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Brasil recebe delegações de oito países para disputa do Sul-Americano de Ginástica Artística

Foto: MeloGym/CBG



O público de Aracaju está se acostumando a uma doce rotina: acompanhar de perto talentos do esporte que deu mais orgulho para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris. Na sexta-feira (18), serão disputadas as classificatórias do Campeonato Sul-Americano de Ginástica Artística, no ginásio Constâncio Vieira. As finais estão programadas para o final de semana. 

Ao todo, estarão em ação representações de nove países. Foram inscritos 83 ginastas. 

O Coordenador da Seleção Brasileira de Ginástica Artística Masculina, Hilton Dichelli Júnior, afirma que existe uma grande sintonia entre atletas e o público sergipano. “Hoje a gente já considera Aracaju como uma capital da ginástica. Destacamos que o Centro Nacional de Treinamento da Ginástica Rítmica está aqui. E, por sediar tantos eventos nos últimos anos, temos uma aproximação com o público. As pessoas conhecem a Ginástica, assistem, acompanham de perto. Por todos esses motivos, é sempre muito bom fazer evento aqui. O ginásio enche, a torcida está sempre animada e nos anima. É tudo muito acolhedor”. 

O treinador Eliseu Burtet Neto, que comandará a Seleção Brasileira de Ginástica Artística Feminina, destacou que o Sul-Americano será a oportunidade de esse público entusiasmado, e aquele que acompanhar o evento pelo YouTube, torcer por talentos jovens e em ascensão no cenário nacional. “O Sul-Americano será excelente para dar experiência e rodagem para as meninas. Das seis atletas que vão representar o Brasil nesta competição, quatro são bem jovens e vivem os primeiros anos de categoria adulta. No decorrer do ciclo olímpico, vão se acostumar a eventos importantes e, consequentemente, vão evoluir. A tendência é que se sintam cada vez mais à vontade defendendo a Seleção”. 

O evento assinala uma chance de competir com países vizinhos que vêm avançando no cenário do esporte. “A Colômbia realmente é uma potência continental. Sempre vem com atletas de ótimo nível. O Chile vem crescendo. Esse país recebeu os Jogos Pan-Americanos e, graças aos investimentos que foram feitos lá, inclusive com novos equipamentos, vem se desenvolvendo. Esse legado é sempre benéfico. A Argentina está numa construção, com ascensão nos resultados e bons atletas. Dito isso tudo, tenho certeza de que a competição promete”, acrescenta Dichelli. 

Burtet também acredita numa competição bem interessante no Constâncio Vieira. “Nossa equipe tem condições de desempenhar um bom papel e competir bem. Argentina e Colômbia são os países que mais evoluíram na GAF na América do Sul depois do Brasil, é claro. Sempre são adversários difíceis nas competições por aqui, em qualquer categoria. Chile e Peru também avançaram tecnicamente, o que significa que teremos eventos ainda mais atraentes”. 

No masculino, o Brasil terá um campo de observação ampliado, como explica Dichelli. “Neste início de ciclo é muito importante que a gente comece a avaliar atletas com potencial. Por esse motivo, convocamos muitos ginastas, que dividimos em duas equipes. É para lhes proporcionar oportunidades de que acumulem experiência numa competição internacional adulta. Isso faz com que a gente dê sequência na execução de um projeto ambicioso, que é ter mais atletas para compor a seleção, no caminho da preparação para 2028. Então agora é um momento de avaliar todos esses atletas, acompanhar a performance de cada um e preparar cada vez melhor para os campeonatos internacionais. É um momento do ciclo que a gente faz uma reavaliação e amplia o leque”. 

Abaixo seguem as convocações do Brasil:

Feminino:
Beatriz Lima
Gabriela Barbosa
Hellen Benevides
Josiany Calixto
Maria Heloísa Moreno
Rafaela Oliva

Masculino:
Bernardo Miranda
Johnny Oshiro
Leonardo Souza
Lucas Bitencourt
Patrick Sampaio
Tomas Florêncio
Diogo Paes
Gustavo Pereira
João Victor Perdigão
Juliano Oliva
Rogério Borges

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