 |
| Foto: William Lucas/COB |
O tão sonhado pódio olímpico chegou a Gabriel Medina, derrotado pela medalha de bronze em Tóquio-2020, o brasileiro foi vítima de péssimas condições marítimas e caiu para a decisão de terceiro lugar. Brigando pelo bronze, Gabriel fez uma bateria perfeita e coroa a sua gigantesca carreira.
Bronze de Gabriel Medina 15.54 x 12.43 Alonso Correa
Gabriel já começou a prova com manobra, para tirar a zika da fraca semifinal, anotando 5.67, contra já somados 7.33 do peruano Alonso Correa, que respondeu com 5.00 e levou seu somatório a 11.83, forçando Medina a receber nota de 6.17 ou superior.
Medina arrancou um tubo no mexido mar do Taiti e ganhou 7.50, indo para 13.17, ultrapassando Correa. Além disso, tentou mais um tubo, com sucesso, e falhou em um aéreo olley woop, mas ainda assim somou 7.77 e foi a 15.27 contra 12.43 do peruano.
Gabriel não recuou e surfou nova onda, fez quatro batidas e pôde substituir o 7.50 para subir na tabela, os juízes repetiram o seu 7.77 e Gabriel foi para 15.54. Sem mais ondas, Gabriel Medina conquista o bronze e se torna medalhista olímpico.
O brasileiro falou sobre a sua conquista olímpica, "fico feliz com a medalha, eu treinei bastante esse ano pra isso, claro que faltava a medalha de ouro, mas sou medalhista olímpico, estou muito feliz pelo meu trabalho, eu sinto que eu merecia muito essa medalha, então eu sou apaixonado pelo meu país, então eu fui feliz por ter representado ele muito bem, e hoje vai rodar essa imagem mais com a medalha no peito."
Semifinal de Gabriel Medina 6.33 x 12.23 Jack Robinson
Com ondas ainda abaixo do ideal, Robinson surfou onda para 4.50 e Medina respondeu assumindo a liderança com onda expressiva de 6.33, com três batidas na crista da onda. O australiano conseguiu um tubo e fez manobra adicional, superando Gabriel ao ganhar 7.83, somando ao 4.50 que já tinha, Jack foi a 12.33 e pôs pressão no brasileiro.
As ondas de Teahupo'o não ajudaram e a bateria ficou majoritariamente morna, impedindo que Medina melhorasse a sua nota. Sem conseguir surfar mais do que uma onda, Medina foi eliminado e precisou disputar apenas o bronze olímpico, pela segunda edição seguida.
Sobre a sua bateria sem ondas, Gabriel afirmou que faz parte e que sai com final feliz, "já me deu muita alegria esse mar, faz parte, a gente tem que saber lidar com o mar, infelizmente a minha primeira bateria foi uma bateria de poucas ondas, mas faz parte do esporte, eu fico feliz porque eu dei o meu melhor e é isso que importa, independente do resultado. Começou com um começo triste, mas terminou com um final feliz, então amarradão."
0 Comentários