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Paris 2024: em “grupo da morte”, basquete brasileiro tenta dar a volta por cima

Jose Ricardo Barraza Morachis


Historicamente, o Brasil é um dos países mais bem-sucedidos no basquete, tendo conquistado títulos e medalhas importantes. É bem verdade que, durante muitos anos, a modalidade foi deixada de lado, mas nos últimos tempos isso tem mudado, para a alegria de milhões de fãs. E, com a vaga assegurada para Paris, o melhor app de apostas já vem atraindo muitos torcedores otimistas.

A missão na Olimpíada não será nada fácil, uma vez que a seleção brasileira de basquete está em uma espécie de grupo da morte, com Alemanha, atual campeã mundial, França, que é a anfitriã e conta com jogadores de ponta, como Wembanyama, e o Japão, que, em tese, é o adversário mais fraco.

O jogo de estreia será justamente contra os donos da casa, no dia 27 de julho. E não é só Wembanyama que preocupa – a França também terá à disposição outros jogadores que atuam na NBA: Rudy Gobert, Nicolas Batum e Evan Fournier, entre outras peças importantes.

Além de jogar em casa, vale ressaltar que os franceses são os atuais vice-campeões olímpicos. Como se vê, portanto, o Brasil não terá vida fácil.

Para a fase seguinte da competição passam os dois primeiros de cada grupo, assim como os dois melhores terceiros colocados. Por isso, a seleção brasileira terá de fazer o melhor possível em cada jogo.


Vaga conquistada de forma heroica


Se o caminho na Olimpíada será bastante complicado, é preciso lembrar que a conquista da vaga também foi árdua e muitos não acreditavam que seria possível.

Após deixar a chance escapar na Copa do Mundo, o Brasil foi para a disputa do Pré-Olímpico na Letônia, e apenas o campeão carimbaria o passaporte para Paris.

Com uma campanha praticamente perfeita, a seleção derrotou Montenegro (81 a 72) e perdeu por pouco para Camarões (77 a 74) na fase de grupos, classificando-se em primeiro lugar pela combinação de resultados.

Na semifinal, despachou as Filipinas (71 a 60) e teve de encarar a Letônia, dona da casa, na final. Foi um teste de fogo, mas a seleção brasileira não se intimidou e, com ótimas atuações individuais de Léo Meindl e Bruno Caboclo, conseguiu o que parecia improvável – venceu os anfitriões com autoridade (94 a 69) e garantiu uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris.


Conquistas do basquete brasileiro



Em um momento em que tenta voltar a ganhar autoestima, o basquete brasileiro sempre pode se apegar ao seu passado glorioso. O esporte já foi muito importante por aqui e, em termos de prestígio, só perdia para o futebol.

Entre as principais conquistas do basquete brasileiro, destacam-se duas Copa do Mundo (1959 e 1963) e três medalhas de bronze nas Olimpíadas (1948, 1960 e 1964).

Isso tudo mostra que o país tem enorme tradição no basquete e, dessa forma, merece voltar a ocupar um lugar de destaque no cenário internacional.

Oscar Schmidt e o Pan de 87



Possivelmente, o último brilho do basquete brasileiro foi a conquista da medalha de ouro no Pan-Americano de 1987, disputado em Indianápolis, nos Estados Unidos.

Comandada por Oscar Schmidt, a seleção brasileira derrotou os donos da casa na final, em um jogo épico, que marcou a história do esporte nacional.

É verdade que o time americano era composto por atletas universitários, mas muitos deles viriam a fazer sucesso na NBA e, inclusive, integrar o famoso Dream Team, como o pivô David Robinson.

Com grande atuação individual de Oscar, que anotou 46 pontos, o Brasil venceu os Estados Unidos por 120 a 115 e ficou com o título daquela edição do Pan.

Que o passado do basquete brasileiro, portanto, possa inspirar a talentosa nova geração. Quem sabe o Brasil não consiga beliscar uma medalha da Olimpíada de Paris.



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