Miriam Jeske/CPB |
O badminton estruturado para pessoas com deficiência física está no programa dos Jogos Paralímpicos desde Tóquio 2020. Para praticar a modalidade, atletas em cadeira de rodas e andantes utilizam uma raquete para golpear uma peteca na quadra dos adversários competindo em provas individuais, duplas masculinas, femininas e mistas em seis classes funcionais diferentes.
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Em 1995, ela teve pela primeira vez uma entidade central, a IBAD (Associação Internacional de Badminton para Deficientes) e foi reconhecido pelo Comitê Paralímpico Internacional no ano seguinte. Em 2009, surgiu a PBWF, atual nome da IBAD e dois anos depois ela virou um braço da BWF (Federação Internacional de Badminton). O primeiro Mundial foi realizado em 1998 e em 2014, o esporte foi incluído no programa paralímpico com as primeiras disputas em Tóquio 2020. No Brasil, quem rege a modalidade é a Confederação Brasileira de Badminton (CBBd).
O badminton paralímpico segue as mesmas regras do olímpico, mas com algumas adaptações dependendo da classe. As partidas são disputas em três games de até 21 pontos. No caso das classes WH1, WH2 e SL3, apenas metade da quadra é usada.
A modalidade estreou no programa dos Jogos Paralímpicos em Tóquio 2020. Naquela ocasião, o Brasil foi representado somente pelo paranaense Vitor Tavares, que quase conseguiu uma medalha paralímpica terminando na quarta colocação da competição.
CLASSIFICAÇÃO
No badminton paralímpico participam atletas com deficiência física, divididos em seis classes. Duas delas para pessoas que usam cadeiras de rodas e quatro para atletas que jogam em pé.
WH1 e WH2 - Classes funcionais de cadeiras de rodas
SL3 e SL4 - Classes funcionais de pessoas com deficiência nos membros inferiores que andam
SU5 - Classe funcional de pessoas com deficiência nos membros superiores
SH6 - Classes funcionais de baixa estatura
James Varghese/BWF |
VOCÊ SABIA?
- Se tivermos um empate de 20 pontos, o lado que ganhar uma vantagem de 2 pontos primeiro, vence o jogo. Se o jogo chegar empatados nos 29 pontos, o lado que marcar o 30º ponto vence o jogo.
- Cadeiras de rodas de competição incorporam uma série de modificações para auxiliar os jogadores. Um encosto baixo é usado para evitar interferência no movimento do jogador. Além disso, rodas extras adicionadas à parte traseira da cadeira de rodas evitam que ela tombe quando o jogador se estica para trás para bater na peteca.
- A altura da rede é a mesma para todas as classes e fica em 1,55 m, a mesma do badminton olímpico.
BRASILEIROS EM PARIS-2024
WH1 - Daniele Souza
SL4 - Rogério Oliveira
SH6 - Vitor Tavares
Programação
29 e 30/8 - Fase de grupos
1º e 2/9 - Semifinais e finais
Vitor Tavares é a grande esperança de medalha no parabadminton (Foto: Miriam Jeske/CPB) |
Análise (por Marcos Antonio):
Vitor Tavares é o principal nome do parabadminton brasileiro e após bater na trave em Tóquio, quando ficou em quarto lugar, Vitor fez um bom ciclo e vai brigar novamente pela medalha inédita em Paris. Daniele Souza e Rogério Oliveira não tem as mesmas chances de Vitor, mas correm por fora e podem surpreender se estiverem bem
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