do UOL. Pelo menos, regularizada a situação, o Bandsports
pôde mostrar normalmente o bronze da dupla brasileira, com Eduardo Castro e
“Dadá” Vieira sendo a dupla que reportou a primeira medalha olímpica do tênis
brasileiro, nos 2 sets a 1 na dupla do Comitê Olímpico Russo (Veronika
Kudermetova e Elena Vesnina).
Talvez, aliás, o Bandsports tenha compartilhado grandes momentos olímpicos do Brasil em Tóquio entre seus narradores como nenhuma outra cobertura fez, há três anos. Napoleão de Almeida deu voz ao bicampeonato olímpico brasileiro no futebol masculino, narrando com os comentários de Fábio Piperno o 2 a 1 na Espanha. Carlos Fernando e Marcelo Soufia formaram a dupla que acompanhou a apoteose de Rebeca Andrade na ginástica artística, com o ouro da paulista de Guarulhos na trave e a prata no individual geral. E Ivan Bruno deu voz aos dois bronzes brasileiros do judô (Daniel Cargnin no peso até 66kg masculino, Mayra Aguiar no peso até 78kg feminino), além de mostrar a emoção ao lado de Cláudio Aires, no ouro até surpreendente que Hebert Conceição arrancou no peso médio do boxe masculino, nocauteando o ucraniano Oleksandr Khyzhniak quando a prata parecia inevitável.
Os Bastidores da emocionante Conquista do Ouro de Hebert Conceição no @bandsports . Alô @limaalef a galera que tanto pediu, tá aqui!
— Ivan Bruno (@ivanbrunonarra) August 7, 2021
Uma linda celebração ao nocaute e reviravolta histórica na Final Olímpica do Boxe.
Narrei no @bandsports com Claudio Aires.#ToquioNoBandsports pic.twitter.com/whLJh1Sz4t
(Vídeo
do perfil de Ivan Bruno, narrador do Bandsports, no X/Twitter, para a narração
da medalha de ouro de Hebert Conceição no peso médio do boxe masculino, nos
Jogos Olímpicos de Tóquio, em 7 de agosto de 2021, com o comentário de Cláudio
Aires)
O prestígio e a tradição do Bandsports também se fizeram sentir nas entrevistas do Maratona Bandsports olímpico – como falar com Kelvin Hoefler, em 4 de agosto, quando ele já estava de volta ao Brasil, curtindo a prata no skate street masculino.
"Nós chegamos no ápice do esporte", afirma @kelvinhoefler
— BandSports (@bandsports) August 4, 2021
Medalhista de prata na categoria street comentou sobre a importância de ver o skate participando do programa olímpico#TóquioNoBandsports #JogosOlímpicos #Tokyo2020 #KelvinHoefler #Skate #Skateboarding pic.twitter.com/IGpvSOd8nx
(Vídeo
do perfil do Bandsports, no X/Twitter, para a entrevista com Kelvin Hoefler,
prata no skate street masculino, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, dentro do
programa “Maratona Bandsports”, com apresentação de Maurício Barros e Juliana
Yamaoka e comentários de Sandro Dias, em 4 de agosto de 2021)
E a cerimônia de encerramento, novamente com a
dupla Álvaro José/Elia Júnior no Estádio Nacional de Tóquio em 8 de agosto de
2021, foi um fecho digno de uma cobertura que manteve inquestionável a tradição
do Grupo Bandeirantes em esportes olímpicos. Ainda que, daquela vez, somente no
seu “filhote” esportivo.
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