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Coluna Buzzer Beater - Voltaremos a sorrir com o basquete?

FIBA/Divulgação


Amanhã a seleção masculina de basquete começa a decidir o seu futuro no pré-olímpico de Riga, Letônia. A seleção que teve a volta de Aleksandr Petrovic, que reassumiu a seleção de última hora após a demissão de Gustavo de Conti busca voltar a sorrir e classificar para a olimpíada. Mas será que conseguiremos?

Sobre o nosso elenco, acredito que estamos com o que temos de melhor. Bruno Caboclo e Yago - que joga muito, mas sua situação física preocupa - já são realidades e são os craques da seleção; Raulzinho, Georginho e lendário Marcelinho Huertas são armadores acima da média; Gui Santos e Mãozinha são nomes que foram bem quando acionado na NBA; Didi busca ser enfim, o defensor implacável de perímetro tão necessário; Vitor Benite agora tem nova função, como gatilho nos momentos decisivos; Leo Meindl, que sempre tem mostrado muita disposição nos dois lados da quadra. Um elenco bem equilibrado e se der liga, faremos um bom papel no pré-olímpico

Também demos sorte em um sorteio (finalmente!). Não temos que encarar Eslovênia de Luka Doncic, Grécia de Giannis Antetokoumpo (que devem se digladiar pela vaga olímpica), Lituânia e Domantas Sabonis, Espanha de Rudy Fernandez e irmãos Hernangomez, que seria bem pior de passar do que a Letônia. 

Mas isso não significa que iremos passar fácil. A seleção letã mostrou no último mundial que é muito aplicada taticamente e com um forte jogo coletivo - que o Brasil sentiu na pele - e jogando em casa, é o favorito a levar esta vaga. Mas temos chances.

Isso claro se passarmos por Montenegro, que tem como principal astro Nikola Vucevic, que como torcedor dos Bulls posso garantir que ele é bom no ataque e em rebotes ofensivos, mas não defende nem ponto de vista; e Camarões, que sem Pascal Siakam parece um confronto que podemos vencer se estivermos atentos.

Na semifinal, provavelmente deveremos enfrentar a Geórgia, que tem bons valores como o cestinha Tornike Shengelia, os pivôs Goga Bitadze e Sandro Mamukelashvili , que jogam na NBA, e nosso trabalho defensivo deverá forte para conter esse trio.

Na decisão, superar a Letônia em um jogo de alto nível é a chave. Caboclo não pode ficar carregado de faltas cedo - como foi no mundial e que foi um fator determinante para a derrota brasileira - e Yago e Raulzinho terão papel fundamental para rodar bem o jogo e tentar quebrar a boa defesa letã.

Não será fácil. Não somos favoritos. Mas assim como o pré-olímpico de 2021, temos chances. E neste torneio de tiro curto, a seleção terá que ter pouquíssimos momentos ruins nas partidas, principalmente se chegar na decisão. Mas devemos acreditar, que é possível. Mas sempre com pé atrás, devido aos (muitos) momentos de frustração na história recente do basquete brasileiro.



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