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Diogo Soares cai duas vezes no cavalo com alças e termina em 23º na final do individual geral

 

Diogo Soares termina individual geral em penúltimo lugar. Foto: Ricardo Bufolin/CBG

Na segunda final olímpica consecutiva do individual geral masculino, Diogo Soares começa bem, chega a ficar no top-10 durante a prova, mas as quedas no cavalo com alças prejudicaram o desempenho do brasileiro. Ele terminou a prova na penúltima posição com somatório de 78.698.

Na fase classificatória, Diogo Soares ficou em décimo nono (81.999) e tentou melhorar a nota na final com execuções mais difíceis. O ginasta de 22 anos, atleta do Flamengo, participa da segunda Olimpíada da carreira. Em Tóquio, ele ficou em 20º nesta mesma prova.

A briga por medalhas🥉🥈🥇

Os atletas da China e Japão eram favoritos para compor o pódio, com Boheng Zhang (CHI) com a melhor nota classificatória (88.597). Mas o chinês teve problemas na apresentação do solo e chegou a figurar, durante a final, fora do top-10, se recuperou e voltou para a briga na última rotação. 

Shinnosuke Oka (JPN) e Ruoteng Xiao (CHN) foram consistentes durante toda a final e brigaram pela medalha de ouro. Daiki Hashimoto (JPN), atual campeão olímpico, caiu no cavalo com alças e tirou 12.966. Durante a prova, chegou a ficar fora do top-20, mas o japonês também se recuperou e terminou em 6º.

Com a decisão apenas na última rotação, a medalha de ouro ficou com Shinnosuke Oka, do Japão (86.832). A prata e o bronze ficaram com a China, com Boheng Zhang (o melhor atleta nas argolas e na barra fixa) em uma excelente recuperação (86.599) e, fechando o pódio, Ruoteng Xiao (86.364).

Confira como foi a prova do único brasileiro na final

Salto – 14.500 (+0.300)
Diogo Soares apresentou um salto com dupla pirueta e meia. A nota de dificuldade partiu de 5.200, a nota de execução foi 9.300 e melhorou a nota da classificatória.

Diogo Soares na primeira rotação da final. Foto: Ricardo Bufolin/CBG

Paralelas – 13.733 (-0.200)
O ginasta decidiu por uma série com uma execução lenta, mais forte que nas classificatórias. Na saída, Diogo fez um duplo mortal carpado. Com dificuldade partindo de 6.000, ele recebeu 7.733 pela execução.

Barra Fixa – 13.733 (-0.400)
Diogo Soares arriscou mais uma vez – apresentou uma série mais difícil e teve erros na execução, com a saída sem cravar. A nota de partida aumentou de 5.6 (classificatórias) para 6.2 (final), mas a nota de execução foi menor.

Solo – 13.133 (+0.033)
Diogo uniu elementos de acrobacias e breaking com dificuldade maior que na primeira série, mas não foi preciso em alguns movimentos, como a chegada com um pé fora da área do solo que descontou 0,1 da nota do brasileiro. Diogo partiu com 5.400 e execução de 7.833.

Cavalo com Alças – 11.566 (-2.034)
Especialista no aparelho, Diogo começou bem, mas bateu com a perna no cavalo e teve duas quedas. Visivelmente cansado, o ginasta demonstrava a frustração pelos erros. A nota do brasileiro foi a menor entre todos os ginastas. 12.033

Argolas – 12.033 (-1.000)
A prova do atleta brasileiro é uma das mais baixas notas de partida entre os finalistas. Apesar da execução segura, Diogo caiu ao aterrissar e teve desempenho abaixo que a fase classificatória

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