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Guia de transmissão Paris 2024 - SporTV



*Por Felipe Santos Souza

Narração: Luiz Carlos Jr., Milton Leite, Renata Silveira, Paulo Andrade, Sérgio Arenillas, Bruno Fonseca, Isabelly Morais, Jader Rocha, Bernardo Edler, Luiz Prota, Márcio Meneghini e Rhoodes Lima

Comentaristas: além dos comentaristas da TV Globo, Paulo Nunes, Sérgio Xavier Filho, Renata Mendonça, Alline Calandrini, Paulo Cesar Vasconcellos, Conrado Santana, Pedro Moreno (futebol masculino/futebol feminino), Marco Freitas (vôlei masculino/vôlei feminino), Leandro Guilheiro (judô), Daniele Hypólito (ginástica artística), Claudinha Gonçalves e Teco Padaratz (surfe), Cesar Cielo e Joanna Maranhão (natação masculina), Guto Campos (canoagem de velocidade), Marcelinho Machado e Gustavo de Conti (basquete masculino/basquete feminino), Ana Hissa (luta olímpica/boxe)


Repórteres: os mesmos da TV Globo


Apresentação: além dos apresentadores da TV Globo, Marcelo Barreto e André Rizek


Participação: Guilherme Costa



É possível dizer que, exatamente no último dia dos Jogos Olímpicos de Tóquio, a cobertura do SporTV para os Jogos Olímpicos de Paris já começou. Porque foi justamente na transmissão da cerimônia de encerramento, em 8 de agosto de 2021, que Luiz Carlos Júnior e Marcelo Barreto informaram: vinha ali um programa, alternando entrevistas e reportagens, que acompanharia todos os preparativos – de atletas e da própria cidade-sede – até que 2024 chegasse. Seria o Ça Va Paris, inicialmente apresentado por Carlos Gil. Pois bem: 2024 chegou, os Jogos Olímpicos também, e o Ça Va Paris (em bom francês, “como vai, Paris?”) será o programa que centralizará a cobertura do canal esportivo do grupo Globo, dia após dia, entre 24 de julho e 11 de agosto.


Veja também:

Guia de Transmissão Paris 2024 - TV Globo

Guia de Transmissão Paris 2024 - Cazé TV


Até porque estará nele a dupla que o comandou nesses três anos recentes: Marcelo Barreto e Fabi Alvim (que acaba de comandar um documentário exibido pelo SporTV: “As bicampeãs”, em que conversa com suas colegas do bi olímpico no vôlei feminino, em Pequim-2008 e Londres-2012). Só não será dos estúdios de Globo/SporTV, como sempre foi: Fabi ficará no Rio, mas Marcelo será um dos enviados do SporTV a Paris, emplacando mais uma cobertura olímpica in loco em sua carreira. Mas a bicampeã olímpica no vôlei feminino terá uma companhia na apresentação/mediação dos debates do Ça va Paris Especial: André Rizek voltará a estar numa cobertura olímpica, oito anos após a marcante apresentação do É Campeão olímpico no Rio-2016. Bem como Guilherme Costa: o habitual comentarista/blogueiro de esportes olímpicos do Grupo Globo fará no Ça Va Paris Especial seu tradicional “termômetro”, avaliando as coincidências entre seus prognósticos e as medalhas que efetivamente vierem para o Brasil em Paris.


Rebeca Andrade é a entrevistada na estreia do Ça VaParis — Foto: Flávio Dilascio

O “Ça Va Paris” pavimentou o caminho do SporTV de Tóquio-2020+1 até estes Jogos Olímpicos. E ampliará o seu lado de debates, com Fabi no Rio – ao lado de André Rizek – e Marcelo Barreto na cidade-sede (Divulgação/TV Globo)


Pois é: se o “Ohayo Tóquio” surgiu “do nada” para a edição olímpica passada, bastará o Ça Va Paris Especial ampliar o seu lado de debates, a partir das 20h de Brasília, para arrematar o dia olímpico do canal esportivo do Grupo Globo, sem necessidades maiores. O que mostra como o SporTV já tem seu jeito de cobrir os Jogos bem alinhavado. Contará com equipe vitaminada de narradores, comentaristas e repórteres para os quatro canais que costuma ter em tempos olímpicos – um desses canais, promete-se, em 4K. Isso, sem contar o Globoplay: assim como foi em Tóquio-2020+1, o serviço global de streaming será um ancoradouro confiável para todas as transmissões olímpicas que não tiverem espaço ou mesmo audiência suficientes para entrarem nos quatro canais da programação. Com narração ou não, então, a promessa é também mostrar tudo que houver para ser mostrado das disputas em Paris, arredores... e o Taiti, em se falando de surfe olímpico.

Por falar em narração, um dos locutores selecionados para a cobertura do SporTV será uma das grandes atrações do canal. Até por viver em Paris-2024 o capítulo final de sua passagem por ele. Nos últimos anos, particularmente, mesmo prestigiado na emissora - deu voz aos jogos do Brasil na Copa de 2022 -, Milton Leite já sinalizava aqui e ali um desejo de se dedicar mais à vivência familiar (por exemplo, ao convívio com os netos). Até por isso, voltou a morar na cidade paulista de Jundiaí, sua terra natal. Acompanhou proximamente os últimos anos de vida de seus pais – o pai faleceu há poucos meses, e, na pior coincidência possível, Milton perdeu a mãe Nelly há alguns dias. 

Por todo esse contexto, e uma perda gradual de espaço ao longo de 2023, o locutor paulista acertou com a direção do SporTV: deixaria o canal logo após os Jogos Olímpicos, depois de 19 anos de casa, quando seu contrato terminará, para um período (a princípio) sabático. Decisão divulgada, em abril passado, os dois lados fizeram questão de frisar que a separação é amistosa. Tão amistosa que Milton será homenageado, de certa forma, em sua quinta e última cobertura olímpica no SporTV: viajará a Paris nos primeiros dias, para fazer do Rio Sena, ao lado de Marcelo Barreto, a transmissão da cerimônia de abertura. Um prêmio dos mais merecidos. Que beleza...

Milton Leite sairá do SporTV depois de Paris-2024. Mas a saída foi bem definida, e se dá em termos tão amistosos que ele estará em Paris para transmitir a cerimônia de abertura (Divulgação/TV Globo)

Se Milton Leite deixará uma lacuna, outros estão chegando para terem seu espaço no SporTV. Paulo Andrade que o diga: o narrador paulista de Santo André é outro nome a ter longa trajetória – consolidada em 21 anos de ESPN, fortalecida principalmente nas transmissões de futebol - culminando na chegada ao “filhote esportivo” da Globo. Mal chegado, Paulo já será incluído na equipe de narradores que acompanhará as disputas em Paris. No caso dele, principalmente, as disputas do futebol masculino, mesmo sem o Brasil nelas.

Paulo Andrade ainda é recém-chegado ao SporTV, mas já figurará nos trabalhos olímpicos, dentro do futebol (Divulgação/SporTV)

Mas se o Brasil ficará de fora do futebol de homens, está dentro no futebol de mulheres. E terá nele uma voz, a mesma de Tóquio: Renata Silveira. Se ficar no SporTV dentro da “divisão olímpica” do Grupo Globo causou surpresa a alguns, tamanho é o espaço que a narradora carioca tem ganho na “emissora-mãe” (narrando jogos importantes de futebol, por exemplo), a decisão fica menos surpreendente se avaliando alguns fatores.

Por exemplo: Renata já começou a narrar mais jogos de vôlei, e certamente estará dando voz às competições da modalidade na Expo Porte de Versalhes. Para nem falar de uma modalidade em que ela já apareceu – até mesmo pela Globo -, e que poderá narrar com propriedade. Afinal de contas, se o breaking é a novidade no programa olímpico, Renata pode narrar (e falar) “de cátedra”: tem na dança sua outra faceta profissional, sendo bailarina formada e fundadora/administradora da escola La Vie Danse. Será mais do que compreensível vê-la dando voz às disputas na Praça da Concórdia.

No mais, o SporTV já parte com nomes conhecidos para sua cobertura. Ginástica artística? Assim como em Tóquio-2020+1, Daniele Hypólito está a postos para comentar as exibições na Arena de Bercy. Natação? Provavelmente com Milton Leite, Cesar Cielo e Joanna Maranhão repetirão o trio elogiado nas competições olímpicas passadas, para acompanharem braçadas na Arena La Defènse. Até mesmo uma novidade já é conhecida de quem esteja no meio da modalidade em questão: vinda do Grupo Bandeirantes (leiam-se Bandeirantes e Bandsports) em janeiro do ano passado, Alline Calandrini certamente será valiosa nos comentários do futebol feminino.

Comentaristas conhecidos, planejamento conhecido (quatro canais + Globoplay), um programa já conhecido (o Ça Va Paris), até mesmo um clipe musical inédito para Paris-2024, à moda do que Projota fizera para o Rio-2016 (agora, o conteúdo musical veio pela voz de Emicida)... o SporTV nem precisa de tantas criações para a nona edição de Jogos Olímpicos que registrará em sua história. Já está preparado de antemão.


(O clipe do SporTV para a divulgação das transmissões dos Jogos Olímpicos de 2024, em música composta e cantada por Emicida)


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