Transição entre 2ª e 3ª perna do revezamento misto. Foto: Wagner Carmo/CBAt |
Com Caio Bonfim e Viviane Lyra, o Brasil participou da prova de revezamento misto da marcha atlética no início da manhã desta quarta-feira (7), no Trocadero, aos pés da Torre Eiffel. Na estreia olímpica da modalidade, a dupla brasileira chegou a embolar no pelotão da frente, mas terminou a prova em 7º lugar.
A expectativa era alta após Bonfim (CASO) e Lyra (Praia Clube) terminarem em quinto lugar no Mundial da Turquia, disputada no início do ano. A medalha de ouro ficou com os espanhóis Maria Perez e Alvaro Martin (2:50:31). Após a prata no individual de Perez e o bronze de Martin, a dupla europeia finalmente conquista o ouro em Paris 2024.
"É uma prova diferente, mas a gente gostou da proposta porque estamos entre os melhores. É uma competição de potência e a gente está entre eles. A Viviane vem quebrando recordes desde 2022. Então estou muito orgulhoso porque estamos entre os melhores do mundo. Eu gosto de competir e a gente tentou ganhar mais uma", disse Caio Bonfim após a prova.
A prata ficou com os equatorianos Brian Pintado (ouro no masculino) e Glenda Morejon, com 51s atrás dos líderes. Completaram o pódio os australianos Rhydian Cowley e Jemima Montag, 1min07s depois dos campeões.
Caio Bonfim chegou a figurar entre líderes. Foto: Wagner Carmo/CBAt |
Dupla brasileira começa bem, mas punições freiam reação
A primeira perna começou com Caio Bonfim, que oscilou entre as posições de prova – eram 25 duplas, e Caio escalou da 17ª para o 4º lugar – com Japão, Espanha e Equador na liderança. Na segunda perna, Viviane Lyra até começou na briga com o pelotão da frente, mas tomou duas punições durante o percurso, que a forçou a segurar o ritmo. Lyra entregou apenas em 8º lugar (16 segundos do líder), afastada do grupo que liderava a prova.
A cada ano a gente evolui, estamos em uma crescente. Estamos preparados e o importante é continuar treinando e se dedicando", completou
Caio Bonfim retornou às ruas na terceira perna tentou recuperar posições para o Brasil. O marchador diminuiu em 4 minutos o tempo entre terceira e a primeira perna, entregando para Lyra em 5º lugar. Preocupada com a terceira punição, que a deixaria parada por três minutos, a distância para os líderes aumentou e a dupla brasileira terminou em 7º – com 3min37s acima dos vencedores.
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