Árbitros do Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos (USOPC) rejeitam alegações de suborno e manipulação de resultados na esgrima internacional. Os principais alvos são a Federação Internacional de Esgrima (FEI) e seu ex-presidente Alisher Usmanov
Alisher Usmanov se licenciou da presidência da FEI por sanções da UE - Foto: FEI
Nesta semana a Federação Internacional de Esgrima (FEI) e seu ex-presidente Alisher Usmanov receberam a informação que árbitros do Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos (USOPC) rejeitaram alegações de suborno e manipulação de resultados na esgrima. A principal acusação em debate foi do esgrimista norte-americano Mitchell Saron que reclamou de má conduta por parte dos árbitros da FEI.
Segundo a USOPC, não há nenhuma evidência de suborno ou manipulação por parte dos juízes. A decisão contradiz a reportagem da emissora alemã ARD, que denunciou um problema sistemático na arbitragem do esporte em nível mundial, principalmente na classificação de atletas dos Estados Unidos para os Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Ainda na polêmica matéria o jornalista Hajo Seppelt diz que esgrimistas dos EUA foram beneficiados com decisões tendenciosas. Além do caso de Saron ele cita outros casos, porém nenhuma prova foi encontrada, entre elas financeiras ou benefícios indevidos.
Para o advogado Joachim Steinhöfel, que defende de Usmanov, a reportagem da ARD pratica notícia falsa e espalha a teoria da conspiração. O atual presidente da FEI, Emmanuel Katsiadakis, também comentou o caso afirmando que o sistema de atribuição de árbitros é feito por computador poucos antes de cada luta descartando qualquer tipo de manipulação.
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