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Paquistanês conquista o ouro no lançamento de dardo e faz história; Luiz Maurício é 11° na final

Foto: Reuters

Na decisão do lançamento de dardo masculino, nessa quinta-feira (08), o paquistanês Arshad Nadeem conquistou a medalha de ouro ao lançar para 92.97m, conquistando recorde olímpico e superando o indiano, atual campeão olímpico, e grande rival, Neeraj Chopra, que marcou 89.45m. Na terceira colocação, o granadense Anderson Peters anotou lançamento de 88.54m para chegar ao pódio. No torneio decisivo ocorrido no Stade de France, em Paris, nesta quinta, o brasileiro Luiz Maurício, dono do recorde sul-americano, fez marca de 80.67m e ficou na 11° posição. Na preliminar, o brasileiro marcou 85.91, sendo o sexto melhor lançamento.

#athletics

Arshad Nadeem 🇵🇰 fez história de varias maneiras com o #ouro no dardo

- Recorde olímpico
- 1ª medalha do país em 32 anos
- 1° ouro do país em 40 anos
- 1° ouro individual do país

E superar o indiano Neeraj Chopra, pela rivalidade entre os países#Paris2024 pic.twitter.com/ZFs4IsNB6y

— Surto Olímpico (@SurtoOlimpico) August 8, 2024

O ouro olímpico de Arshad Nadeem foi um dos grandes feitos desses jogos, o atleta do Paquistão conquistou a primeira medalha pessoal, do Paquistão, após 32 anos, e contra o rival da Índia, inimigo geopolítico paquistanês, Neeraj Chopra, além de obter o novo recorde olímpico com o lançamento de 92.97m, dois metros a mais que a marca do norueguês Andreas Thorkildsen. A prata de Neeraj Chopra em Paris não foi o sonhado bicampeonato olímpico para o indiano que lançou seu dardo a distância de 89.45m, melhor marca pessoal na temporada. A marca para o ouro em Tóquio-2020 foi superado em dois metros. O asiático apenas teve um lançamento válido, sendo o suficiente para o segundo lugar na final.

O bronze foi para o outro lado do mundo, o granadense Anderson Peters, 15° em Tóquio-2020, acertou o seu dardo na marca de 88.54m e conquistou o bronze na França. Apesar de dois lançamentos abaixo de 87m, o caribenho teve lançamentos fortes e na quarta tentativa, cravou o seu lugar no pódio olímpico. O brasileiro Luiz Maurício (PRAIA) competiu na prova e piorou sua marca de 85.91m, recorde regional, para alcançar apenas 80.67m na final, sendo o 11°. O brasileiro cravou a metragem na primeira tentativa, nas duas seguintes anotou 78.67 e queimou a última.

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