Foto: Bruno Ruas/Brasil Rugby |
O ciclo olímpico Los Angeles 2028 começa oficialmente neste fim de semana para o rugby brasileiro, com as seleções feminina e masculina de sevens entrando em ação no Campeonato Sul-americano, que ocorre em Lima (Peru), nos dias 26 e 27 de outubro. A principal novidade do Brasil para a competição é a estreia da neozelandesa Crystal Kaua, primeira treinadora a assumir o comando das Yaras.
“Estivemos juntas por apenas dez dias, mas aproveitamos esse curto período para estabelecer as bases de um novo plano de jogo. O Sul-americano servirá para avaliarmos o progresso neste início de trabalho, no qual teremos jogadoras experientes e alguns novos rostos se unindo ao time para o novo ciclo. É o momento de conhecer melhor as jogadoras, enquanto crescemos em direção aos nossos principais objetivos”, disse Kaua, que já integrou a comissão técnica da seleção neozelandesa e tem experiência no rugby japonês.
Apesar do pouco tempo à frente da seleção, a treinadora vai em busca de manter a hegemonia das Yaras no continente. O Brasil nunca perdeu um Sul-americano de sevens com sua equipe principal: são 21 títulos em 21 edições. A única derrota veio em 2023, quando a seleção de desenvolvimento conquistou o vice-campeonato da competição.
A base do time que disputou os Jogos de Paris 2024 está confirmada no Sul-americano: Raquel Kochhann, Thalita Costa, Yasmim Soares, Mari Nicolau, Gisele Gomes, Gabriela Lima, Isadora Lopes e Leila Silva. As Yaras terão ainda Camilla Ísis e Larissa Alves, ambas com experiências no Circuito Mundial e as jovens Anne dos Santos e Lohana Valente, esta última com experiência na seleção de rugby XV. O Brasil está no Grupo B da competição e enfrenta Chile, Peru e Uruguai.
Tupis miram vaga no Circuito Mundial
Já entre os homens, o Brasil terá pela frente Colômbia, Venezuela e Costa Rica. Comandados pelo treinador Lucas Duque, o “Tanque”, os Tupis também entram como uma das principais seleções do Sul-americano e brigam por uma das duas vagas na segunda divisão do Circuito Mundial de 2025.
A base da equipe é composta por atletas que representam os Cobras, franquia brasileira de rugby XV que disputa anualmente a liga profissional Super Rugby Américas. São dez jogadores do time, além de Moisés Duque, irmão do treinador e que esteve nos Jogos Olímpicos Rio 2016, e Lucas Drudi, que já participou de duas edições dos Jogos Pan-americanos.
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