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Ovacionada, Kaylia Nemour faz história e vai as lágrimas ao conquistar ouro nas barras assimétricas

 

Ginasta conquistou a maior nota da história das barras assimétricas. Foto: AFP

A franco-argelina Kaylia Nemour, de 17 anos, encantou o público presente na Arena Bercy neste domingo (4) e conquistou o ouro na final das barras assimétricas nos Jogos Olímpicos de Paris. Ela é a primeira atleta do continente africano a conquistar uma medalha na ginástica artística.

Na disputa, Nemour se apresentou logo depois da chinesa Qiyuan Qiu, que obteve nota de 15.500 (7.200 de dificuldade e 8.300 de execução), sete décimos acima da segunda colocada até então. A argelina, que havia feito nas classificatórias 15.600, não sentiu a pressão.

Kaylia Nemour é a primeira ginasta a conquistar uma medalha pelo continente africano. Foto: Reuters

Kaylia Nemour transitava entre as barras com facilidade, agitando a arena a cada troca perfeita. A emoção também contagiou a própria ginasta, que foi as lagrimas ao cravar a saída. Na divulgação da nota (15.700, com 7.200 de dificuldade e 8.500 de execução), Nemour também conquistou outro feito: a maior nota da história da barras assimétricas.

A franco-argelina escolheu defender a Argélia após um imbróglio com a federação francesa. Você pode conhecer mais sobre Kaylia Nemour aqui, na reportagem de Laura Leme. 

Sunisa Lee (EUA) ficou em terceiro lugar com 14.800 (6.400 de dificuldade e 8.400 de execução). A ordem do pódio foi também a ordem final da qualificatória, com Argélia, China e Estados Unidos.


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