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O Brasil tem oficialmente 400 medalhas em Jogos Paralímpicos. E o responsável pela marca foi Cícero Nobre, que ficou com o bronze no lançamento de dardo F57 (classe para cadeirantes ou pessoas com deficiência nos membros inferiores) com a marca de 49,46m. O ouro ficou com Yorkinbek Odilov (UZB) e a prata com Muhammet Khalvandi (TUR). Este é o segundo bronze do brasileiro na prova
Cícero, que é natural da Paraíba e nasceu com uma má-formação congênita bilateral nos pés, foi o nono a fazer seus arremessos - nas provas de campo paralímpicas, os competidores fazem todos os lançamentos seguidos, ao contrário da forma alternada no esporte olímpico. E após queimar as três primeiras marcas, acertou a quarta com 47,70m.
A marca já lhe daria o bronze, mas na tentativa seguinte Cícero melhorou sua marca em quase dois metros para garantir o pódio - 49,46m. Os dois atletas que vieram em seguida não conseguiram superar a marca do brasileiro.
Agora, o Brasil o Brasil agora tem 118 ouros, 138 pratas e 144 bronzes em 14 edições de jogos paralímpicos disputadas.
Joeferson Marinho é bronze no 100m T12
Alexandre Schneider/ CPB |
A outra medalha conquistada pelo Brasil no atletismo neste sábado (31) foi a de Joeferson Marinho, nos 100m T12 (Deficientes visuais parciais). O brasileiro fez uma boa largada, mas acabou sendo superado por Serkam Yildrim da Turquia e Noah Malone dos Estados Unidos, ouro e prata respectivamente.
Joeferson, que nasceu com albinismo e diagnosticado com baixa visão aos 3 anos, conquistou sua primeira medalha paralímpica da carreira. o atleta, com 25 anos, está em sua segunda paralímpiada. Em Tóquio, ele terminou em quarto lugar na mesma prova.
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