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Guia Paris 2024 - BOXE



*Por Pedro Soares Martins

Locais de competição: Arena Paris Nord (preliminares) e Estádio Roland Garros (finais)

Período: 27/07 a 10/08

Número de países participantes: 68 

Total de atletas: 248

Brasil: Michael Trindade, Luiz Gabriel Oliveira, Wanderley Pereira, Keno Machado e Abner Teixeira (masculino); Caroline Almeida, Tatiana Chagas, Jucielen Romeu, Beatriz Ferreira e Bárbara Santos (feminino)


HISTÓRICO

Esporte de combate "homem a homem" em que só podem ser utilizados os punhos, o boxe foi um dos esportes que fez parte dos Jogos Olímpicos da Antiguidade, a partir de 688 a.C. Na era moderna, a modalidade estreou no programa olímpico em 1904, em St. Louis, estando presente em todas as edições desde então, com a exceção de Estocolmo, em 1912, já que, na época da Olimpíada, o esporte tinha sido proibido por lei de ser praticado no país escandinavo.

A modalidade, que chegou a ter 11 categorias olímpicas - todas masculinas - atualmente tem 13 categorias (oito masculinas e cinco femininas). E como não tem disputa do terceiro lugar, os perdedores das semifinais ficam com uma medalha de bronze cada.

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O boxe foi um dos esportes que mais demorou a dar espaço para as mulheres, sendo que somente nos Jogos de Londres em 2012 é que o boxe feminino figurou no programa olímpico - mais de 100 anos depois da estreia dos homens na modalidade. A modalidade também foi uma das últimas a passar a aceitar atletas profissionais, abolindo a regra do amadorismo apenas nos Jogos Olímpicos de 2016.

Outra mudança feita nos Jogos do Rio de Janeiro foi o fim da obrigatoriedade dos capacetes de proteção entre os homens, já que segundo estudos encomendados pela AIBA (entidade que regia o boxe olímpico) e o COI, o uso contribui para o maior risco de concussões. Apenas as mulheres ainda o usam, já que os estudos dos malefícios do uso do capacete foram inconclusivos no caso delas.

A AIBA, aliás, não organizou o torneio olímpico de boxe em Tóquio-2020. A entidade foi suspensa pelo COI por conta de diversas irregularidades, como a suspeita de manipulação de algumas lutas na Rio-2016, o que ocasionou no afastamento de todos os juízes que arbitraram nessa Olimpíada. A gota d'água foi a eleição para presidente de Gafur Rakhimov, apontado pelo serviço de inteligência estadunidense como um dos líderes do crime organizado do Uzbequistão, seu país de nascença, o que motivou o COI descredenciar a entidade de vez.

O presidente do COI, Thomas Bach, criou então uma força-tarefa para administrar o boxe olímpico, e passou o comando dela para Morinari Watanabe, presidente da Federação Mundial de Ginástica. Tudo para não deixar o tradicional esporte fora da Olimpíada de Tóquio.

Os Estados Unidos são o país com mais medalhas olímpicas na modalidade, com 114 medalhas - sendo 50 de ouro. Cuba vem na segunda posição com 73 medalhas, sendo 37 de ouro. A Grã Bretanha fecha o pódio geral, com 56 medalhas, com 18 de ouro.

BRASIL

Robson Conceição após o ouro na Rio-2016 (FOTO: REUTERS)

O Brasil fez sua primeira participação olímpica no boxe nos Jogos de Londres em 1948 e desde então nunca mais deixou de enviar pugilistas para as Olimpíadas. A primeira medalha veio com Servílio de Oliveira, bronze na olimpíada da Cidade do México-1968.

Após um hiato de 44 anos, em Londres-2012 vieram as medalhas de prata de Esquiva Falcão, e os bronzes de Yamaguchi Falcão e Adriana Araújo - primeira e única brasileira medalhista olímpica no boxe. Nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016, Robson Conceição se tornou o primeiro brasileiro campeão olímpico no boxe, a única medalha do país na modalidade nesta edição.

Em Tóquio, veio mais três medalhas: ouro com Hebert Conceição com  um raro nocaute aplicado pelo brasileiro na grande decisão; Prata de Beatriz Ferreira e bronze de Abner Teixeira. Os dois estarão em Paris em busca de se tornarem os maiores medalhistas olímpicos da modalidade no Brasil.


FORMATO DE DISPUTA

Os confrontos do torneio olímpico de boxe são eliminatórios em disputas de três rounds de três minutos. Dos cinco juízes que estão analisando a luta, três serão escolhidos aleatoriamente para dar notas.

Ao fim de cada round eles têm que definir o vencedor - que ganha 10 pontos - e o perdedor que dependendo de sua participação no combate pode receber 7, 8 ou 9 pontos. O vencedor do combate ganha se tiver mais pontos ou se nocautear o adversário.

ANÁLISE


MASCULINO

51 kg

Período: 30/07 a 08/08

Participantes: 17 atletas

Favorito ao ouro: Hasanboy Dusmatov (UZB)

Candidatos à medalha: Billal Bennama (FRA) e Rafael Lozano Serrano (ESP)

Podem surpreender: Samet Gumus (TUR) e Junior Alcantara (DOM)

Brasil: Michael Trindade

Dusmatov é um dos maiores favoritos para a medalha de ouro em Paris-2024. Ele conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016 na categoria peso mosca ligeiro (49 kg) e neste ciclo, conseguiu o título mundial da categoria em 2023. 

E o vice colocado deste mundial foi o francês Billal Bennama, um forte concorrente na categoria peso mosca (52 kg) que conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 na categoria peso galo (56 kg). Ele tem mostrado consistência e habilidade em competições internacionais. Rafael Lozano Serrano , Samet Gumus - Campeão europeu - e Junior Alcantara - campeão pan-americano - correm por fora na briga pela medalha dourada

Para representar o Brasil, Michael Trindade, o 'Parazinho' é considerado uma promessa no boxe nacional e está se preparando para competir pela primeira vez em Jogos Olímpicos e tentar fazer história sobre as lonas parisienses.


57 kg

Período: 28/07 a 10/08

Participantes: 18 atletas

Favorito ao ouro: Makhmud Sabyrkhan (KAZ)

Candidato à medalha: Sadiel Horta (CUB) e Abdumalik Khalokov (UZB)

Podem surpreender: Carlo Paalam (PHI)

Brasil: Luiz Oliveira

No Peso Galo os favoritos surgem com mais um dos tantos boxeadores de destaque do Cazaquistão. Makhmud Sabyrkhan é o nome da vez para conquistar a medalha de ouro em Paris-2024 devido ao seu grande desempenho no mundial de 2023, conquistando a medalha de ouro. Sadiel Horta é um boxeador cubano experiente, com várias medalhas em competições internacionais, incluindo os Jogos Pan-Americanos e o Campeonato Mundial de Boxe. 

O uzbeque Abdulmalik Khalokov é outro nome que promete brigar pelo ouro em Paris, com o Carlo Paalam, que foi prata olímpico no peso mosca em Tóquio e subiu de categoria, correndo por fora.

O brasileiro presente na disputa do Peso Galo é Luiz Gabriel Oliveira, o "Bolinha". Boxeador brasileiro de uma linda história, com família envolvida no boxe, sendo neto do lendário boxeador Servílio de Oliveira (primeiro brasileiro medalhista olímpico no boxe), Luiz buscará representar bem a nação e repetir a façanha do avô, que foi bronze na olimpíada de 1968.

63.5 kg

Período: 27/07 a 07/08

Participantes: 20 atletas

Favorito ao ouro: Sofiane Oumiha (FRA)

Candidato à medalha: Erislandy Álvarez (CUB)

Pode surpreender: Lasha Guruli (GEO) e Wyatt Sanford (CAN)

Brasil: Não participa

Sofiane Oumiha é um talentoso boxeador francês que conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016 na categoria peso leve - perdendo para Robson conceição. Como atual é o atual campeão mundial da categoria, pinta como favorito para conquistar a tão sonhada medalha de ouro em casa

Erislandy Álvarez é um experiente boxeador da excepcional escola cubana de boxe e deverá ser o principal concorrente do francês. Lasha Guruli e o campeão pan-americano Wyatt Sanford são os azarões neste disputa pelo ouro


71kg

Período: 28/07 a 09/08

Participantes: 20 

Favoritos ao ouro: Asadkhuja Muydinkhujaev (UZB)

Candidatos à medalha: Sewon Okazawa (JPN) e Aslanbek Shymbergenov (KAZ)

Podem surpreender: Marco Verde (MEX) e Nihsant Dev (IND)

Brasil: Não participa

O campeão mundial Asadkhuja Muydinkhujaev pinta como o grande favorito ao pódio na categoria, mas o cazaque Aslanbek Shymbergenov desceu de categoria e após conseguir a vaga no pré-olímpico mundial, deve ser o maior rival do uzbeque pelo ouro.

Os medalhistas mundiais Sewon Okazawa e Nishant Dev e o campeão pan-americano Marco Verde correm por fora na briga pelo ouro.


80kg

Período: 30/07 a 07/08

Participantes: 18 

Favoritos ao ouro: Arlen López (CUB)

Candidatos à medalha: Oleksandr Khyzhniak (UKR), Tuohetaerbieke Tanglatihan (CHN) e Wanderley Pereira (BRA)

Podem surpreender: Eumir Marcial (PHI) e Nurbek Oralbay (KAZ)

Brasil: Wanderley Pereira

Bicampeão olímpico, Arlen Lopez busca o tri olímpico para se igualar as lendas do boxe cubano Felix Savon e Teofilio Stevenson. O favoritismo está com ele, mas a categoria promete ser muito concorrida com nomes como Oleksandr Khyzhniak - ucraniano que foi nocauteado por Hebert Conceição e ficou com a prata em Tóquio - e o chinês de origem cazaque Tuohetaerbieke Tanglatihan . O bronze em Tóquio Eumir Marcial e o campeão mundial que subiu de categoria Nurbek Oralbay correm por fora

Wanderley 'Holyfield' Pereira, vice mundial em 2023, vem com ótimas chances de medalha. A concorrência é grande, mas se ele conseguir manter os bons resultados do ciclo, pode sair de Paris com uma medalha no pescoço, faltando saber de qual cor ela será.

Wanderley Pereira garante primeiro título do Brasil no    Grand Prix Internacional de Boxe
Wanderley Pereira (Foto: Lázaro Rosa)

+92kg

Período: 28/07 a 09/08

Participantes: 16 atletas

Favoritos ao ouro: Julio Cesar La Cruz(CUB) e Aziz Abbes Mouhiidine (ITA)

Candidatos à medalha: Aibek Oralbay (KAZ) e Loren Alfonso (AZE)

Podem surpreender: Lazizbek Mullojonov (UZB) e Keno Machado (BRA)

Brasil: Keno Machado

Assim como Arlen Lopez, Julio Cesar La Cruz quer entrar para o panteão dos lendários boxeadores cubanos com o tri olímpico. Mas ele deverá ter um caminho um pouco mais difícil, com nomes como Moudiidine, Oralbay e Loren Alfonso - cubano naturalizado azeri, são fortes rivais que querem estragar a festa do cubano.

Keno Machado é outro que quer entrar nesta festa. Teoricamente suas chances de ouro são pequenas, mas entrar no pódio não parece uma tarefa tão complicada para o brasileiro, que pode ao menos sonhar com um bronze.


PESO SUPERPESADO (+92kg)

Período: 29/07 a 10/08

Participantes: 16 atletas 

Favoritos ao ouro: Bakhodir Jalolov (UZB)

Candidatos à medalha: Mahammad Abdullayev (AZE) e Ayoub Ghadfa (ESP)

Podem surpreender: Kamshybek Kunkabayev (KAZ) e Abner Teixeira (BRA)

Brasil: Abner Teixeira

Os pesos superpesados do boxe masculino que largam à frente na disputa pelas medalhas dos Jogos Olímpicos de Paris conquistaram recentemente resultados de presstígio nas principais competições do boxe mundial. Esse é o caso de Bakhodir Jalolov, do Uzbequistão, que consolidou sua posição como favorito ao ouro, conquistando medalhas de ouro nos Campeonato Mundial de Boxe de 2023 e mantendo uma série de vitórias em torneios internacionais.

Mahammad Abdullayev (AZE), Ayoub Ghadfa (ESP) e Kamshybek Kunkabayev (KAZ) também se destacaram, com Abdullayev conquistando a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Verão e Ghadfa demonstrando potencial, ao conquistar o bronze do campeonato mundial.

Abner Teixeira será a esperança brasileira no peso superpesado, ele é medalhista de bronze no Pan de 2019 e fez ainda mais história ao conquistar  a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Aos 27 anos, é um dos expoentes do boxe do Brasil, que tem feito muito bonito pelos ringues do mundo todo.


FEMININO


50kg

Período: 28/07 a 09/08

Participantes: 22 atletas 

Favoritas ao ouro: Nikhat Zareen (IND) e Wu Yu (CHN)

Candidatas ao pódio: Ingrit Valencia (COL) e Buse Naz Çakıroğlu (TUR)

Podem surpreender: Wassila Lkhadiri (FRA) e Laura Fuertes (ESP)

Brasil: Caroline de Almeida

O peso mosca feminino festa aberto em Paris. A indiana Nikhat Zareen e a chinesa Wu Yu são as favoritas pelo ouro olímpico, com a colombiana Ingrit Valencia (bronze em Rio-2016), correndo por fora. Além disso, a francesa Wassila Lkhadiri , Buse Naz Çakıroğlu e Laura Fuertes estão estão bem cotadas ao pódio

Caroline de Almeida, a "Naka",  será a representante do Brasil na categoria. apesar da grande atuação que lhe rendeu o ouro nos Jogos Pan-americanos, tendo em conta seus resultados anteriores no cenário mundial, ela não está tão cotada para brigar pelo pódio e vai ter que se superar para poder chegar mais longe no torneio olímpico.


54 kg

Período: 27/07 a 08/08

Participantes: 22 

Favoritas ao ouro: Hatice Akbas (TUR) e Huang Hsiao-wen (TPE)

Candidatas ao pódio: Stanimira Petrova (BUL), Lacramiroara Perijoc (ROU) e Yeni Arias (COL)

Podem surpreender: Jutamas Jitpong (THA)

Brasil: Tatiana Chagas

As campeãs mundiais Hatice Akbas e Huang Hsiao-wen são as favoritas ao ouro e se o chaveamento ajudar, deverão fazer a provável final da categoria. Nomes como Stanimira Petrova, Lacramiroara Perijoc, Yeni Arias e Jutamas Jitpong são as 'azaronas' e esperam causar uma surpresa para brigarem pelo o ouro olímpico.

O Brasil tem Tatiana Chagas como representante na categoria. Sem muitos resultados relevantes no cenário mundial, não é cotada ao pódio, mas se estiver bem preparada pode surpreender.

57kg

Período: 30/07 a 10/08

Participantes: 22 

Favoritas ao ouro: Irma Testa (ITA)

Candidatas ao pódio: Li Yu-Ting (TPE), Karina Ibragimova (KAZ) e Nesty Petecio (PHI)

Podem surpreender: Armina Zidani (FRA) e Jucielen Romeu (BRA)

Brasil: Jucielen Romeu

Após o bronze em Tóquio, a  italiana Irma Testa dominou a categoria com um vice e um título mundial e pinta como grande favorita ao ouro em Paris. As medalhistas mundiais Li Yu-Ting, Karina Ibragimova  e a medalhista olímpica Nesty Petecio pintam como as principais concorrentes ao ouro.

Armina Zidani e a brasileira Jucielen Romeu, campeã pan-americana, pintam como as possíveis surpresas na disputa pelo pódio  olímpico.


Bia Ferreira vai em busca do cinturão mundial de boxe IBF
Foto: Divulgação/IBA Boxing

60kg

Período: 30/07 a 10/08

Participantes: 22 

Favoritas ao ouro: Beatriz Ferreira (BRA)

Candidatas ao pódio: Kellie Harrington (IRL), Angie Valdés (COL) e Oh Yeon-ji (KOR)

Podem surpreender: Yang Wenlu (CHN) 

Brasil: Beatriz Ferreira

Esta é maior chance de medalha do Brasil no boxe, com Beatriz Ferreira como a grande favorita, já que é a atual campeã mundial no amador e no profissional.  Bia quer fazer uma despedida olímpica perfeita, A baiana fez um ciclo impecável, com pouquíssimas derrotas e pinta como uma esperança brasileira. Quem pode acabar com o sonho brasileiro de um ouro inédito no boxe feminino é a irlandesa Kellie Harrington, uma das poucas a vencer Bia - ela foi a algoz da brasileira em Tóquio, ficando com o ouro olímpico. 

Além dela, a colombiana Angie Valdés, a coreana Oh Yeon-ji e a chinesa Yang Wenlu, quarta colocada do mundial de 2023, correm por fora na briga pelo pódio.


66kg

Período: 27/07 a 06/08

Participantes: 22

Favoritas ao ouro: Yang Liu (CHN) e Busenaz Surmeneli (TUR)

Candidatas ao pódio: Janjaem Suwannapheng (THA) e Imane Khelif (ALG)

Podem surpreender: Angela Carini(ITA) e  Alcinda Panguana (MOZ)

Brasil: Barbara Santos

A briga pelo ouro promete ser equilibrada entre as meio-médios femininas. A chinesa Yang Liu levou o título mundial em 2023, mas a campeã olímpica Busenaz Surmeneli quer o bi e deverá sua principal rival pelo ouro em Paris.

As regulares Janjaem Suwannapheng e Imafe Khelif, também devem brigar pelo metal mais precioso da Olimpíada. Sem tantas chances como as citadas acima, a italiana Angela Carini e a moçambicana Alcinda Panguana correm por fora, mas pode surpreender favoritos, como já fez no último mundial.

A brasileira que vestirá as luvas verde-amarelas será Bárbara Santos, que, por seu ranking e desempenhos recentes, provavelmente não deve chegar longe em questão de disputa por medalhas, mas a depender de sua tabela, pode fazer uma boa campanha.


75kg

Período: 28/07 a 08/08

Participantes: 20

Favoritas ao ouro: Lovlina Borgohain (IND) e Tamara Thibeault (CAN)

Candidatas ao pódio: Caitlin Parker (AUS) e Li Qian (CHN)

Podem surpreender: Valentina Khalzova (KAZ)

Brasil: Não participa

O peso médio também terá duelos interessantes pelo ouro. Lovlina Borgohain, atual campeã mundial terá como principal rival a canadense e campeã mundial de 2022  Tamara Thibeault, em duelo que promete definir que é a melhor da categoria. A australiana Caitlin ParkerLi Qian, da China, e Valentina Khalzova do Cazaquistão correm por fora para alcançarem uma posição importante em Paris-2024


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