Foto: Rafael Ribeiro/CBF |
Tem sido frequente nos treinos da Seleção Brasileira uma dinâmica que tende a reproduzir uma hipotética situação em que a equipe precise decidir jogos nos pênaltis durante as Olimpíadas de Paris. Foi assim na sexta-feira (19), no sábado (20) e neste domingo (21), respectivamente, no Estádios de Stehelin, Chaban Delmas e Sainte Germaine, três arenas de Bordeaux.
Antes de encerrar a atividade, o técnico Arthur Elias pede que as jogadoras, divididas em dois grupos e identificadas pela cor do colete, fiquem perfiladas no centro do campo para efetuar cobranças de pênaltis. Elas caminham lentamente até a grande área para a finalização, concentradas para o chute.
As “duas” equipes incentivam tanto as batedoras como as goleiras. A cada gol marcado, elas recebem aplausos. Se desperdiçam a cobrança, são acolhidas pelas colegas. Ao lado delas, Arthur e seus auxiliares passam orientações de como proceder em determinadas situações.
“A gente tenta reproduzir o mais próximo possível do que chama de estado de jogo, que pode ser o desfecho de um mata-mata. Tem a distância que precisa ser percorrida até a marca do pênalti. É como se fosse um duelo mental”, conta o auxiliar-técnico Rodrigo Iglesias.
“É feita a contagem das cobranças, são cinco para cada time. Se houver empate, vêm as alternadas. Então, é importante que a atleta, após a sua primeira finalização, mantenha-se concentrada, pois pode ser requisitada de novo. Sempre tem um time vencedor”, explica.
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