Lídia Cruz faturou o bronze nos 150m medley SM4 (atletas com limitação físico-motoras), em final disputada neste domingo (1º). A brasileira fez excelente prova e com o tempo de 2m57s16, quebrando o recorde das Américas da prova. Lídia só foi superada por Nataliia Butkova (NPA) e Tanja Scholz (GER), prata e ouro respectivamente.
Lídia teve um grande duelo braçada a braçada com Gina Boettcher da Alemanha e no fim, a brasileira venceu na batida de mão, com uma diferença de 0s28 para a nadadora alemã. Após sair da piscina, Lídia falou que ainda não tem noção de como foi tão emocionante o final de prova.
"Foi uma prova difícil. Eu tentei fazer o meu máximo e nas viradas encaixar o melhor possível minha posição para as mudanças de estilo. Até acho que poderia ter sido melhor, mas estou muito feliz com o resultado. Essa medalha de bronze nem tem gosto de ouro pra mim, tem gosto de diamante! (risos)" contou uma alegra Lídia.
Patrícia Santos também esteve presente na final, e ficou com a oitava colocação com 3m05s99.
Gabrielzinho bate recorde mundial, mas fica em quarto
Gabriel Araújo disputou a final do 150m medley SM3 neste domingo e mesmo competindo com atletas de uma classe acima da dele - ele é da S2, o único desta classe na final - ele fez uma boa prova, mas ficou na quarta colocação, atrás de Alexander Topf da Alemanha, Kelly Ahmed e Grant Patterson da Austrália, ouro, prata e bronze, respectivamente
A marca de 3m14s02 que Gabrielzinho conseguiu na final é o novo recorde mundial da prova na classe SM2. O brasileiro já tinha quebrado o recorde na parte da manhã e agora na decisão, melhorou em um segundo a marca.
Lembrando que algumas provas da natação e do atletismo são multiclasses por conta do baixo número de atletas com índice, e o Comitê Paralímpico Internacional acaba juntando classes para ter o esquema de eliminatórias e finais
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