Foto: Gaspar Nobrega/COB |
A primeira parte da equipe de judô chegou à Base do Time Brasil, em Saint-Ouen, nesta sexta-feira. Eles foram recebidos pelo COB com carinho e um clima bem brasileiro. Rafaela Silva, campeã olímpica na Rio 2016 (até 57kg) e Daniel Cargnin, bronze em Tóquio 2020 (categoria até 66kg; atualmente ele luta na categoria até 73kg), elogiaram o cuidado na recepção.
“Foi uma recepção boa demais. Chegamos e demos de cara com comida brasileira e com o pessoal falando português. Dá para se sentir em casa. Fomos muito bem acolhidos. Teve o papo com o Rogério que foi muito importante. Eu já participei de alguns Jogos e outros atletas também. Mas alguns estão pela primeira vez. É bom para já começarmos a sentir esse clima de Jogos Olímpicos. É muito importante para não sermos surpreendidos e tomarmos algum tipo de choque com a magnitude da competição. Ser acolhido e bem recebido depois de uma viagem cansativa é momento importante”, disse Rafaela Silva.
“Os Jogos Olímpicos são muito difíceis e ser recebido em um lugar onde falam sua língua e te possibilitam a oportunidade de um convívio imediato é muito importante para que tenhamos o sentimento de estar em casa. Abrimos mão de muita coisa em busca dos nossos sonhos e objetivos. Comer um arroz com feijão na chegada acho que já ajuda bastante. A soma de vários fatores faz um grande campeão. Ter esse apoio fortalece ainda mais para sair com a vitória”, afirmou Daniel Cargnin.
“O cuidado que tiveram com a gente faz total diferença. Até porque nossa preocupação em Paris tem que ser exclusivamente com a competição. Colocar a bandeira do Brasil no peito é uma satisfação e sonho de todo atleta. Acho que quanto menos tivermos coisas para se preocupar e pudermos colocar o foco na competição serão detalhes que no final farão diferença”, completou.
Estão em Paris 12 pessoas, sendo sete atletas e cinco membros da comissão técnica. Eles chegaram no Aeroporto de Orly e foram direto para almoço no Chateaux. De lá, dirigiram-se a Serre, onde receberam as malas e realizaram as trocas de uniformes.
Agora, a equipe segue para a base do judô na cidade de Saint-Geneviève. Rafaela e Daniel projetaram os Jogos Olímpicos e apostam na experiência para voltar ao pódio em Paris.
“Fui bronze em Tóquio. Acredito que aprendi muito nesse ciclo olímpico inteiro. Me sinto mais experiente. Estou na busca de trazer mais uma medalha para o Brasil e para minha família. E por que não mudar a cor da medalha, não é? Nesse ciclo, eu considero que fui melhor no ciclo passado. Acabei de ser terceiro lugar no mundial. Tenho tudo para sair com um resultado positivo e vir comemorar na Casa Brasil”, avaliou Daniel.
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