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Guia Paris 2024 - LEVANTAMENTO DE PESOS



*Por Paulo Cesar Guimarães

Local: Arena Paris Sul, no Paris Expo

Período: 07/08 a 11/08

Número de delegações participantes: 57 

Total de atletas: 122 atletas 

Brasil: Amanda Schott e Laura Amaro 


HISTÓRICO

Embora não tenha entrado como esporte nos Jogos da Grécia Antiga, o levantamento de pesos já era praticado à época, principalmente como forma de preparação para outras modalidades. Presente na primeira Olimpíada da Era Moderna, em Atenas 1896, o levantamento de pesos ficou de fora das edições de Jogos Olímpicos em Paris-1900, Londres-1908 e Estocolmo-1912.

Somente em Antuérpia-1920 é que a competição passou a ser dividida por categorias de pesos e disputada regularmente a partir de então. Já as mulheres só figuraram nas competições de levantamento de pesos apenas em Sydney-2000, 104 anos depois.

Pyrros Dimas é um dos grandes nomes da história do levantamento de pesos olímpico (foto: Reuters)

Com as sete medalhas de ouro conquistadas em Tóquio-2020, a China igualou a extinta União Soviética como maiores vencedores no levantamento de pesos com 62 medalhas no total, no entanto, os chineses ainda tem 38 medalhas de ouro contra 39 da União Soviética. Em Paris é improvável que a China não vença alguma categoria, e assumirá assim, a liderança desse quadro geral. Os Estados Unidos com 46 medalhas, sendo 16 de ouro, completa o pódio de maiores medalhistas na modalidade.

A Coreia do Norte, país com tradição de medalhas na modalidade em mundiais e nas últimas Olimpíadas, estará fora das olimpíadas pelo segundo ciclo seguido. O país não competiu em Tóquio-2020 por conta da pandemia e ficará de fora dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 por não terem cumprido os requisitos mínimos de participação em eventos da IWF durante o ciclo olímpico.


BRASIL

A primeira participação olímpica do Brasil no levantamento de pesos foi nos Jogos de Helsinque, em 1952, com Silvino Robin, Bruno Barabani e Valdemar de Silveira. Desde então, o país só não competiu na modalidade em Tóquio-1964 e Los Angeles-1984. Em Sydney-2000, Maria Elisabete Jorge foi a representante brasileira na estreia do levantamento de peso feminino.

O Brasil nunca conquistou uma medalha nessa modalidade, tendo os melhores resultados obtidos na Rio-2016: Rosane Santos, na categoria até 53 kg, e Fernando Reis, na categoria acima de 105 kg. Os dois terminaram na quinta colocação em suas respectivas categorias. Em Tóquio-2020, Natasha Figueiredo (49 kg) foi a 9ª colocada e Jaqueline Ferreira (87 kg) ficou em 12º lugar, sendo as representantes brasileiras na modalidade.

Para os Jogos de Paris-2024, o Brasil chega novamente com duas atletas para a disputa, tendo em Laura Amaro, na categoria 81 kg, a expectativa por um resultado mais próximo ao Top-5 da competição. Já  Amanda Schott, que compete na categoria 71 kg feminino, vêm de lesão e ficou fora do último mundial, com isso seu resultado é uma incógnita, mas espera-se ainda que possamos ter a brasileira entre as dez melhores em Paris.


DOPING

Em Paris, o Levantamento de Pesos terá quatro categorias a menos do que em Tóquio, disputada em 2021 (10 contra 14). O número máximo de atletas por país em todas as classes de peso também foi limitado e um dos motivos são as reiteradas violações antidoping, um dos grandes problemas do levantamento de pesos, e que vem colocando a modalidade em risco para os próximos programas de Jogos Olímpicos. Na tentativa de inibir os casos de dopagem, alguns limites foram impostos pela Federação Internacional de Levantamento de Pesos (IWF, sigla em inglês).

De acordo com as regras de qualificação da IWF Paris, se três ou mais violações de regras antidoping forem cometidas por "um atleta ou outra pessoa conectada a uma federação membro" entre 23 de julho de 2021 e 25 de julho de 2024, um painel independente pode retirar parte ou a totalidade das seis vagas de cota - três para homens e três para mulheres.

Nos casos em que três ou mais das infrações subjacentes envolvam períodos de inelegibilidade de quatro anos ou mais, todas as cotas serão retiradas. A Ucrânia, por exemplo, teve seguidas violações de doping, de acordo com os bancos de dados da IWF e ITA (Agência Internacional de Testagem, sigla em inglês), e não terá atletas no levantamento de pesos em Paris-2024.

Uma violação de regra antidoping cometida durante ou em conexão com os Jogos Olímpicos de Paris-2024 poderão, por decisão da Câmara Antidoping do CAS (Corte Arbitral do Esporte, sigla em inglês), levar ao cancelamento de todos os resultados individuais obtidos pelo atleta como parte dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 com todas as consequências resultantes, incluindo a retirada de medalhas, diplomas, pontos e prêmios, mesmo que em teste revelados posteriormente.


FORMATO DE DISPUTA

Cada categoria terá a participação de 12 atletas. Os pesistas estarão em grupo único e serão chamados à plataforma baseados na carga inicial escolhida para a competição. Quem optar por começar levantando o menor peso inicia a competição, até chegar nos atletas de maior carga suportada, que disputam os lugares no pódio e suas respectivas medalhas.

O formato da competição é muito simples: cada atleta pode fazer até seis levantamentos, sendo três no arranque e três no arremesso. O objetivo é levantar a maior carga de pesos possível. A soma dos pesos do arranco e no arremesso determina o vencedor. Em caso de empate, o atleta que tiver o menor peso corporal, vence. Se o empate persistir, vence aquele que tiver levantado primeiro.

O Levantamento de Pesos nas Olímpiadas segue um roteiro diferente do que acontece nos Campeonatos Mundiais, em que há distribuição de medalhas para os vencedores das disputas de arranque, arremesso e peso total. Nos Jogos Olímpicos a medalha fica somente para os pesistas que tiverem a maior soma do arranque e arremesso.

No arranque, o atleta tem que levantar a barra acima da cabeça em um movimento único, sem apoiá-la em qualquer parte do corpo. Já no arremesso, o atleta pode erguer a barra acima dos ombros e apoiá-la na região peitoral, usando a força dos braços e das pernas para levantar o peso acima da cabeça.


ANÁLISE

61 kg - Masculino

Data: 07/08 às 10h00

Favoritos ao ouro: Li Fabin (CHN) e Hampton Miller Morris (USA)

Candidatos ao pódio: Eko Irawan (INA) e Sérgio Massidda (ITA)

Pode surpreender: Jhon Ceniza (PHI) 

Brasil: Sem representantes


O peso mais leve do levantamento de peso masculino tem um grande favorito ao ouro. O chinês Li Fabin chega como o atual recordista mundial, campeão olímpico em Tóquio-2020 e três vezes campeão mundial. Dificilmente deixará escapar o segundo ouro olímpico seguido. Correndo por fora na disputa teremos o estadunidense Hampton Morris, prata na última Copa do Mundo da modalidade. 

O indonésio Eko Irawan, prata em Tóquio e no Rio-2016, já conquistou bronze em outras duas olimpíadas e ainda sonha em conquistar a medalha dourada. O italiano Sérgio Massidda foi medalhista de prata no Mundial em Riad e também no Europeu, mostrando que tem performance para estar na prateleira de cima da disputa dos 61 kg. Por fim, o filipino Jhon Ceniza, que já foi medalhista de bronze em Copa do Mundo, espera chegar nesta disputa por um lugar ao pódio.


73 kg - Masculino

Data: 08/08 às 14h30

Favorito ao ouro: Shi Zhiyong (CHN)

Candidatos ao pódio: Rizki Juniansyah (INA) e Weeraphon Wichuma (THA)

Pode surpreender: Julio Mayora (VEN) 

Brasil: Sem representantes

Shi Zhyong vai em busca do tricampeonato olímpico (foto: Reuters)


Na categoria dominada pela China, que ficou com a medalha de ouro nas últimas cinco edições olímpicas, o bi-campeão estará presente na prova. Shi Zhiyong é o favorito ao terceiro ouro consecutivo e busca ampliar o domínio chinês nos 73 kg. Os adversários acompanham à distância e devem disputar entre si as medalhas restantes, com destaque para o indonésio Rizki Juniansyah, ouro na última Copa do Mundo e para Weeraphon Wichuma, da Tailândia, campeão mundial em 2023.  

Quem corre por fora na luta por uma lugar no pódio é o venezuelano Julio Mayora, que apesar de não estar no seu melhor momento, foi o medalhista de prata em Tóquio-2020 e sabe o caminho para estar na disputa entre os primeiros colocados.


89 kg - Masculino

Data: 09/08 às 10h00

Favoritos ao ouro: Karlos Nasar (BUL) e Yelson Lopes (COL)

Candidatos ao pódio: Keydomar Vallenilla (VEN), Antonino Pizzolato (ITA) e Mirmostafa Javadi (IRI)

Pode surpreender: Yu Dong-ju (KOR)

Brasil: Sem representantes


Esta promete ser uma categoria com uma boa disputa pelo ouro, com o búlgaro Karlos Nasar, ouro no mundial de Tashkent 2021 e no Europeu em 2023, e o colombiano Yelson Lopes, prata na Copa do Mundo deste ano. Sem a presença dos chineses, o venezuelano Keydomar Vallenilla se mostra otimista em transformar a prata conquistada em Tóquio-2020 em ouro nos Jogos de Paris.

Campeão mundial em 2023, Mirmostafa Javadi, do  Irã, e o italiano Antonino Pizzolato, também esperam estar na briga por medalhas. O sul-coreano Yu Dong-ju é quem ainda pode aumentar essa lista de postulantes ao pódio da categoria 89 kg, visto que já foi campeão mundial e terminou em 5º lugar na última Copa do Mundo.


102 kg - Masculino

Data: 10/08 às 06h30

Favorito ao ouro: Liu Huanhua (CHN)

Candidatos ao pódio: Akbar Djuraev (UZB) e Fares El-Bakh (QAT) 

Pode surpreender: Yauheni Tsikhantsou (AIN)

Brasil: Sem representantes


É improvável que o recordista mundial Liu Huanhua, da China, perca a medalha de ouro da categoria até 102 kg. Liu vem de título mundial em 2023 e ouro na copa do Mundo em 2024 e vem demonstrando que pode mais do que os 413 kg que lhe garantiram o recorde mundial.

Na disputa pelas outras medalhas e na esperança distante de brigar pelo ouro, destacam-se dois campeões olímpicos em Tóquio-2020: o uzbeque Akbar Djuraev, ouro nos 96 kg e o catari Fares El-Bakh, ouro nos 109 kg. Ainda sonhando com uma medalha teremos Yauheni Tsikhantsou, de Belarus, que competirá como Atleta Individual Neutro (AIN) e mesmo com pouco tempo de competição conquistou o bronze na Copa do Mundo em 2024.


+102 kg - Masculino

Data: 10/08 às 15h30

Favorito ao ouro: Lasha Talakhadze (GEO)

Candidatos ao pódio: Gor Minasyan (BRN) e Varazdat Lalayan (ARM)

Pode surpreender: Ali Davoudi (IRI)

Brasil: Sem representantes


Talakhadze vai conseguir se manter como o homem mais forte do mundo? (foto: IWF)

A disputa dos super-pesados promete ser intensa. Veremos em Paris-2024 uma competição do georgiano Lasha Talakhadze, bi-campeão olímpico e sete vezes campeão mundial, que vai ser desafiado pelos seus próprios limites para alcançar os 500 kg de peso total. Lasha é o atual recordista mundial com incríveis 492 kg e em condições normais terá como única preocupação melhorar sua marca.

Gor Minasyan, do Bahrein, prata nos Jogos Rio-2016 e Varazdat Lalayan, da Armênia, prata nos dois últimos mundiais, devem completar o pódio da categoria, faltando somente definir as posições. O iraniano Ali Davoudi, apesar de não estar em um momento de boas performances, ainda é o medalhista de prata em Tóquio-2020 e dos Jogos Asiáticos de Hangzhou em 2022 e corre por fora por um lugar no pódio.


49 kg - Feminino

Data: 07/08 às 14h30

Favorita ao ouro:  Hou Zhihui (CHN)

Candidatas ao pódio:  Mirabai Chanu (IND) e Jourdan Delacruz (USA)

Pode surpreender: Rosina Randafiarison (MAD)

Brasil: Sem representantes


Com a ausência da recordista mundial Ri Song Gum, da Coreia do Norte, devido ao país ter demorado a aderir o programa de qualificação olímpico, todos os caminhos levam à segunda medalha de ouro seguida para a chinesa Hou Zhihui, que vem de uma prata na Copa do Mundo 2024 perdendo justamente para a norte-coreana.

Para as demais posições do ranking, temos uma categoria com várias candidatas ao pódio, se destacando a indiana Mirabai Chanu, prata em Tóquio-2020 e Jourdan Delacruz, dos Estados Unidos, campeã pan-americana e bronze no mundial de 2023.

Nesta categoria teremos ainda a presença de Rosina Randafiarison, de Madagascar, que fez história no Levantamento de Pesos ao conquistar a medalha de prata no Campeonato Mundial da modalidade em Riad, na Arábia Saudita, em 2023. A atleta é bolsista no Programa de Solidariedade Olímpica em que o COI auxilia jovens talentos de todo o mundo a alcançar o alto rendimento esportivo. Caso ela consiga uma medalha, será a primeira da história do país.


59 kg - Feminino

Data: 08/08 às 10h00

Favorita ao ouro: Luo Shifang (CHN)

Candidatas ao pódio: Maude Charron (CAN) e Kuo Hsing-chun (TPE) 

Pode surpreender: Yenny Alvarez (COL)

Brasil: Sem representante


A chinesa Luo Shifang é a favorita da vez na categoria até 59 kg. Recordista mundial, Luo é a atual medalhista de ouro na Copa do Mundo 2024 e do mundial em 2023, mantendo boa vantagem sobre as demais concorrentes. Na briga por um lugar no pódio temos a campeã olímpica de Tóquio-2020, Kuo Hsing-chun, de Taipé Chinês, e que já havia conquistado também um bronze na Rio-2016.

Quem espera alcançar um bom resultado também é a canadense Maude Charron, ouro em Tóquio na categoria 64 kg e bronze na Copa do Mundo de 2024. A colombiana Yenny Alvarez já foi campeã mundial e apesar de não viver o seu melhor momento ainda é uma aposta para surpreender em Paris-2024.


71 kg - Feminino

Data: 09/08 às 14h30

Favoritas ao ouro: Olivia Reeves (USA) e Angie Palácios (ECU)

Candidatas ao pódio: Loredana Toma (ROU) e Chen Wen-Huei (TPE)

Pode surpreender: Siuzanna Valodzka (AIN) 

Brasil: Amanda Schott

Gaspar Nobrega/COB


Se em tantas outras categorias os asiáticos dominam as disputas pelo ouro, nesta a briga é das atletas Pan-americanas. O favoritismo fica com a estadunidense Olivia Reeves, que teve uma performance dominante sobre as concorrentes na Copa do Mundo de 2024 e ficou com a medalha de ouro.

Correndo por fora temos a equatoriana Angie Palácios, irmã mais nova da campeã olímpica e mundial Neisi Dajomes, e que se alcançar todo seu potencial pode ser uma desafiante para Reeves. Ainda na disputa por medalhas, temos a romena Loredana Toma, ouro no mundial 2022, além de Chen Wen-Huei (Taipé Chinês) que foi bronze em Tóquio e ainda Siuzanna Valodzka, de Belarus, que competirá como AIN (Atletas Independentes Neutros) e ficou com a prata no Europeu de 2024.

Amanda Schott será a representante brasileira na categoria 71 kg. Apesar de ter feito um bom ciclo olímpico, Amanda acabou se lesionando no Pan-americano de Levantamento de Pesos, quando estava na disputa por medalha, e além de sair da disputa ainda ficou fora da última Copa do Mundo. Em 2021, a brasileira faturou um bronze no Mundial de Tashkent e já demonstrou que se estiver em boas condições físicas pode brigar pelo top 5 da categoria nos Jogos de Paris-2024.


81 kg - Feminino

Data: 10/08 às 11h00

Favoritas ao ouro: Neisi Dajomes (ECU) e Sarah Ahmed (EGY) 

Candidatas ao pódio: Eileen Cikamatana (AUS) e Solfrid Koanda (NOR)

Pode surpreender: Laura Amaro (BRA)

Brasil: Laura Amaro

Laura Amaro espera fazer um bom papel em Paris (Marina Ziehe/COB)

A categoria 81 kg foi disputada em Tóquio-2020 como categoria 87 kg e essa diferença grande de pesos pode ser um fator de emparelhamento das atletas na disputa por medalhas. Como favorita desponta a equatoriana Neisi Dajomes, que foi ouro nos Jogos de Tóquio na extinta categoria 76 kg e agora conquistou o título da Copa do Mundo 2024 nesta categoria.

Quem pode ameaçar o lugar mais alto do pódio da equatoriana é Sarah Ahmed, do Egito, que já mostrou potencial para superar Dajomes na antiga categoria e foi campeã mundial em 2022 e 2023. A norueguesa Solfrid Koanda e a australiana Eileen Cikamatana prometem estar nessa briga pelas medalhas em Paris. 

A representante do Brasil na categoria 81 kg será Laura Amaro. Apesar de estar distante das marcas já alcançadas pelas adversárias da prova, Laura foi medalha de prata no Mundial de Tashkent em 2021, 5ª colocada no mundial de 2023 e medalha de bronze nos Jogos Pan-americanos de Santiago-2023 e no Campeonato Pan-americano em 2024. Os números da brasileira estão próximos do Top-5, mas para a disputa por medalhas será preciso uma boa combinação de fatores.


+81 kg - Feminino

Data: 11/08 às 06h30

Favorita ao ouro: Li Wenwen (CHN)

Candidatas ao pódio: Park Hye Jeong (KOR), Mary Theisen-Lappen (USA) e Emily Campbell (GBR)

Pode surpreender: Duangaksorn Chaidee (THA)

Brasil: Sem representantes


A super-pesados feminino é mais uma categoria que uma atleta da China é franca favorita a ficar com a medalha de ouro. Li Wenwen é a atual campeã olímpica e venceu a Copa do Mundo neste ano, além de ser a recordista mundial da categoria. Em condições normais, Li não terá problemas para superar a sul-coreana Park Hye Jeong, favorita a ficar com a prata, assim como ficou na Copa do Mundo 2024.

A disputa nesta prova deve ficar mesmo concentrada na briga pelo bronze, com a estadunidense Mary Theisen-Lappen, prata no mundial 2023 e a britânica Emily Campbell, medalhista de prata em Tóquio-2020. Por fim, a tailandesa Duangaksorn Chaidee foi a quarta colocada na Copa do Mundo de 2024 e pode ser uma surpresa no pódio.

Um parágrafo para a história. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, Laurel Hubbard (NZL) se tornou a primeira atleta transgênero a competir oficialmente em uma Olimpíada. Aos 43 anos, Laurel vinha se recuperando de uma grave contusão no cotovelo e não concluiu a prova do arranque, ficando fora da luta por medalhas. Ela tentou levantar 120 kg na primeira oportunidade e 125 kg na segunda e terceira, sem sucesso. Com isso, sequer participou do arremesso. Aos 43 anos ela era a sétima no ranking válido para a corrida olímpica e sua melhor marca total na carreira era de 285 kg.



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