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| Mauricio Almeida/ CRVG |
O imbróglio entre a Confederação Brasileira de basquete (CBB) e a Liga Nacional de Basquete (LNB), que rege o NBB, causou mais um problema para os clubes brasileiros. A Liga sul-americana de basquete, torneio continental que acontece neste início de temporada 2024/25, não terá a presença do Brasil pelo segundo ano seguido.
A FIBA Americas enviou o comunicado à LNB, que esperava que o terceiro, quarto e quinto colocados do NBB 2023/24 - Minas, Bauru e Vasco - estivessem na competição. Mas o rompimento com a CBB, que tirou a chancela do NBB, deixando a liga sem a alcunha de campeonato nacional e sem a obrigatoriedade de confirmar as vagas do Brasil tanto na Liga Sul-americana quanto na Champions League das Américas. Ainda não há a confirmação oficial da FIBA, que ainda não colocou o site da edição 2024 da liga no ar, mas segundo o globoesporte.com, a confirmação virá até o fim da semana.
Flamengo e Franca, vice e campeão do último NBB, correm risco de ficar de fora da Champions League das Américas já que segundo informações do globoesporte.com, o acordo entre FIBA, CBB e NBB foi pontual apenas para a última edição da BCLA, em 2023/24
O Vasco emitiu nota sobre o assunto, afirmando que seria uma das sedes dos grupos da primeira fase do torneio no fim de outubro: "O Vasco da Gama vinha sendo consultado pela LNB, a convite da FIBA, para a realização de uma das etapas da competição, no fim do mês de outubro. O aceite do convite implicaria em custos adicionais em nosso orçamento, ainda assim nos comprometemos em sediar esta etapa."
A equipe carioca ainda repudiou em nota o tratamento dado às equipes que fazem parte do LNB: "Reiteramos nosso repúdio à forma com que os clubes brasileiros que formam a Liga Nacional de Basquete (LNB) têm sido tratados nos assuntos relacionados a competições internacionais."
Entenda a disputa entre CBB x LNB
A CBB retirou a chancela da LNB no fim de junho de 2023, logo após o fim da temporada. Assim, o Novo Basquete Brasil (NBB), organizado pela liga e principal torneio de clubes do país, perdeu a condição de torneio nacional oficial. Sem a chancela da Confederação, a Liga pode existir e organizar competições, mas deixa de ser o torneio oficial e classificatório para competições internacionais da FIBA.
Um ano e três meses depois, a situação entre as duas entidades não se acertou. A única 'trégua' que aconteceu foi na negociação para a entrada das equipes brasileiras na Champions League das Américas de basquete de 2023/24, que possibilitou Flamengo, Franca e São Paulo disputarem a competição.
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