Foto: AP/John Locher |
A Organização Mundial de Boxe (WBO) rejeitou as alegações de que baniu a argelina campeã olímpica Imane Khelif ou retirou a sua medalha de ouro obtida Paris 2024 por supostas falhas no teste de elegibilidade de gênero, chamando tais relatos de "obviamente falsos".
Esses rumores surgiram depois que um blog de esportes online alegou que Khelif havia recebido um banimento vitalício, o que rapidamente ganhou força nas mídias sociais. No entanto, Gustavo Olivieri, consultor jurídico da WBO, esclareceu em uma declaração que a organização "não havia testado, nem banido" Khelif, enfatizando que "qualquer relato afirmando o contrário é obviamente falso e mal-intencionado". Ele observou ainda que a WBO não teve "nenhuma comunicação" com Khelif.
Como Khelif é uma boxeadora amadora, a WBO, que supervisiona o boxe profissional e os títulos, não teria autoridade neste assunto, nem poderia revogar sua medalha olímpica. A atleta de 25 anos conquistou a medalha de ouro do peso médio feminino nas Olimpíadas de Paris, um ano após ser desqualificada do Campeonato Mundial por supostamente ter falhado nos testes de elegibilidade de gênero.
O Mundial foi administrado pela Associação Internacional de Boxe (IBA), que é chefiada por Umar Kremlev e posteriormente perdeu seu status como a organização mundial que governa o boxe devido a preocupações com integridade e governança, de acordo com o Comitê Olímpico Internacional (COI).
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