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Sorteio define chaveamento do boxe, que pode ser carro chefe de medalhas do Brasil

 

Beatriz Ferreira em Paris. Foto: Wander Roberto/COB

Nesta quinta-feira, 25, foi realizado o sorteio de chaves do boxe para os Jogos Olímpicos de Paris. A modalidade é uma das esperanças de medalhas do Brasil. Em Tóquio, foram uma de ouro, uma de prata e uma de bronze.

No masculino, Abner Teixeira (+92kg), medalhista de bronze nos últimos Jogos, estreia contra Gerlon Congo (EQU) no dia 29 de julho e pode pegar na segunda rodada Djamili Aboudou (FRA), que luta em casa. Já Keno Marley (-92kg), começa a caminhada olímpica no dia 28 de julho contra Patrick Brown (GBR), podendo enfrentar o italiano Aziz Mouhiidine ou o uzbeque Lazizbek Mullojonov na luta seguinte.

Wanderley Pereira (-80kg), faz primeira luta contra Cedrick Belony-Duliepre (HAI), mas nas quartas de final pode enfrentar Oleksandr Khyzhniak, prata em Tóquio após nocaute de Hebert Conceição na final dos 75kg. Luiz Oliveira, o Bolinha, faz estreia contra Jamal Harvey (EUA) no dia 31. Por fim, Michael Trindade estreia contra cubano Alejandro Claro (CUB) no dia 30 de julho. 

No feminino, o Brasil pegou bye em todas as cinco categorias classificadas. A vice-campeã olímpica Beatriz Ferreira pode enfrentar na estreia dos 60kg Jajaira Gonzalez (EUA), semifinalista no Pan de Santiago, já no 29 de julho.

Caroline Almeida, nos 50kg, pode enfrentar a italiana Giordana Sorrentino ou a casaque Nazym Kyzaibay no dia 1 de agosto. No mesmo dia, Barbara Santos, a Bynha, pode pegar ou dominicana Maria Moronta ou a taiwanesa Chen Nien Chin.

Jucielen Romeu faz sua primeira luta contra americana Alyssa Mendoza ou húngara Mijgona Samadova no dia 2. Enquanto Tatiana Chagas, nos 54kg, já tem adversária definida, sendo a sul-coreana Im Aeji, no dia 30 de julho.

“Chaveamento olímpico não tem lugar simples. As chaves do masculino estão bem difíceis, contra países tradicionais, inclusive teremos estreias contra rivais diretos na América. Em duas categorias temos adversários que são favoritos ao ouro na segunda luta, as do Keno e Wanderley. No feminino, também enfrentaremos países tradicionais. Seguimos confiantes na preparação e com o prognóstico de duas medalhas. Agora é nos concentramos para as lutas, analisaremos o chaveamento com calma, faremos análises de vídeo para montar planos estratégicos para cada adversário”, comentou o treinador da equipe do Boxe.

Com 10 atletas em 10 categorias, o Brasil é a segunda delegação que mais classificou pugilistas para os Jogos de Paris, ficando atrás somente de Austrália e Uzbequistão.

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