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Campanha histórica do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 será tema de documentário

Foto: Wander Roberto/CPB



A campanha histórica do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 será retratada em um documentário com estreia prevista para dezembro no GloboPlay e nos canais SporTV. 

A produção é da Bushatsky Filmes, com roteiro e direção do cineasta André Bushatsky, apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e patrocínio da Toyota via Lei do Audiovisual. 

O documentário, cujas filmagens começaram em 2023 e seguiram durante os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, acompanha de perto sete atletas paralímpicos de destaque: a nadadora pernambucana Carol Santiago e o nadador mineiro Gabriel Araújo; o Gabrielzinho; o jogador de futebol de cegos baiano Cássio dos Reis; o velocista paraibano Petrúcio Ferreira; a lançadora baiana Raíssa Machado e a lançadora paulista Beth Gomes; e a mesatenista catarinense Bruna Alexandre, que disputou tanto os Jogos Olímpicos como também os Paralímpicos em 2024. 

Tanto a preparação para o maior evento do paradesporto mundial como também o desempenho de cada um desses atletas serão apresentados na tela, incluindo suas vitórias e derrotas, explicou André, para quem o resultado expressivo do Brasil deverá ampliar a visibilidade do projeto. 

“Vamos mostrar todo o talento, esforço e abdicação desses atletas de alto rendimento para buscar a vitória, incluindo quem venceu e também aqueles que não chegaram ao ouro. Isso é um balanço interessante. O alto rendimento não é só de conquistas. Às vezes você fica na trave, são milhões de detalhes que você não controla, e isso não tira o mérito de nenhum esportista de ponta”, afirmou. 

Segundo André, o documentário deverá aproximar o público da realidade de quem vive no esporte de alto rendimento. Outro objetivo da produção é inspirar a partir da história dos ídolos paralímpicos mais pessoas a praticar atividades físicas, tenham elas deficiência ou não. 

A produção também terá depoimentos de personagens importantes no cenário do Movimento Paralímpico, como Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008) e presidente do CPB; Yohansson Nascimento, campeão paralímpico do atletismo (Londres 2012) e vice-presidente do CPB; e Jonas Freire, Diretor de Alto Rendimento do CPB e chefe da missão brasileira nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. 

Esta será a segunda produção de Bushatsky com o Globoplay e SporTV neste ano. Em agosto, os canais a cabo e a plataforma de streaming do grupo globo estrearam a exibição da série de quatro capítulos intitulada “Da Inclusão ao Pódio”, que explora a inclusão de pessoas com deficiência através do esporte, a representatividade no movimento paralímpico, o mercado de trabalho para pessoas com deficiência e os bastidores da preparação dos atletas para as grandes competições internacionais. 

“André Bushatsky é um cineasta muito talentoso e sensível à causa paralímpica. Acompanhamos de perto todo o trabalho que ele fez de pré-produção e produção tanto da série como deste documentário que retratará a campanha histórica do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris. A participação brasileira nesses jogos precisa ser eternizada pelos feitos históricos que alcançamos e ninguém melhor do que o André Bushatsky para fazer com que essa história seja levada a um público cada vez maior pelos canais SporTV e pelo Globoplay, grandes parceiros do Movimento Paralímpico Nacional com quem contamos para aumentar a consciência das pessoas em relação à causa da inclusão das pessoas com deficiência na sociedade por intermédio do esporte”, Disse Mizael Conrado, eleito melhor do mundo no futebol de cegos em 1998 e presidente do CPB. 

Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 terminaram com uma campanha histórica para o Brasil. A delegação brasileira bateu recordes paralímpicos, mundiais, de pódios e de medalhas de ouro. 

O Brasil terminou os Jogos Paralímpicos de Paris em quinto lugar no quadro de medalhas com um total de 89 pódios. Esta foi a meta estabelecida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) em 2016, no Rio de Janeiro, mas não foi alcançada. O planejamento estratégico feito em 2017, e revisado em 2021, definiu a meta entre 70 e 90 medalhas e o top-8 em ouros, o que foi conquistado e até ultrapassado em Paris.

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