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Já marcada na história, judoca Ketleyn Quadros chega 'inteira' a Paris-2024

 

Já marcada na história, judoca Ketleyn Quadros chega 'inteira' a Paris-2024
Foto: Luiza Moraes/COB

Ketleyn Quadros marcou seu nome na história do esporte como a primeira mulher brasileira a conquistar medalha olímpica em esporte individual, em Pequim 2008. Agora, a judoca está pronta para sua terceira participação nos Jogos Olímpicos. Com uma trajetória recheada de desafios e conquistas, Ketleyn traz consigo não apenas a experiência acumulada ao longo dos anos, mas também a mesma paixão e determinação que a levaram ao pódio olímpico.

Ela destaca a importância da adaptação às mudanças no judô, um esporte em constante evolução: "O judô é muito dinâmico, as regras mudaram muito de 2008 até aqui. Então esse poder de adaptação é uma característica que eu adquiri, diferente de quem está chegando agora e está se adaptando. Então eu tenho essa vantagem de realmente me adaptar melhor à adversidade."

O amor pelo judô continua sendo a força motriz por trás de sua carreira: "O que não mudou foi o amor que eu tenho pela modalidade. Eu amo muito o que eu faço. Eu fico muito feliz. Não tem como não sonhar em estar em uma Olimpíada."

A judoca também enfatiza a importância do apoio que recebeu e segue recebendo ao longo de sua jornada: "Eu fico muito feliz pela construção dessa vaga que a gente sabe que não consegue sozinho, são várias pessoas envolvidas, principalmente a nossa família, nossos clubes, a Confederação Brasileira junto com o COB para dar toda essa estrutura para realmente você estar capacitada para a construção dessa medalha."

Preparada e em plena forma, Ketleyn celebra a oportunidade de competir novamente em alto nível, destacando a importância da preparação física e mental: "Estou muito contente, com muita qualidade de vida, graças a Deus, zero cirurgias, então isso também se dá muito por uma preparação de uma equipe multidisciplinar que nos permite nos manter até hoje assim, forte e com todas as condições físicas."]

A brasileira está pronta para trazer seu diferencial para o tatame em Paris: "Chegar ali plena, e o plena que eu digo é exatamente isso, toda a construção, toda a bagagem, toda a experiência que a gente adquire dentro da modalidade. Chegar ali e estar plena, pronta para construir, fazer o seu melhor… realmente é o que eu acredito de diferencial de uma competição como essa, é você estar pronto com o seu único, né? Porque tá todo mundo muito bem fisicamente, então qual seria o diferencial? O seu único. O que eu tenho de melhor, eu acredito que é muita vontade, muita raça e é nisso que eu quero colocar como diferencial e que o detalhe seja ao nosso favor."

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