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Um investigador deu passe livre à Agência Mundial Antidoping (WADA) em seu tratamento sobre o polêmico caso envolvendo nadadores chineses, mas não sem martelar a natureza "curiosa" do "silêncio" da WADA após examinar as ações chinesas que não seguiram as regras elaboradas para proteger os esportes globais.
A WADA divulgou a decisão completa de Eric Cottier, o investigador suíço que nomeou para analisar seu tratamento do caso envolvendo os 23 nadadores chineses que permaneceram elegíveis apesar de terem testado positivo para intensificadores de desempenho em 2021.
Ao ecoar a formulação de um relatório provisório emitido no início deste verão, Cottier disse que era "razoável" que a WADA optasse por não apelar da explicação da agência antidoping chinesa de que os positivos vieram de contaminação.
"Levando em consideração as particularidades do caso, (a WADA) parece ... ter agido de acordo com as regras que ela mesma estabeleceu para as organizações antidoping", escreveu Cottier.
Mas espalhados por toda sua análise granular de 56 páginas do caso, estavam evidências e lembretes de como a WADA desconsiderou algumas das violações dos protocolos antidoping da China. Cottier concluiu que isso aconteceu mais por uma questão de conveniência do que para mostrar favoritismo em relação aos chineses.
"Pelo menos em retrospecto, o silêncio da Agência é curioso, diante de um procedimento que não respeita as regras fundamentais, e sua falta de reação é surpreendente", escreveu Cottier sobre a falta de fidelidade da WADA ao código mundial antidoping.
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