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| Foto: Yuri Reuters/LNB |
“Isso é nosso”. Rafa Moreira fez questão de dividir com os companheiros o prêmio de MVP (Most Valuable Player), assim que recebeu o troféu pelo desempenho na etapa final do NBB Trio. Ele foi o maior pontuador do Paulistano, que derrotou o Caxias do Sul na final e se sagrou o primeiro campeão do torneio de basquete de rua, neste sábado (05/10), debaixo do Viaduto do Chá, localizado no Vale do Anhangabaú, em São Paulo.
Com uma longa carreira no 5×5, incluindo duas edições de Liga de Desenvolvimento de Basquete e oito do NBB CAIXA, competindo por Suzano, Minas, Macaé, Mogi Basquete, Brasília e novamente Minas, antes de fazer sua última temporada pelo Cerrado Basquete em 2021/22, Rafa Moreira, aos 32 anos, está escrevendo sua história no 3×3.
O jogador disse que: “É trabalho, paciência, entender que existe o Rafa do 5×5 e eu quero construir uma história agora no 3×3, que é uma modalidade diferente. É basquete, tem de fazer cesta, mas é diferente, tem conceitos, outras disciplinas táticas, não tem nada a ver com o 5x. E quando eu entendi isso, junto com os meus amigos de time, eu falo: jogador que pensa que o mérito é dele em ser MVP, ele está errado."
"É todo um processo. Ainda estamos no processo, mas sou muito grato ao (Matheus) Parcial, ao André (Ferros), ao Leandro (Silva), os meninos do sub-18, do sub-21, sub-23 do SPDC. É todo mundo, os técnicos, o Beto Jayme, todo mundo, não vou continuar falando para não esquecer o nome de alguém. Toda essa rapaziada que teve paciência comigo vindo do 5x. Quando vim do 5x não conseguia andar na quadra há 8 meses. Essa paciência, resiliência, é o que conta”, afirmou Rafa Moreira, que defende o SPDC desde que migrou do 5×5.
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