Fernando Rufino encerrou a participação brasileira com OURO / Foto: Marcello Zambrana / CPB |
Atletismo
Na maratona masculina T54, prova sem brasileiros, o vencedor foi o suíço Marcel Hug, o segundo foi o chinês Jin Hua e o terceiro o japonês Tomoki Suzuki. Na prova feminina, as brasileiras Aline Rocha e Vanessa Souza foram, respectivamente, 8º e 10º lugares. A campeã foi a suíça Catherine Debrunner (que chegou a sua sexta medalha nessa paralimpíada, sendo 5 ouros e uma prata), tendo a australiana Madison de Rozario ficado com a prata e a estadunidense Susannah Scaroni com o bronze.
Na maratona feminina T12, Edneusa Santos foi a 5º. Ouro e recorde mundial pra marroquina Fatima El Idrissi, com sua compatriota Meryem En-Nourhi feito sua melhor marca pessoal e conquistado a prata e a japonesa Misato Michishita completado o pódio. Na prova masculina, nenhum brasileiro competiu. O ouro foi para o tunisiano Wajdi Boukhili, a prata para o espanhol Alberto Laso e o bronze pro marroquino El Amin Chentouf. A prova também foi marcada pelo recorde paralímpico da classe T11 estabelecido pelo japonês Shinya Wada.
Basquete em Cadeiras de Rodas
No feminino, na disputa do bronze:
China 65 x 43 Canadá
Na disputa do ouro:
Países Baixos 63 x 49 Estados Unidos
Canoagem
Na final A do caiaque individual feminino 200m KL1, ouro e recorde paralímpico pra chilena Katherine Wollermann com a prata indo pra ucraniana Maryna Mazhula e o bronze pra alemã Edina Mueller. A brasileira Adriana Azevedo não passou das semifinais. Na classe KL2, sem atletas do Brasil, dobradinha britânica com Charlotte Henshaw ouro e Emma Wiggs prata. A alemã Anja Adler completou o pódio. Na classe KL3, Mari Santilli e Aline Oliveira não passaram das semifinais. O ouro foi novamente britânico, desta vez com Laura Sugar. A prata ficou pra francesa Nelia Barbosa e o bronze pra alemã Felicia Laberer.
Na final A do va' (canoa havaiana adaptada) individual masculino 200m VL2, o Brasil encerrou sua participação com dobradinha. OURO e recorde paralímpico pra Fernando Rufino e PRATA para Igor Tofalini. O estadunidense Blake Haxton completou o pódio. Na classe VL3, sem atletas nacionais, ouro e recorde paralímpico pro ucraniano Vladyslav Yepifanov, prata para o britânico Jack Eyers e bronze pro neozelandês Peter Cowan.
Para-levantamento de Peso
Na categoria até 107 kg masculino, Mateus de Assis foi o 5º. Ouro e recorde paralímpico para o iraniano Aliakbar Gharibshahi, prata para o mongol Sodnompiljee Enkhbayar e bronze pro mexicano Jose Castillo. Na categoria acima de 107 kg masculino, competição que encerrou as paralimpíadas, ouro pro iraniano Ahmad Aminzadeh, prata para o ucraniano Anton Kriukov e bronze pro georgiano Akaki Jintcharadze.
Nas categorias femininas, na até 86 kg Tatyana Medeiros superou a favorita Zheng Feifei (CHN) e faturou o OURO junto com o recorde paralímpico! Zheng foi medalhista de prata e a chilena Marion Guajardo de bronze. Na acima de 86 kg a nigeriana Folashade Oluwafemiayo confirmou o favoritismo e além do ouro quebrou o recorde mundial. A chinesa Deng Xuemei ficou com a prata e a egípcia Nadia Ali com o bronze.
Quadro de Medalhas
Ao fim das competições, o Brasil ficou na 5º posição, melhor desempenho do país na história, com 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes, um total de 89 medalhas! Em número de conquistas fomos a 4º nação. Conseguimos medalhas inéditas no triatlo, no tiro esportivo e no badminton. Lideramos o quadro do judô, ficamos em segundo na canoagem e terceiro no atletismo. Sem dúvida alguma voltamos de Paris com a sensação de dever cumprido e consolidados como potência paralímpica.
Para surpresa de ninguém a China foi a campeã geral. O país asiático terminou com 94 ouros, 76 pratas e 50 bronzes, 220 medalhas ao todo (curiosamente o país não ganhou ouros no último dia). Em segundo lugar, os britânicos com seus 49 ouros, 44 pratas e 31 bronzes, 124 ao todo. Na terceira posição os Estados Unidos com 36 ouros, 42 pratas e 27 bronzes, 105 ao todo. Em quarto lugar os neerlandeses com 27 ouros, 17 pratas e 12 bronzes.
Um total de 85 diferentes delegações foram premiadas; os últimos a entrarem na contagem foram Moldávia e Luxemburgo. Também 67 delegações subiram ao lugar mais alto do pódio. Vale lembrar que atletas neutros não entram nos registros do quadro de medalhas, mas, caso fossem contatos, a Rússia teria 20 ouros, 21 pratas e 23 bronzes (8º lugar geral) e a Bielorrússia teria 6 ouros e uma prata (26º lugar geral).
O Brasil terminou no top5, alcançando e superando sua meta inicial |
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