Orgulho é a palavra que define o sentimento de Marta em relação a sua terceira medalha de prata. Foto: Alexandre Loureiro/COB |
Neste sábado (10), Marta conquistou sua terceira medalha de prata em Jogos Olímpicos. O pódio veio, também pela terceira vez, com derrota para os Estados Unidos na final. A atacante, no entanto, reforçou o sentimento de orgulho por conquistar mais uma medalha naquela que foi sua última olimpíada.
Sensação de orgulho, muito orgulho. Eu acho que quando eu ganhei a medalha de prata duas vezes, em 2004 e 2008, eu não senti tanto orgulho como eu estou sentindo nesse momento. Porque foram 16 anos esperando voltar a uma final de olimpíada. E pelos históricos das competições anteriores da seleção, vamos ser sinceras, quase ninguém tava acreditando que o Brasil iria chegar numa final de olimpíada, que o Brasil iria sair daqui com a medalha. [...] Ela é o resgate do orgulho que a gente tem que sentir quando coloca a camisa da seleção brasileira e representa o nosso país. Joga com alegria, com vontade, com determinação, perseverança, como a gente fez em todos os jogos.
Marta começou a final no banco e entrou no segundo tempo da partida. Foto: Alexandre Loureiro/COB |
Com altos e baixos, a equipe sofreu na fase de grupos e dependeu de outros resultados para se classificar. No entanto, encaixou no mata-mata, vencendo a França pela primeira vez na história e a Espanha, atual campeã mundial. Além das adversárias, também precisaram superar diversas lesões ao longo do campeonato. Marta expressou sua opinião sobre as diversas críticas que ela e a equipe receberam:
Tem muita gente que não assiste futebol feminino, mas quando a gente perde é o primeiro a comentar "quem curte futebol feminino?" Quem se preocupa é você, porque você tá perdendo seu tempo pra criticar ao invés de ajudar. Então deixo aqui a minha mensagem: essa medalha e todas as outras que a gente ganhou em olimpíadas, todos os títulos que a gente ganhou, seja individual ou coletivo, é para aquelas pessoas que sempre acreditaram desde o primeiro momento.
Perguntada sobre a continuidade na seleção para a Copa do Mundo de 2027, que acontecerá no Brasil, ela foi clara: "[estarei] no estádio, aplaudindo as meninas, com fé em Deus".
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