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Guia Paris 2024 - TAEKWONDO



*Por Mateus Felipe

Local de competição: Grand Palais

Período: 07/08 a 10/08

Número de Países Participantes: 60

Total de Atletas: 134 atletas (69 no masculino e 65 no feminino) 

Brasil: Edival 'Netinho' Marques e Henrique Marques (masculino) e Maria Clara Pacheco e Carolina dos Santos (feminino)


HISTÓRICO

A história do taekwondo está diretamente relacionada com a da Coreia. A luta nasceu há mais de 2 mil anos, quando o 24º rei da dinastia Silla, Ching Heung, iniciou sua tropa de elite na arte dos combates livres.

Muitos anos depois, com o fim da guerra travada pela Coréia em 1945, novas escolas e estilos de lutas surgiram. Uma década depois, os diversos estilos se fundiram e tornaram-se o estilo de luta conhecido como taekwondo.

A primeira participação olímpica do taekwondo ocorreu nos Jogos Olímpicos de Seul em 1988, sendo disputada apenas como um evento de demonstração. Nos Jogos de Barcelona em 1992, apareceu novamente como um esporte de demonstração, mas acabou ficando de fora dos Jogos de Atlanta em 1996. 

(foto: Issei Kato/Reuters)

Somente quatro anos depois, em Sydney-2000, que o taekwondo foi reconhecido como esporte oficial olímpico, com eventos para homens e mulheres em diferentes categorias. Desde então, o taekwondo compõe o quadro de modalidades de disputa olímpica.

No esporte, a  Coreia do Sul lidera o quadro de medalhas histórico com 22 medalhas, sendo 12 de ouro, seguido de China e Estados Unidos. O taekwondo é um dos esportes mais democráticos dos jogos olímpicos com 42 nações que já conseguiram medalha na modalidades, dando oportunidades a países como Níger, Gabão, Afeganistão e Jordânia a terem um pódio olímpico em sua história.

Em Tóquio foram 21 países conquistando medalha, com a Rússia, que competiu como Comitê olímpico da Rússia, com mais medalhas, com dois ouros, um prata e um bronze.



BRASIL

O taekwondo chegou ao Brasil em 1968. Após três anos, a modalidade foi reconhecida pelo Conselho Nacional de Esportes e, em março de 1974, o Departamento Nacional de Taekwondo foi criado para estabelecer um controle da modalidade no país. No dia 21 de fevereiro de 1987 nasceu a Associação Brasileira de Taekwondo (ABT), que se tornaria Confederação Brasileira de Taekwondo em dezembro de 1990. A filiação ao COB ocorreu quatro anos depois.

Em competições olímpicas, o Brasil classificou atletas para todas as edições desde sua incorporação nos Jogos de Sydney em 2000. Em Pequim-2008 o Brasil conquistou sua primeira medalha na modalidade com Natália Falavigna que levou o bronze na categoria feminina acima de 67 kg. A segunda medalha do Brasil veio nos Jogos Olímpicos do Rio em 2016 com Maicon Andrade que conquistou o bronze na categoria masculina acima de 80 kg.

Para os Jogos Olímpicos de Paris-2024, o Brasil classificou 4 atletas: Maria Clara Pacheco - categoria até 57 kg; Caroline dos Santos - categoria até 67 kg; Edival Marques “Netinho” - categoria até 68 kg e Henrique Marques - categoria até 80 kg.


FORMATO DE DISPUTA

O taekwondo terá oito disputas em Paris-2024, com quatro categorias masculinas e quatro femininas. Os homens competirão em categorias de peso até 58 kg, até 68 kg, até 80 kg e acima de 80 kg, enquanto as mulheres estarão presentes nos pesos até 49 kg, até 57 kg, até 67 kg e acima de 67 kg. Essas categorias são assim classificadas desde que a modalidade fez sua estreia olímpica em 2000, não sendo modificadas.

A competição dá quatro medalhas por categoria: uma de ouro, uma de prata e duas de bronze. Como majoritariamente há 16 atletas em cada categoria, as disputas se iniciam nas oitavas de final. Há uma delimitação de quatro cabeças de chave que não podem se enfrentar nas duas primeiras rodadas, somente a partir das semis. Para conquistar o ouro, basta vencer quatro lutas. Os taekwondistas que forem derrotados nas oitavas e nas quartas terão a oportunidade de disputar uma repescagem desde que seus algozes cheguem até a final. Os eliminados na semifinal avançam direto para a disputa do bronze.


CURIOSIDADES 

- A faixa preta significa dignidade, dedicação, postura e liderança;

- A vestimenta usada por seus praticantes, geralmente na cor branca, chama-se dobok;

- Nos Jogos de Sydney-2000, a lutadora britânica Sarah Stevenson teve como padrinho financeiro Jackie Chan, famoso pelos filmes de luta. Sarah ficou na quarta colocação.


ANÁLISE

MASCULINO

58 kg 

Eliminatórias e final: 07/08

Favorito ao ouro: Vito Dell’ Aquila (ITA).

Candidatos ao pódio: Mohamed Khalil Jendoubi (TUN), Adrian Vicente (ESP) e Jang Jun (KOR)

Podem surpreender: Tae-Joon Park (KOR), Mahdi Hajimousaei (IRA) e Omar Salim (HUN).

Brasil: Não tem.


O italiano Vito Dell’Aquila é o principal favorito para conquistar o ouro na categoria até 58 kg. Vencedor do Campeonato Mundial de 2022 e atual medalhista de ouro dos jogos olímpicos, Dell’Aquila desponta como o grande favorito para a conquista do bicampeonato em Paris. Outros três atletas aparecem como principais ameaças ao seu título: o tunisiano Mohamed Khalil Jendoubi, o espanhol Adrian Vicente e o sul-coreano Jang Jun

Khalil Jendoubi  foi medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, após ser derrotado por Dell’Aquila. O jovem tunisiano chega em Paris como um dos favoritos a conquistar uma medalha na categoria. Vicente foi medalha de bronze no último mundial de 2023 e medalha de ouro nos Jogos do Mediterraneo de 2022, chega em Paris como forte candidato ao pódio.

Por fim, o sul-coreano Jang Jun ex-número 1 do ranking e medalha de bronze nas Olimpíadas de Tóquio também aparece como um dos fortes candidatos à medalha em Paris-2024. Entre aqueles que podem surpreender estão: o sul-coreano Tae-Joon Park, o iraniano Hahdi Hajimmousaei e o hungaro Omar Salim.


68 kg 

Eliminatórias e final: 08/08

Favorito ao ouro: Ulugbek Rashitov (UZB) e Bradley Sinden (GBR)

Candidatos ao pódio: Hakan Recber (TUR), Javier Perez (ESP) e Zaid Kareem (JOR)

Podem surpreender: Ho-Jun Jin (KOR), Zaid Alhalawani (JOR) e Edival Marques (BRA)

Brasil: Edival Marques, o “Netinho”


Netinho vai buscar sua primeira medalha olímpica em Paris, mas a missão não será fácil (foto: Gaspar Nóbrega/COB)

Em uma categoria mais equilibrada, o uzbeque Ulugbek Rashitov e o britânico Bradley Sinden despontam como os principais favoritos à medalha de ouro. Rashitov conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, vencendo o inglês na final. Chega em Paris como um dos favoritos à conquista do ouro. Bradley Sinden também chega como um dos favoritos à medalha de ouro em Paris. Atual campeão mundial e medalha de prata em Tóquio-2020 na categoria até 68 kg, o inglês vem com tudo em busca da conquista em Paris.

Lutando pelo pódio, está o turco Haka Recber que foi medalha de bronze em Tóquio-2020 e campeão em 2023 do Campeonato Mundial em Baku, na categoria até 63 kg. Outro credenciado a medalha é o espanhol Javier Perez, prata no mundial 2019 e bronze no Europeu 2021 é um dos candidatos à medalha no torneio. Além deles, o jordaniano Zaid Kareem também aparece forte na disputa.

Outros três atletas correm por fora na luta por uma medalha. Um deles é Edival Marques, o Netinho, que foi medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago em 2023 na disputa por equipes, além de prata no Gran Prix de Paris 2023 e no Mundial de Guadalajara em 2022 na categoria de 74 kg. Além dele, o sul-coreano Ho-Jun Jin e o jordaniano Zaid Alhalawani também podem surpreender.


80 kg 

Eliminatórias e final: 09/08

Favorito ao ouro: Simone Alessio (ITA)

Candidatos ao pódio: Carl "CJ" Nickolas (USA), Seif Eissa (EGY), Geon-woo Seo (KOR) e Saleh El-Sharabaty (JOR)

Podem surpreender: Firas Katousi (TUN), Stefan Takov (SRB) e Daniel Barrera (ESP)

Brasil: Henrique Marques


A categoria até 80 kg é a mais difícil de se analisar para o torneio olímpico, já que os atletas se dividem em três pesos durante o ciclo: até 74 kg, até 80 kg e até 87 kg. Diante disso, o italiano Simone Alessio, líder do ranking mundial, aparece como favorito para a conquista da medalha de ouro. Durante o ciclo, Alessio foi multicampeão conquistando o campeonato mundial e europeu em 2022, e outros 3 Grand Prix.

Em seguida, outros quatro atletas aparecem como uma ameaça ao favoritismo do italiano podendo conquistar um lugar no pódio. O primeiro dele é o americano CJ Nickolas que obteve excelentes resultados no Pan-Americano de Taekwondo, onde conquistou a medalha de ouro. Além disso, teve um desempenho notável em várias etapas da World Taekwondo Grand Prix, sempre figurando entre os primeiros colocados. Outro atleta que merece destaque é egípcio Seif Eissa que conquistou a medalha de prata no Campeonato Mundial de 2023 e se destacou em diversas etapas da World Taekwondo Grand Prix.

O sul-coreano Geon-Woo Seo também é outro candidato a conquistar uma medalha. Geon-Woo Seo teve um ciclo olímpico impressionante, com vitórias no Campeonato Asiático e medalhas em várias competições internacionais, incluindo a World Taekwondo Grand Prix. Por fim, o jordaniano Saleh El-Sharabaty ganhou destaque com a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Durante este ciclo olímpico, ele continuou a acumular medalhas, incluindo ouro no Campeonato Asiático e bons resultados em torneios do World Taekwondo Grand Prix, chega como um dos candidatos à medalha em Paris.

Um pouco atrás desses estão o tunisiano Firas Katousi, o sérvio Stefan Takov, o espanhol Daniel Barrera e o brasileiro Henrique Marques que podem surpreender em Paris em busca de um lugar no pódio.


+80 kg 

Eliminatórias e final: 10/08

Favorito ao ouro: Cheick Sallah Cissé (CIV)

Candidatos ao pódio: Carlos Sansores (MEX), Ivan Sapina (CRO), Caden Cunningham (GBR) e Emre Atesli (TUR)

Podem surpreender: Richar Ordemann (NOR), Nikita Rafalovich (UZB) e Zhaoxiang Song (CHN)

Brasil: Não tem

Cissé já foi o xodó da torcida brasileira na Rio 2016 e agora ele espera conquistar a torcida francesa (foto: Issei Kato/Reuters)

Sem a presença de brasileiro nessa categoria, Cheick Sallah Cissé, da Costa do Marfim, é o favorito ao ouro nas Olimpíadas de Paris. Seu desempenho impecável durante este ciclo olímpico, incluindo a conquista da medalha de ouro no Campeonato Mundial de 2023 e vitórias consecutivas nos Campeonatos Africanos, o destacam como o principal candidato a medalha.

Em seguida, aparecem outros atletas que despontam como candidatos à medalha e ao pódio no torneio. O primeiro deles é o mexicano Carlos Sansores, que conquistou a medalha de prata no Campeonato Mundial de 2023 e obteve excelentes resultados nos Jogos Pan-Americanos e em diversas etapas da World Taekwondo Grand Prix. O croata Ivan Sapina também tem chances no torneio. Ele teve um bom ciclo olímpico com medalhas em competições europeias e um bom desempenho nos torneios da World Taekwondo Grand Prix.

O britânico Caden Chunning e o turco Emre Atesli também possuem grandes chances de medalha, com ótimos resultados nos torneios e Grand Prix ao longo de todo o ciclo olímpico.

Por fim, correm por fora o norueguês Richar Ordemann, o uzbeque Nikita Rafalovich e o chinês Zhaoxiang Song, podendo surpreender na competição.


FEMININO

49 kg 

Eliminatórias e final: 07/08

Favoritas ao ouro: Panipak Wongpattanakit (THA) e Adriana Iglesias (ESP)

Candidatas ao pódio: Merve Dincel Kavurat (TUR), Lena Stojkovic (CRO) e Daniela Paola Souza (MEX)

Podem surpreender: Bruna Duvancic (CRO), Mi-Reu Kang (KOR), Xiaolu Wang (CHN) e Mobina Nematzadeh (IRI)

Brasil: Não tem


Panipak Wongpattanakit, da Tailândia, campeã olímpica em Tóquio-2020 manteve um desempenho excepcional ao longo deste ciclo olímpico, conquistando medalhas de ouro em campeonatos mundiais e em várias etapas da World Taekwondo Grand Prix e chega para a disputa em Paris como uma das favoritas à medalha de ouro. Ao lado dela, a espanhola Adriana Iglesias também aparece como forte candidata, com vitórias notáveis em campeonatos europeus e excelente desempenho em torneios internacionais. 

Um pouco abaixo delas está a turca Merve Dincel Kavurat que conquistou o campeonato mundial em 2023, sendo ouro no campeonato europeu de 2022 e prata em 2023. A jovem turca fez um excelente ciclo olímpico e chega forte para a disputa. Outra atleta que aparece com chances de pódio é a croata Lena Stojkovic, teve um ciclo olímpico sólido, com várias medalhas em competições europeias e um bom desempenho em torneios internacionais, dentre eles a medalha de ouro no evento feminino de 46 kg no Campeonato Mundial de Taekwondo em 2022 e 2023. 

Por fim, a mexicana Daniela Souza também é uma forte candidata a um lugar no pódio em Paris, após excelentes resultados durante o ciclo olímpico e a medalha de ouro no Campeonato Mundial de 2022 em Guadalajara na categoria até 49 kg.

Atletas como Bruna Duvancic, da Croácia, Mi-Reu Kang, da Coreia do Sul, a chinesa Xiaolu Wang e a iraniana Mobina Nematzadeh podem surpreender durante o torneio e conquistar uma medalha.


57 kg 

Eliminatórias e final: 08/08

Favoritas ao ouro: Anastasija Zolotic (USA) e Zongshi Luo (CHN)

Candidatas ao pódio: Nahid Kiyanichandeh (IRI), Jade Jones (GBR), Skylar Park (CAN) e Hatice Ilgun (TUR)

Podem surpreender: Luana Marton (HUN), Chia-ling Lo (TPE), Faith Dillon (USA) e Aaliyah Powell (GBR)

Brasil: Maria Clara Pacheco

Jade Jones vai tentar se recuperar da má atuação em Tóquio para faturar mais uma medalha em Paris (foto: Stoyan Nenov/Reuters)

Anastasija Zolotic, dos Estados Unidos, e Zongshi Luo, da China, são as favoritas ao ouro nas Olimpíadas de Paris. Zolotic foi medalhista de ouro em Tóquio-2020 e manteve um desempenho excepcional ao longo deste ciclo olímpico, conquistando vitórias em campeonatos mundiais e várias etapas da World Taekwondo Grand Prix. Já Luo também fez um excelente ciclo olímpico, conquistando a medalha de ouro na categoria até 57 kg no Campeonato Mundial de Taekwondo de 2022, realizado em Guadalajara e chega muito forte em busca do ouro em Paris.

Um pouco abaixo delas temos quatro atletas que podem conquistar um lugar no pódio e garantir uma medalha. A primeira delas é a iraniana Nahid Kiyanichandeh que conquistou a medalha de ouro no Campeonato Mundial de 2023 realizado em Baku na categoria de 53 kg, além de ter sido medalha de prata em duas etapas do Grand Prix. Em seguida, a britânica Jade Jones, bicampeã olímpica em Londres-2012 e Rio-2016, teve um ciclo olímpico sólido, com medalhas em competições europeias e em torneios internacionais e com sua experiência chega forte para a disputa.

Além delas, a canadense Skylar Park, medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2023, aparece nessa disputa. Por fim, a turca Hatice Ilgun, medalhista de bronze em Tóquio-2020, teve um ciclo olímpico impressionante, com vitórias em competições europeias e bons resultados em torneios do World Taekwondo Grand Prix.

Maria Clara Pacheco é a representante brasileira nesta categoria. Com vitórias em competições sul-americanas, uma medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de 2023 e o bronze no Campeonato Mundial de 2023, a jovem brasileira pode surpreender em Paris e conquistar uma medalha.

Outras atletas como Luana Marton, da Hungria, Chia-ling Lo, de Taipé Chinês, Faith Dillon dos Estados Unidos e a britânica Aaliyah Powel, também podem surpreender na competição.



67 kg 

Eliminatórias e final: 09/08

Favorita ao ouro: Sarah Chaari (BEL)

Candidatas ao pódio: Magda Wiet Henin (FRA), Julyana Al-Sadeq (JOR), Aleksandra Perisic (SRB), Ruth Gbagbi (CIV) e Mengyu Zhang (CHN)

Podem surpreender: Caroline Santos (BRA), Jie Song (CHN) e Cecilia Burgos (ESP)  

Brasil: Caroline Santos

Caroline Santos, a 'Juma' espera surpreender na briga por medalhas em Paris (foto: CBTkd/Divulgação)


Nessa categoria, Sarah Chaari, da Bélgica, é a principal favorita ao ouro, pois teve um ciclo olímpico marcado por vitórias significativas, incluindo a medalha de ouro no Campeonato Mundial de 2022 e várias conquistas no World Taekwondo Grand Prix.

Um pouco abaixo dela, outras cinco atletas aparecem brigando por um lugar no pódio. A primeira delas é a francesa Magda Wiet-Hénin, que conquistou a medalha de ouro no Mundial de 2023, tendo um ciclo olímpico sólido e outros excelentes resultados. Em seguida aparece a jordaniana Julyana Al-Sadeq que conquistou a medalha de prata no Campeonato Mundial de 2023 e outros ótimos resultados em competições da World Taekwondo Grand Prix. Aleksandra Perisic, da Sérvia, também briga por um lugar no pódio, após um bom ciclo olímpico e a medalha de prata no campeonato mundial de 2022. 

Além delas, a marfinense Ruth Gbagbi, medalhista de bronze nas olimpíadas do Rio-2016 e Tóquio-2020, vai em busca de mais uma medalha em jogos olímpicos. Por fim, a chinesa Mengyu Zhang, que conquistou o campeonato mundial de 2019 e fez um bom ciclo olímpico, destacando-se nos campeonatos asiáticos e na briga por medalha em Paris.

Caroline Santos, representante brasileira nessa categoria, foi medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos 2023 e medalha de prata no Mundial de 2023, na categoria 62 kg. Pode vir a surpreender nos jogos de Paris.

Outras atletas também podem acabar surpreendendo na busca por medalhas, como a chinesa Jie Song e a espanhola Cecilia Burgos.


+67 kg 

Eliminatórias e final: 10/08

Favorita ao ouro: Althea Laurin (FRA)

Candidatas ao pódio: Nafia Kuş Aydin (TUR), Sude Yaren Uzuncavdar (TUR) e Dabin Lee (KOR)

Podem surpreender: Rebecca Mcgowan (GBR), Lorena Brandl (GER) e Lei Xu (CHN)

Brasil: Não tem


Althea Laurin, da França, é a principal favorita ao ouro nas Olimpíadas de Paris. Medalhista de bronze em Tóquio-2020, Laurin teve um excelente ciclo olímpico, destacando-se ao conquistar a medalha de ouro no Campeonato Mundial de 2023 e várias outras medalhas nas etapas da World Taekwondo Grand Prix. 

Um pouco atrás dela está a turca Nafia Kuş, medalhista de ouro no Campeonato Mundial de 2023 e com outros excelentes resultados ao longo do ciclo olímpico. Sude Yaren Uzuncavdar, também representando a Turquia, teve um desempenho notável em competições internacionais, acumulando medalhas ao longo de todo ciclo olímpico e chega forte na busca por medalha. Por fim, a sul-coreana Dabin Lee, medalhista de bronze em Tóquio-2020, teve um ciclo olímpico impressionante, com vitórias em campeonatos asiáticos e bons resultados em torneios da World Taekwondo Grand Prix. 

Atletas como a britânica Rebecca Mcgowan, Lorena Brandl, da Alemanha, e Lei Xu, da China, podem vir a surpreender durante o torneio.

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