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E a história foi feita: veja performances históricas de alguns países na olimpíada de Paris

Sarah Meyssonier/Reuters

É, acabou... Nos últimos 16 dias tivemos experiências marcantes, vibramos, choramos, rimos, comemoramos, pulamos, festejamos, enfim, vivemos as Olimpíadas intensamente. E se, talvez fique a sensação de que o Brasil poderia ter ido melhor, podemos destacar outras delegações que saem com a sensação de dever cumprido, bem possivelmente até em êxtase com resultados inimaginavelmente bons. A seguir uma lista com algumas performances históricas alcançadas em Paris 2024.

Albânia

A Albânia nunca havia ganho uma medalha olímpica como comitê, mas em Paris a nação ganhou não uma, mas duas medalhas. Ambas foram conquistadas no wrestling masculino, no penúltimo e no último dia de competições. Chermen Valiev na luta livre 74 kg e Islam Dudaev nos 65 kg ganharam bronze.

Argélia

A franco-argelina Kaylia Nemour no dia 4 de agosto se tornou a primeira atleta representando uma nação africana a ganhar uma medalha na ginástica artística. E logo de ouro! E com a maior nota da história das barras assimétricas!

Bahrein

A nação que só possuía quatro medalhas em toda a sua história, sendo dois ouros e duas pratas, sai de Paris com dois ouros, uma prata e um bronze. Winfred Yavi nos 3000m com obstáculos feminino e Akhmed Tazhudinov no wrestling até 97 kg masculino levaram os ouros para o país. A prata foi obtida por Salwa Eid Naser nos 400m feminino e o bronze por Gor Minasyan no levantamento de pesos +102 kg masculino. Com o desempenho, foram 33º no quadro geral, melhorando o 48º lugar obtido no Rio 2016.

Botsuana

Letsile Tebogo se tornou o primeiro atleta de Botsuana a ganhar uma medalha de ouro, quando, no dia 8 de agosto, sangrou-se campeão dos 200m rasos masculino. De quebra também se tornou o primeiro africano a fazê-lo. Dois dias depois ele ajudou sua equipe a ganhar a prata no revezamento 4 x 400m masculino. E poderia ter sido ainda melhor, pois a diferença para o time estadunidense, que chegou em primeiro, foi de poucos centésimos. Em toda a história, Botsuana só possuía uma prata e um bronze até então.

Cabo Verde

A nação lusófona nunca havia ganho qualquer medalha, e, no dia 4 de agosto, Daniel Varela de Pina entrou pra história do país ao conquistar o bronze no boxe, na categoria até 51 kg masculino.

Reuters


China

O país que brigou lado a lado dos Estados Unidos no quadro de medalhas e que só foi ultrapassado nas medalhas de prata - pela primeira vez tivemos um empate no 1º lugar -, teve desempenhos extraordinários em alguns esportes, monopolizando os ouros dos saltos ornamentais, tênis de mesa e do nado artístico. Destaque para os saltos ornamentais, onde a China se tornou a primeira nação a ganhar todos os 8 ouros em disputa. A China também se tornou o primeiro país asiático a ganhar o ouro na ginástica rítmica.

Dominica

O Caribe ficou em festa! Thea LaFond, no salto triplo feminino, conquistou a primeira medalha do país. E logo de ouro!

Equipe Olímpica de Refugiados

O comitê criado em 2016 para contemplar atletas de diferentes nacionalidades que vivem e treinam como refugiados em outros países que não o seu próprio, jamais havia ganho qualquer medalha até 8 de agosto quando Cindy Ngamba, atleta de origem camaronesa, conseguiu o bronze no boxe, na categoria até 75 kg feminino. Ela foi inclusive uma das portas-bandeira da equipe na cerimônia de abertura.

Filipinas

A nação que havia conquistado seu primeiro ouro em 2020 no levantamento de pesos, conseguiu melhorar seu desempenho em 2024, ao conquistar dois ouros com o ginasta Carlos Yulo, um no solo masculino e outro no salto. Além disso, no boxe feminino foram mais dois bronzes, um pra Aila Villegas (50 kg) e outro pra Nesthy Petecio (57 kg). Das 18 medalhas do país na história, 10 foram no boxe.

Guatemala

O país da América Central só possuía uma prata em toda a sua história, obtida na marcha atlética em 2012; porém, em 2024, Adriana Ruano, da fossa olímpica feminina, conquistou o primeiro ouro pra nação. No dia seguinte, Jean Pierre Brol ganhou o bronze da fossa olímpica masculina.

Hong Kong

Até o ínicio das Olimpíadas de Paris, Hong Kong possuía na sua história dois ouros, três pratas e quatro bronzes. Porém, em Paris os honcongueses obtiveram 4 medalhas, sendo duas de ouro na esgrima com Vivian Kong (espada feminina) e Cheung Ka Long (florete masculino) e duas de bronze com Siobhan Haughey nos 100m e 200m estilo livre feminino. Desta forma melhoraram o melhor lugar no quadro geral de 49º nos anos de 1996 e 2020, para 37º no ano de 2024.

Nigéria

Apesar de não ter ganho medalhas nessa edição, a Nigéria pode se orgulhar da perfomance feminina no basquete. As nigerianas venceram a Austrália e o Canadá e passaram para as quartas de final, tornando-se a primeira nação africana a chegar até essa fase do torneio.

Santa Lúcia

No mesmo dia em que Thea LaFond foi campeã por Dominica, Julien Alfred provou ser a mulher mais rápida do mundo ao vencer os 100m rasos feminino. Três dias depois ela voltou as pistas e conquistou a prata nos 200m rasos feminino. Essas foram as primeiras medalhas na história do seu país.

Uzbequistão

O último país dessa lista e quem motivou esse post teve um desempenho extraordinário no boxe masculino. Em toda a sua história o Uzbequistão possuía 10 ouros, mas em Paris obtiveram 8 ouros, sendo 5 apenas no boxe masculino. Tal perfomance sem igual fez o Uzbequistão ficar em 13º no quadro geral, melhorando o 21º posto obtido no Rio 2016. No quadro histórico a nação saiu do 58º para o 46º lugar.

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