*Por Felipe Veras
FICHA TÉCNICA
Local de disputa: Estádio Náutico Olímpico Nacional de Île-de-France, Vaires-Sur-Marne
Período: 27 de julho a 3 de agosto
Número de países participantes: 62
Total de atletas: 502
HISTÓRICO
A origem do Remo vem de séculos atrás. Nas grandes civilizações do passado no Egito, Grécia e Roma antiga, o remo já era amplamente usado como meio de transporte no dia a dia, como esporte as primeiras competições datam entre os séculos 17 e 18, nas universidades inglesas de Oxford e Cambridge, os ingleses também foram os responsáveis pela difusão do remo como esporte em todo o mundo. Foram eles que fundaram o primeiro clube de remo, o Leander Club, em 1817. As regatas se espalharam rapidamente na Europa e chegaram até a América pelos Estados Unidos. Em 1892, foi criada, em Turim, a Fédération Internacionale dês Sociétés d’Aviron (FISA).
O remo não esteve incluído nos primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna por causa das condições climáticas, mas esteve presente nos Jogos seguintes, em Paris 1900. Desde então, não saiu do programa de competições. Nos Jogos de Paris 2024 serão um total de 14 eventos divididos em 7 modalidades e 42 medalhas distribuídas
Os Estados Unidos lideram o quadro de medalhas do remo olímpico com 89 medalhas no total, sendo 33 ouros. Os maiores atletas são o britânico Sir Steve Redgrave (5 ouros e 1 bronze) e a Romena Elisabeta Oleniuc-Lipă (5 ouros, 2 pratas e 1 bronze), ambos são considerados os maiores remadores de todos os tempos.
Considerado um esporte completo, o Remo envolve quase todos os principais grupos musculares do corpo, oferecendo um treino abrangente. A ação de remar engaja as pernas, o coração, as costas e os braços, proporcionando um treino tanto cardiovascular quanto de força. Esse engajamento simultâneo de vários músculos não só constrói força física e resistência, mas também melhora a aptidão cardiovascular. Além disso, o remo exige coordenação, equilíbrio e ritmo, integrando disciplina física e mental, o que contribui para sua reputação como um esporte completo.
BRASIL
No Brasil, a modalidade se popularizou no século XIX, com a primeira regata de que se tem registro disputada entre escaleres e baleeiras na enseada de Botafogo, no Rio de Janeiro, em 1851. Nas décadas seguintes surgiram vários clubes e sociedades de regatas pelo Brasil, Clubes como Botafogo, Flamengo, Vasco, Corinthians, Vitória, Paysandu dentre outros que perpetuam até hoje por meio do futebol, tiveram sua origem ligada às regatas. O esporte tinha tal proeminência que as primeiras regatas no Estádio de Remos da Lagoa e na enseada de Botafogo, no Rio de Janeiro, chegavam a reunir mais de 50 mil espectadores até meados do século passado.
Das 32 edições dos Jogos Olímpicos realizados entre 1896 e 2020, o remo brasileiro esteve presente em 22 edições, tendo a maior delegação em 1936 quando levou 22 atletas para disputar 6 provas, no entanto, nenhum barco brasileiro chegou à final naquele ano. A primeira embarcação brasileira a chegar em uma final do remo foi a 100 anos atrás nas no Double Skiff Masculino com a dupla Carlos Castello e Edmundo Castello das olimpíadas de Paris 1924. nesta ocasião eles foram a dupla 4ª colocada
O remo brasileiro teve seu melhor resultado nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 1984, com o 4º lugar na prova Dois Com, tripulado por Nilton Silva Alonço, Walter Hime Soares e Angelo Roso Neto. O Brasil ainda não conquistou medalhas no remo.
FORMATO DE DISPUTA
O esporte envolve a propulsão de um barco usando remos conectados à embarcação por um eixo. Os remadores competem em uma distância de 2.000 metros, sozinhos ou em equipes de 2, 4 ou 8 atletas. Existem duas categorias diferentes no remo: o scull e o barco de remo simples, em ambas é necessário um trabalho bastante coordenado de força nos braços e pernas para remar e fazer o barco avançar.
Em eventos de remo simples, os remadores seguram um único remo com as duas mãos, enquanto no scull eles seguram um remo em cada mão. As tripulações de oito pessoas têm um timoneiro, que dirige o barco e os atletas. A embarcação possui um pequeno leme preso ao pé de um dos remadores por um cabo.
Em Paris-2024 o remo será disputado no Estádio Náutico Olímpico Vaires-Sur-Marne, seguindo o padrão da modalidade, cada barco vai em uma raia separadas umas das outras por boias que indicam a distância do percurso.
ANÁLISE
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| Foto: Balint Czucz / Divulgação |
MASCULINO - SKIFF SIMPLES
Qualificatórias/Mata-mata: 27 de Julho a 01 de Agosto
Final: 02 e 03 de agosto
Favoritos ao ouro: Oliver Zeidler (GER); Stefanos Ntouskos (GRE)
Candidatos ao pódio: Simon Van Dorp (NED); Sverri Nielsen (DEN); Damir Martin (CRO)
Podem surpreender: Thomas Mackintosh (NZD)
Brasileiros: Lucas Verthein
Apesar de ter ficado em 7º e não disputar entre os 6 melhores nas olimpíadas de Tóquio 2020, o alemão Oliver Zeidler, campeão mundial em 2019, 2022, 2023 e campeão europeu em 2019, 2021, 2024 (bronze em 2023), entrará nas olimpíadas novamente como favorito ao ouro olímpico, ao seu lado, também postulante ao ouro, se tem o atual campeão olímpico, o grego Stefanos Ntouskos, após Tóquio o grego continuou sendo destaque nos campeonatos mundiais e foi o 6º lugar em 2022 e 4º lugar em 2023.
Os que também podem surgir no pódio são Simon Van Dorp, Sverri Nielsen e Damir Martin, com exceção de Simon que disputou a final do Oito com em Tóquio, ficando em 5º lugar, Damir e Sverri estiveram assim como Stefanos na final do Single Skiff nos últimos Jogos, ficando em 3º e 4º Lugar respectivamente. Podendo surpreender, Thomas Mackintosh foi bronze no mundial de 2023 e corre por fora na busca do pódio olímpico
O brasileiro Lucas Verthein que compete pelo Botafogo foi até as semifinais em Tóquio 2020 se classificando para a Final B e terminando em 12º na competição. Sendo a promessa brasileira para a modalidade, Lucas foi campeão pan-americano em 2023, bronze no sul-americano em 2022 e também bronze no pan-americano de 2019 quando ainda competia o Skiff duplo. A expectativa para Paris-2024 é que ele se mantenha nos 12 melhores e talvez ganhe posições
FEMININO - SKIFF SIMPLES
Qualificatórias/Mata-mata: 27 de Julho a 01 de Agosto
Final: 02 e 03 de agosto
Favoritas ao ouro: Karolien Florijn (NED); Emma Twigg (NZD)
Candidatos ao pódio: Tara Rigney (AUS); Alexandra Foester (GER)
Podem surpreender: Kara Kohler (USA); Tatsiana Klimovich (IOA)
Brasileiros: Beatriz Tavares
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| Foto: Sátiro Sodré/SSPress/CBR |
Consideradas as favoritas para o ouro olímpico em Paris a aposta é uma disputa entre a bicampeã mundial em 2022 e 2023, ouro nas etapas da Itália e Suíça, e prata em Tóquio disputando pelo Quatro Sem, Karolien Florijn e a veterana atual campeã olímpica, Emma Twigg, também campeã mundial em 2014, prata em 2013, 2019, 2022 e 2023, também foi bronze em 2010, 2011 e 4ª colocada em Londres-2012 e Rio-2016.
Tara Rigney e Alexandra Foester são outras competidoras comumente presentes no topo do campeonato mundial e que possivelmente podem buscar um pódio em Paris. Podendo surpreender, a estadunidense Kara Kohler, também presença comum no mundial e 9ª colocada em Tóquio, pode também acabar no pódio, assim como a atleta independente, Tatsiana Klimovich, que foi 4ª colocada na etapa da Suíça no mundial em 2024.
Para a brasileira Beatriz Tavares, apesar de poder surpreender, a expectativa é de buscar uma boa posição nas semifinais tentando alcançar uma classificação nas finais.
MASCULINO - SKIFF DUPLO LEVE
Qualificatórias/Mata-mata: 27 à 31 de Julho
Final: 02 de agosto
Favoritos ao ouro: Paul O’Donavan/ Fintan McCarth (IRL)
Candidatos ao pódio: Stefano Oppo/ Gabriel Soares(ITA); Jan Schaeuble/ Raphael(SUI)
Podem surpreender: Jiri Simanek/ Miroslav Vrastil(CZE)
Brasil: Não participa
Atual dupla campeã olímpica os irlandeses Paul O’Donavan e Fintam McCarth, são os grandes favoritos ao ouro em Paris, além de serem os atuais campeões a dupla também é campeã mundial consecutiva nos anos de 2019, 2022 e 2023, tendo conquistado o bronze na etapa da Suíça em 2024, sem McCarth, Paul também medalhou em Rio 2016 tendo ficado com a prata junto a sua dupla da época.
A dupla italiana formada por Stefano Oppo e o atleta de origem brasileira Gabriel Soares, também vai para Paris para buscar medalhas, Bronze no mundial e na Itália em 2023 e ouro na Itália e Suíça em 2024 a dupla irá lutar pelo pódio e também pelo ouro, quem também busca medalha em Paris será a dupla suíça formada por Jan Schaeuble e Raphael, a dupla é figurinha carimbada em pódios mundiais tendo sido prata no mundial 2023, ouro na Croácia e Itália em 2023, prata na Itália e bronze na Suíça em 2024, além de ter ficado em 4º lugar no mundial de 2022.
FEMININO - SKIFF DUPLO LEVE
Qualificatórias/Mata-mata: 27 à 31 de Julho
Final: 02 de agosto
Favoritas ao ouro: Imogen Grant/ Emily Craig (GBR)
Candidatos ao pódio: Molly Reckford/ Michelle Sechser(USA); Shannon Cox/ Jackie Kiddle (NZD)
Podem surpreender: Claire Bove/ Laura Tarantola (FRA)
Brasil: Não participa
A dupla britânica Imogen Grant e Emily Craig 4ª colocada em Tóquio, volta para Paris correndo pelo ouro olímpico, bronze no mundial de 2019 após as olímpiadas elas foram campeãs mundiais em 2022 e 2023 tendo vencido na Itália em 2023 e agora novamente na Itália e Suíça em 2024, dominando os pódios mundiais as britânicas chegam em Paris como favoritas.
Também em busca de medalhas a dupla estadunidense formada por Molly Reckford e Michelle Sechser, 5ª colocada em Tóquio, foi prata no mundial de 2022, prata na Itália em 2023 e Bronze em 2024 e a dupla Neozelandesa formada por Shannon Cox e Jackie Kiddle, 5ª colocas no mundial de 2023 e prata na suíça 2024, correm junto as britânicas para buscar um lugar no pódio parisiense.
A dupla da casa, as francesas Claire Bove e Laura Tarantola, donas da prata olímpica em Tóquio, foram as 4ª colocadas no mundial de 2022 e bronze na Itália em 2023, podem agora nas olimpíadas de Paris competindo em casa com a torcida local, surpreender e novamente subir ao pódio.
MASCULINO - SKIFF QUÁDRUPLO
Qualificatórias/Mata-mata: 27 e 29 de Julho
Final: 31 de Julho
Favorito ao ouro: Paises Baixos
Candidatos ao pódio: Itália, Polônia, Grã-Bretanha
Podem surpreender: Alemanha
Brasil: Não participa
Os Países Baixos, campeão olímpico em Tóquio 2020 e mundial em 2019 e 2023, além de ouro na etapa da Itália em 2024, vai para Paris como a grande favorita ao ouro novamente. Para também buscar um pódio, podendo até complicar o ouro neerlandês, a delegação da Itália, bronze no mundial em 2019 e 2022, e prata em 2023, foi 5ª colocada em Tóquio-2020 e não pretende ficar fora do pódio francês.
Polônia e Grã-Bretanha, destaques em Tóquio, com 4º lugar para os poloneses e prata para os britânicos, além de presenças carimbadas nos pódios mundiais, podem acirrar a corrida pela medalha.
Correndo por fora, a Alemanha, campeã olímpica nas olimpíadas do Rio 2016, ficou em 6º no mundial de 2023 e pode surpreender as seleções favoritas.
FEMININO - SKIFF QUÁDRUPLO
Qualificatórias/Mata-mata: 27 e 29 de Julho
Final: 31 de Julho
Favoritas ao ouro: China; Países Baixos
Candidatos ao pódio: Grã-Bretanha; Austrália
Podem surpreender: Ucrânia
Brasil: Não participa
Atual detentora do ouro olímpico, a China mais uma vez vem para buscar o primeiro lugar do pódio, campeã mundial em 2019, 2022 e bronze em 2023, as chinesas dividem o favoritismo com os Países Baixos, as remadoras que foram prata no mundial de 2022, 2023, na etapa da Itália em 2024 e nas olimpíadas do Rio-2016, podem fazer uma boa campanha e carimbar a trajetória com a medalha dourada.
Quem também corre junto e quer vaga no pódio é a Grã-Bretanha, a seleção atual campeã mundial em 2023 e bronze em 2022, com certeza irá buscar uma medalha na França, no mesmo exemplo a delegação australiana, Bronze em Tóquio 2020, 6º no mundial de 2022 e 5º em 2023 também vai atrás.
E Para acirrar ainda mais a disputa a Ucrânia que ficou em 4º no mundial de 2022 conquistou o ouro na etapa da Itália em 2024 e também pode surgir no pódio dos jogos de Paris.
MASCULINO - DOUBLE SKIFF
Qualificatórias/Mata-mata: 27 a 30 de Julho
Final: 01 de agosto
Favoritos ao ouro: Melvin Twellaar/ Stefan Broenink (NED)
Candidatos ao pódio: Aleix Garcia/ Rodrigo Romero (ESP); Luca Rambaldi/ Matteo Sartori (ITA)
Podem surpreender: Hugo Boucheron/ Valentin Onfroy (FRA)
Brasil: Não participa
A dupla neerlandesa de Melvin Twellar e Stefan Broenink foi prata Tóquio-2020, campeões mundiais em 2023 e ouro nas etapas da Itália e Suíça em 2024, dominando a categoria nos anos recentes e indo como favoritos para o ouro olímpico em Paris.
Em busca de um espaço no pódio, a dupla de espanhóis Alex Garcia e Rodrigo Romero vem se destacando recentemente com a prata no mundial de 2022, ouro na etapa da Croácia, o 5º lugar no mundial de 2023 e o bronze conquistado em 2024 na etapa da Suíça. Junto a eles os italianos Luca Rambaldi e Matteo Sartori, 4º no mundial de 2023 e prata na Itália e Suíça em 2024 fecham favoritos ao pódio.
Além deles, a equipe da casa, os franceses Hugo Boucheron e Valentin Onfroy, 5º colocados na Suíça em 2024, possui parte campeã olímpica, com Hugo tendo sido campeão em Tóquio junto a outra dupla, disputando em casa os franceses podem surpreender e também escalar o pódio.
FEMININO - DOUBLE SKIFF
Qualificatórias/Mata-mata: 27 a 30 de Julho
Final: 01 de agosto
Favoritas ao ouro: Nicoleta Bodnar/ Simona Radis (ROM)
Candidatos ao pódio: Kristina Wagner/ Sophia Vitas (USA); Donata Karaliene/ Davile Rimkute (LTU)
Podem surpreender: Lisa Scheenaard/ Martine Veldhuis (NED)
Brasil: Não participa
Campeãs das principais competições, as romenas Nicoleta Bodnar e Simona Radis, bicampeãs do mundial em 2023 e 2023 e atuais campeãs olímpicas em Tóquio-2020, seguem com o favoritismo em Paris tendo tudo para buscar novamente o ouro olímpico.
Em uma crescente imparável as americanas Kristina Wagner e Sophia Vitas também vão a Paris para escalar o pódio, a dupla 5ª colocada no mundial de 2022 foi bronze no mundial de 2023, prata na etapa da Itália e ouro na etapa da Suíça em 2024, escalando os pódios mundiais aos poucos a expectativa é que também saiam com uma medalha do Estádio Náutico.
Quem também pode se juntar ao bolo do pódio na final é a dupla lituana Donata Karaliene e Davile Rimkute, elas conquistaram a prata no mundial de 2023 e Donata já subiu no pódio olímpico, tendo sido, junto a outra dupla, prata nos jogos do Rio-2016.
Para adicionar mais competitividade às neerlandesas Lisa Scheenaard e Martine Veldhuis, conquistaram o ouro na etapa da Itália em 2024 e estando em boa fase com certeza serão um desafio no caminho das duplas postulantes ao pódio.
MASCULINO - DOIS SEM
Qualificatórias/Mata-mata: 28 a 31 de Julho
Final: 02 de agosto
Favoritos ao ouro: Tom George/ Oliver Wynne-Griffith (GBR)
Candidatos ao pódio: Matteo Lodo/ Giuseppe Vicino (ITA)
Podem surpreender: Marius Cozmiuc/ Sergiu Bejan (ROM)
Brasil: Não participa
Campeões mundiais em 2023 e destaques nas competições europeias, os britânicos Tom George e Oliver Wynne-Griffith, apesar de não terem competido em Tóquio 2020, chegam a Paris como favoritos ao ouro olímpico. Em busca de completar o pódio, a delegação Italiana, com Matteo Lodo e Giuseppe Vicino, foram campeões da etapa da Suíça em 2023 e venceram em casa a etapa da Itália em 2024, superando fortes adversários e se pondo junto aos favoritos ao pódio.
A dupla que também pode conquistar uma medalha são os romenos Marius Cozmiuc e Sergiu Bejan, a dupla foi bronze no mundial em 2022 e prata na etapa da suíça em 2023, Marius com outra dupla foi prata em Tóquio 2022 e junto a Sergiu Bejan podem lutar pelo pódio novamente em Paris
FEMININO - DOIS SEM
Qualificatórias/Mata-mata: 28 a 31 de Julho
Final: 02 de agosto
Favoritas ao ouro: Jess Morrison e Annabelle McIntyre (AUS)
Podem surpreender: Anastasia Lebedeva e Elena Oriabinskaia (ROC); Ionela-Livia Lehaci e Gianina-Elena Beleagă (ROM)
Brasil: Não participa
As 6ªs colocadas em Tóquio-2020, as australianas Jess Morrison e Annabelle McIntyre, foram prata no mundial em 2019, bronze em 2022, ouro em 2023 e na etapa da Itália em 2024 e já com experiência nos Jogos, chegam a Paris como favoritas para receber a medalha dourada na categoria.
Pela Romênia Ionela-Livia Lehaci e Gianina-Elena Beleagă, prata no mundial em 2022 e pela Rússia, Anastasia Lebedeva e Elena Oriabinskaia, bronze no mundial em 2019, podem surpreender e são fortes candidatas para ocupar o pódio, Elena foi prata em Tóquio-2020 junto a outra dupla.
MASCULINO - OITO COM
Qualificatórias/Mata-mata: 29 de Julho e 01 de Agosto
Final: 03 de agosto
Favoritos ao ouro: Grã-Bretanha
Candidatos ao pódio: Países Baixos, Alemanha
Podem surpreender: Austrália
Brasil: Não participa
No Oito Com a Grã-Bretanha entra na água em Paris como favorita ao ouro olímpico, a delegação foi campeã olímpica em 2016, bronze em 2020, conquistou o bicampeonato mundial em 2022 e 2023 e o ouro na etapa de 2024, liderando o favoritismo entre as raias francesas.
Com certeza acirrando a disputa a Países Baixos, 5ª colocada em Tóquio 2020, prata no mundial em 2019. 2022. 2023, na etapa da Itália em 2024 e a Alemanha, prata nos jogos de Tóquio, campeã mundial em 2019 e bronze na etapa da Itália em 2024, pretendem voltar à final na França e sair com uma medalha, além deles, a Austrália, 6º em Tóquio e bronze nos mundiais de 2022 e 2023, pretende também voltar a final e pode dificultar o pódio para as outras seleções.
FEMININO - OITO COM
Qualificatórias/Mata-mata: 29 de Julho e 01 de Agosto
Final: 03 de agosto
Favoritas ao ouro: Romênia
Candidatos ao pódio: Canadá; Estados Unidos
Podem surpreender: Itália
Brasil: Não participa
Na competição do feminino a Romênia, que foi a 6ª colocada na final em Tóquio, desta vez, vem aos jogos como grande favorita ao ouro, a delegação é a atual bicampeã mundial 2022 e 2023 e conquistou o bronze na etapa da Itália em 2024, prometendo grandes resultados para Paris.
A dupla norte-americana, Canadá e Estados Unidos, também recebe seu favoritismo e busca pódio na França, as Canadenses são as atuais detentoras do ouro olímpico tendo vencido em Tóquio e foram prata no mundial de 2022, já as estadunidenses foram as 4ª colocadas no mundial em 2022 e buscaram a prata em 2023, também elevando as expectativas para os jogos. Como um fator a mais para a competição, a Itália, que não disputou nos jogos de Tóquio, foi campeã da etapa italiana em 2024 e com certeza deve disputar a final em Paris.
MASCULINO - QUATRO SEM
Qualificatórias/Mata-mata: 28 e 30 de Julho
Final: 01 de agosto
Favoritos ao ouro: Grã-Bretanha
Candidatos ao pódio: Austrália; Estados Unidos
Podem surpreender: Itália
Brasil: Não participa
A Grã-Bretanha, 4ª lugar em Tóquio 2020, e campeã histórica em 2012 e 2016, entra mais um ano com o favoritismo para ouro olímpico, desde Tóquio os britânicos foram campeões dos mundiais de 2022 e 2023 e prata na etapa da Itália de 2024, mantendo a dominância na categoria e se fortalecendo novamente para os Jogos Olímpicos.
A Austrália que conquistou o ouro em Tóquio 2020, prata nos jogos de Londres-2012 e Rio-2016 e no mundial de 2022, também não quer se afastar do pódio e vai brigar por medalha pelo quarto jogo seguido.
Também com grandes expectativas para escalar o pódio os Estados Unidos, prata no mundial de 2023, completa tríade, no entanto, a Itália, Bronze em Tóquio-2020 e Rio-2016, é a campeã em casa da etapa da Itália em 2024 e pode buscar mais um pódio nas raias francesas.
FEMININO - QUATRO SEM
Qualificatórias/Mata-mata: 28 e 30 de Julho
Final: 01 de agosto
Favoritas ao ouro: Países Baixos
Candidatos ao pódio: Grã-Bretanha; Romênia
Brasil: Não participa
No Quatro Sem feminino a delegação favorita é os Países Baixos, prata em Tóquio-2020, no mundial em 2019 e 2022, campeão em 2023 e bronze na etapa da Itália em 2024, se espera muito das holandesas nos Jogos de Paris 2024.
A delegação da Grã-Bretanha, campeã do mundial em 2022, bronze em 2023 e ouro na etapa da Itália em 2024, estará junto da Romênia, prata no mundial de 2023, disputando também um espaço no pódio olímpico em 2024.
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