Rebeca Andrade fatura a quarta medalha olímpica da carreira. Foto: Luiza Moraes/COB |
Um dos duelos mais aguardados dos Jogos Olímpicos de Paris aconteceu na tarde desta quinta-feira (1º) na Arena Bercy. Rebeca Andrade e Simone Biles frente a frente para descobrir quem é a ginasta mais completa do mundo.
Após um duelo intenso a cada aparelho, a norte-americana confirmou o favoritismo e ficou com o primeiro lugar geral. A brasileira, assim como em Tóquio, ficou com a medalha de prata. O bronze foi de Sunisa Lee, também dos Estados Unidos, que conquistou o ouro em 2021.
Rebeca, atleta do Flamengo, bateu um novo recorde: ela é a brasileira com mais medalhas na história olímpica (1 ouro, 2 pratas e 1 bronze) – recorde que dividia com Fofão, do vôlei, e Mayra Aguiar, do judô.
Rebeca repete Tóquio e conquista prata no individual geral. Foto: Luiza Moraes/COB |
Rebeca e Biles estavam na mesma rotação: o primeiro aparelho foi o salto, seguido das barras assimétricas, trave e solo. Flavinha estava em subdivisões diferentes, com barras, trave, solo e finalizando no salto.
Flavia Saraiva, outra ginasta do Flamengo representando o Brasil na competição, foi ovacionada pelo público durante a execução de todos os aparelhos. O carinho veio após a queda no aquecimento da final por equipes. Com queda na trave e desequilíbrio no salto, Flavinha não entrou na briga por medalhas.
Veja como foi a prova de Rebeca Andrade, Simone Biles e Flávia Saraiva
Rebeca Andrade fez um cheng perfeito, com pernas juntas, com uma pirueta e meia e com a aterrisagem crava. Na soma das notas, 9.500 na execução e 5.600 de dificuldade. Biles veio na sequência, com salto de dificuldade maior (6.400). A chegada teve um passo grande para trás, mas de extrema dificuldade (com execução de 9.366).
Rebeca Andrade repetiu a melhor nota pessoal no salto. Foto: Ricardo Bufolin/CBG |
BARRAS ASSIMÉTRICAS
Rebeca realizou bem as ligações, com acrobacias bem executadas e saída com um tsukahara, com alta dificuldade. Na saída, um pequeno passo para o lado, mas uma boa série. Biles, que se apresentou logo na sequência, escapou entre as ligações da série (a nota de execução foi 7.533). A saída foi cravada.
Flávia durante apresentação nas barras assimétricas. Foto: Luiza Moraes/COB |
Flavia começou na barra alta, com piruetas bem executadas, ligações seguras entre as barras e uma saída quase crava, com um leve desequilíbrio. A nota foi melhor que Biles, que errou a execução.
TRAVE
Flavia Saraiva na trave de equilíbrio. Foto: Ricardo Bufolin/CBG |
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