Ketleyn Quadros cai nas oitavas em sua terceira participação olímpica. Foto: Luiza Moraes/COB |
No quarto dia do judô nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, Guilherme Schimidt (categoria até 81kg) e Ketleyn Quadros (categoria até 63kg) representaram o Brasil na Arena Campo de Marte, na capital francesa. Os brasileiros venceram as primeiras lutas, mas foram derrotados nas oitavas de final e ficam fora da briga por medalhas nesta terça-feira (30).
Guilherme Schimidt (-81kg)
Na luta de estreia, Guilherme Schimidt enfrentou Edi Sherifovski (MKD), atleta que figura fora do top-300 da categoria. O brasileiro assumiu as ações, impôs agressividade no ritmo de luta e conseguiu um waza-ari, seguido de um chave-de-braço. Sem dificuldades, Schimidt avançou de fase.
Guilherme Schimidt vence estreia, mas perde oitavas e está fora de Paris 2024. Foto: Luiza Moraes/COB |
Nas oitavas, ele enfrentou Antonio Esposito (ITA), 12º do ranking mundial e que lutou com o brasileiro duas vezes durante o ciclo – com uma vitória para cada lado. Durante o tempo regulamentar do combate, o italiano buscou mais ações de ataque contra Schimidt. Por falta de combatividade, o judoca brasileiro terminou os 4 minutos iniciais com duas punições. Logo no início do golden score, Esposito puxou a manga esquerda de Guilherme Schimidt e o projeto no solo, com waza-ari que o classificou.
Ketleyn Quadros (-63kg)
Ketleyn Quadros chegou para o confronto com Cristina Cabana Perez (ESP) com quatro vitórias no histórico. Não foi diferente em Paris. Em um início eletrizante, a brasileira conseguiu um waza-ari no primeiro minuto de luta. No mesmo golpe, tentou uma chave-de-braço, mal sucedida. Quadros continuou tomando iniciativa e, no segundo minuto, conseguiu novo waza-ari e venceu na estreia.
Medalhista de bronze em Pequim 2008 caiu para atleta francesa. Foto: Luiza Moraes/COB |
Nas oitavas de final, Ketleyn enfrentou a Clarisse Agbegnenou (FRA), que tinha a maioria do público torcendo a favor. Na luta de estreia, a francesa avançou com um waza-ari no golden score. Com a brasileira, Agbegnenou foi energética durante toda luta, forçando shidôs para a brasileira por falta de combatividade e por sair da área de luta. A 5 segundos do fim da luta, Quadros foi projetada e a francesa conseguiu um waza-ari que garantiu a vaga na disputa de medalhas.
Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 e porta-bandeira da delegação brasileira em Tóquio 2020, Ketleyn Quadros estava em sua terceira edição de Olimpíada.
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