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Ineditismos e conquistas marcam o parabadminton do Brasil em Paris-2024

Ineditismos e conquistas marcam parabadminton do Brasil em Paris-2024
Foto: Silvio Avila/CPB



Os Jogos Paralímpicos de Paris-2024 ficarão eternizados para o badminton do Brasil. Os ineditismos alcançados por meio de uma medalha, o bronze conquistado por Vitor Tavares, e de uma vitória no naipe feminino, com Daniele Souza, marcaram a histórica participação brasileira da modalidade na edição realizada na capital francesa. O principal resultado do esporte no evento mais relevante do planeta foi fruto do investimento feito pela Confederação Brasileira de Badminton (CBBd) e do esforço de todos os atletas e profissionais envolvidos. 

“A Confederação está extremamente feliz e satisfeita com o que foi apresentado em Paris-2024. Foram conquistas inéditas e fantásticas. Resultados muito relevantes para sustentação, motivação e visibilidade da modalidade. Foi importante para os atletas e para o crescimento do esporte. Essas conquistas são de todos que praticam, gostam e atuam no badminton e no parabadminton. É um enorme orgulho fazer parte deste momento histórico”, analisou José Roberto Santini Campos, presidente da CBBd. 

Evolução entre os ciclos 

Vitor Tavares, da classe SH6, Rogério Oliveira, da SL4, e Daniele Souza, da WH1, foram os representantes do Brasil em Paris-2024. Porém, durante o ciclo, diversos atletas tiveram oportunidades, com de seis a sete deles brigando por classificação aos Jogos Paralímpicos até as últimas competições. O período entre Tóquio-2020, disputado em 2021, e a edição da capital francesa foi curto, mas a evolução foi nítida, com aumento de um para três participantes e a estreia de uma atleta do naipe feminino. 

Vitória inédita entre as mulheres 

Após entrar para a história ao se tornar a primeira mulher brasileira do badminton a disputar os Jogos Paralímpicos, Daniele Souza conquistou mais um feito relevante na edição de Paris-2024. Ela venceu a canadense Chokyu Yuka, por 2 sets a 1, triunfo inédito para o país na modalidade no naipe feminino. A brasileira teve pelo caminho na sua chave a vice-campeã paralímpica Sujirat Pookkham, da Tailândia, na estreia, e Guang-Chiou Hu, de Taiwan, que perdeu nas quartas de final para a japonesa Sarina Satomi, medalhista de ouro da WH1. 

“A Daniele teve uma participação muito boa. Logo no primeiro jogo, ela já pegou uma das melhores do mundo. Em seguida, jogou contra uma canadense e conquistou a primeira vitória do parabadminton feminino, algo inédito. Acho importante salientar que a Daniele terminou a competição em sétimo lugar, uma posição sensacional”, destacou o mandatário da CBBd, que exaltou a premiação que a jogadora recebeu do Comitê Paralímpico Internacional (IPC). 

“Todos sabem que os primeiros, segundos e terceiros colocados são premiados com medalhas, mas o IPC, assim como o Comitê Olímpico Internacional (COI), também entrega uma premiação aos quartos, quintos, sextos, sétimos e oitavos lugares. Não é uma medalha, mas é um diploma definindo a colocação que esses atletas tiveram na participação nos Jogos. Portanto, a Daniele deixa Paris seu diploma de sétima colocada, um resultado fantástico para quem participa pela primeira vez e em uma estreia feminina”, finalizou José Roberto.


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