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| Foto: Mailson Santana/FFC |
Após derrotar o Sesc Flamengo no encerramento da fase classificatória, o Fluminense volta a vencer o rival e conquista o campeonato carioca de vôlei feminino de 2024. A vitória por 3 a 0 (25/19, 25/23, 25/21) surpreendeu pelo poder de entrosamento do time tricolor, que diminuiu a quantidade de erros nos momentos decisivos e conquistou o 26º título estadual da história.
A partida foi disputada nesta segunda-feira (14), no Clube dos Funcionários, em Volta Redonda, interior do estado. Foram 7 temporadas de hiato de títulos, com derrotas consecutivas em finais para o Sesc-Flamengo desde 2017. Na partida, a oposta Ariane brilhou mais uma vez e conduziu o time de Guilherme Schmitz ao título. Se na última partida havia feito 24 pontos em cinco sets, desta vez foram 17 pontos em apenas três.
"É muito importante [conquistar o título], porque nos dá credibilidade na sequência do trabalho. São anos aí, percorrendo os títulos. Batemos na trave algumas vezes, mas saímos daqui realizados, né? Quem acredita sempre alcança. E eu falei para as meninas: final não se joga, se vence. E hoje a gente veio aqui, venceu e convenceu", disse o técnico Guilherme Schmitz.
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| Foto: Mailson Santana/FFC |
Em geral, as parciais foram equilibradas, mas o Fluminense conseguiu minimizar a quantidade de erros nos momentos decisivos. No primeiro set, erros do lado do Sesc-Flamengo, como dois toques da levantadora Brie Joy e toque na rede das centrais, somaram-se a eficiência do bloqueio tricolor (três pontos na parcial) e o Fluminense abriu o placar.
Até a conclusão da segunda parcial, o time comandado por Bernardinho havia errado 19 vezes no jogo. O técnico reclamava da falta de agressividade no saque e dos erros de distribuição da levantadora Brie Joy. Guilherme Schmitz, que colocou a líbero Marcelle como titular – após entrar no lugar de Lelê na partida anterior –, também teve uma noite inspirada da ponteira Amanda, que foi a segunda maior pontuadora com 12 pontos.
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| Foto: Gilvan de Souza/CRF |
Bernardinho também tentou emplacar Camila Mesquita no lugar de Edinara, pouco eficiente até então. A oposta até colaborou como uma das maiores pontuadoras (11 acertos, mesmo número de Helena), mas não foi suficiente para frear a intensidade tricolor. A central Jussara e a ponteira Karina também foram acionadas, mas também não mudaram o panorama do jogo.
Agora, as atenções das equipes se voltam para a Superliga, que começa na próxima quarta-feira (16). O Fluminense estreia em casa, no ginásio da Hebraica, no próximo sábado (19) contra o Pinheiros. Enquanto isso, o Flamengo viaja até a capital federal para encarar o Brasília na segunda (21).
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