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Coluna Coelho Olímpico: Cazé TV celebra história do futebol feminino e dimensiona melhor o peso de uma final olímpica

Coelho Olímpico: Cazé TV celebra história do futebol feminino e dimensiona melhor o peso de uma final olímpica
Foto: reprodução/Cazé TV

A grande final do futebol feminino no torneio olímpico de Paris marcou uma celebração da história da modalidade no Brasil na transmissão da Cazé TV. Figuras marcantes, como a técnica Helena Pacheco e a ex-jogadora Fanta foram entrevistadas no estúdio pela comentarista e medalhista Ju Cabral. Uma demonstração de reverência pela construção do caminho até a decisão maior do que qualquer discurso. O papel da mídia na trajetória também foi lembrado com um tocante VT que reverenciou o trabalho do narrador Luciano do Valle inserindo trechos marcantes em sua voz em lances atuais. 

E nem só de passado se fez a cobertura, é claro. No Parque dos Príncipes de hoje, Fernanda Gentil e Isabela Pagliari surgiram em posições nobres e foram acionadas de forma constante. Se os 90 minutos de pré-jogo podem gerar uma injustiça na comparação com os 45 da Globo pelo canal aberto ter tido o compromisso de seguir acompanhando também a tragédia com a aeronave da VoePass, é fato que o tamanho dado pelo canal virtual para a decisão coletiva foi além da minutagem. 

A equipe global novamente formada por Natália Lara, Ana Thais Matos, Alline Calandrini e Cristiane foi muito bem no acompanhamento do jogo e na reação após a derrota, é bom frisar. Mas a emissora decepcionou ao não mobilizar mais equipes para transformar a final em um evento que chegasse ao ar com todo o seu potencial utilizado, algo que já tinha ocorrido em certa medida na decisão masculina em Tóquio. 

Se talvez fosse inoportuno mobilizar as afiliadas das cidades brasileiras das atletas em um momento de luto nacional, a reação da torcida em Paris, que se fez ser ouvida por várias vezes, merecia ter sido melhor acompanhada. Por mais que os esportes individuais tenham nos orgulhado e estejam em viés de alta, nada como uma Seleção Brasileira para realmente furar todas as bolhas. E especialmente na busca pelo ouro. Foi uma transmissão correta e até elogiável, mas normal demais para um momento que era definitivamente fora da curva. 

O canal, que acertou ao trocar um dos jogos brasileiros no futebol na fase de grupos pela final feminina do skate street, dessa vez exagerou nas divisões de tela da disputa em campo com a busca do vôlei apenas pelo bronze contra a Turquia. As entradas da Arena Paris Sul não se resumiram aos momentos decisivos dos sets, atrapalhando a fluidez da cobertura principal. Só no pós-jogo, com os placares consolidados, aí sim houve sentido em repercutir mais quem vinha do gosto de uma vitória. E assim, mesmo que a última subida ao Olimpo tenha sido de Ana Patrícia e Duda no vôlei de praia, o acompanhamento sobre os brasileiros em Paris terminou com mais uma celebração da força feminina na edição.

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