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GUIA DA SUPERLIGA FEMININA 2024/2025

Minas é o atual campeão da Superliga (Foto: Divulgação/ Minas Tênis Clube)


O Surto Olímpico orgulhosamente apresenta o Guia da Superliga Feminina 24/25 para os(as) surtados e surtadas saberem de tudo sobre a principal competição entre clubes do Brasil! Com início nesta quarta-feira (16) com o clássico mineiro entre o multicampeão Praia Clube e o estreante Mackenzie EC, as 18h30, o torneio promete muitas emoções, choros e disputas de pegar fogo.

Criado com muito amor pelo esporte, pesquisa e dedicação por Jennifer Camargos, João VItor Prudente, Laura Dollabella, Matheus Maia e Paulo Guimarães, esse guia vai levar você a uma viagem pela história da competição, passar pelo formato icônico, por todas as 12 equipes participantes e como o voleifã poderá assistir a Superliga A Feminina 24/25. Aproveitem a leitura e sintam-se a vontade para nos informar de possíveis erros nas redes sociais, para que possamos agilizar a correção e deixar esse projeto nos trincos.

História da Superliga

Completando 31 anos de história em 2024, a Superliga é considerada a competição mais importante do voleibol brasileiro. Surgiu em 1976, com o nome de Campeonato Brasileiro. Em 1988 passou a ser chamada Liga Nacional, e a partir de 1994 tornou - se a Superliga, como é conhecida atualmente.

Impulsionada pela conquista do primeiro ouro olímpico da Seleção Masculina em 1992, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) iniciou um projeto para reunir os jogadores da seleção em um campeonato nacional e trazê-los novamente para o Brasil, já que muitos jogavam no exterior. 

Graças a esse impulsionamento e ao crescimento do esporte no país, a Superliga de Vôlei surgiu nos dois naipes(feminino e masculino).  

Atualmente 12 equipes disputam a Superliga principal. A Superliga B, segunda divisão, foi criada em 2013, com 8 equipes. A Superliga C, terceira divisão, surgiu em 2018. 

A Superliga Feminina 

Com 10 equipes disputando o torneio feminino na temporada 1994/95, o time Leite Moça de Ana Moser e Fernanda Venturini  disputou a final contra o BCN e venceu os três jogos da final. A equipe foi campeã três vezes consecutivas.

Em 2001, o MRV Minas conquistou o título inédito após vencer o BCN/Osasco. Em entrevista ao Jornal O Tempo, a medalhista olímpica Érika Coimbra falou sobre a visibilidade que a Superliga alcançou naquele ano graças ao bronze conquistado em Sydney nos anos 2000.

“O vôlei ficou mais profissional. A Superliga começou a ter visibilidade, foi para o SporTV, aí trouxemos outro bronze. Toda a medalha olímpica interfere no campeonato nacional. Então, a Superliga começou a crescer e os ginásios ficaram cheios de pessoas apaixonadas pelo vôlei”.

Sendo um dos melhores campeonatos do mundo, rivalidade é o que não falta. Rio de Janeiro(atual Sesc Flamengo) e Osasco, por exemplo, decidiram 11 finais de Superliga. A última vez aconteceu em 2017, quando o Rio bateu o Osasco no tie-break em uma vitória emocionante.  Na história da competição o time carioca possui oito títulos, contra três do rival.

Outros dois times que têm protagonizado uma rivalidade crescente ao longo dos anos são Minas Tênis Clube e Praia Clube. Desde 2010 as equipes mineiras já se enfrentaram mais de 40 vezes, incluindo competições nacionais e Sul - Americano de Clubes. Desde 2018 já decidiram cinco finais de Superliga consecutivas, com o Minas, atual campeão, tendo 4 títulos.

Formato 

A Superliga é disputada em fase de grupos e playoffs. Na fase de grupos, as 12 equipes se enfrentam em turno e returno, com cada time jogando em casa e fora contra todos os demais, totalizando 22 rodadas. Os times acumulam pontos – quem vence por 3x0 ou 3x1, soma três pontos, enquanto o perdedor não ganha pontos; quem vence no tie-break, conquista dois pontos, e o perdedor no quinto set conquista um ponto –, e ao final os oito melhores classificados avançam para os playoffs. Os dois últimos colocados são rebaixados para a Superliga B no ano seguinte.

Diferente das competições internacionais, o primeiro critério de desempate é o número de pontos, seguido pelas vitórias e a relação sets vencidos/sets perdidos. Após as 11 rodadas do turno, a classificação parcial define o ranking para a Copa Brasil, competição que acontece no meio da temporada e classifica o campeão para a Supercopa da temporada seguinte. Os oito melhores do turno avançam para as quartas, em chaveamento olímpico (1º contra o 8º, 2º contra o 7º, e assim adiante). – com os oito melhores avançando para a definição no chaveamento olímpico.

Os playoffs são disputados em séries eliminatórias melhor de três jogos, com o jogo decisivo sempre realizado na casa com o time de melhor ranking da fase preliminar. As semifinais também seguem este formato e a tendência é que a final seja disputada em jogo único, com sede previamente combinada. Em 2023/24, o Gerdau Minas foi campeão em jogo único realizado no Ginásio do Geraldão, em Recife.

Times participantes

Abel Moda Vôlei (SC)

Fundado há 14 anos, o projeto de vôlei do Brusque vive altos e baixos na Superliga Feminina, na tentativa de ficar duas temporadas consecutivas na elite. 

Grandes nomes do vôlei surgem no Abel Moda Vôlei, que ganha esse nome para valorização da identidade da cidade de Brusque, popular pela indústria têxtil. Júlia Bergmann, Sabrina Groth, Dani Seibt, Paula Pano e Mari Bambrilla são alguns exemplos.

A equipe é conhecida por seu forte investimento no desenvolvimento do esporte na região de Santa Catarina, buscando não apenas bons resultados, mas também a formação de talentos locais.

Em 2023/24, o time conquistou o vice campeonato da Superliga B, que o garantiu na elite nesta temporada. Na temporada de retorno do investimento para a categoria adulta, o time subiu da Superliga C para a A na mesma temporada e, desde então, terminou em último nas duas participações da elite nacional. Foi campeão estadual em duas ocasiões (2021 e 2024).

Na mescla entre experiência e juventude no elenco, nomes como das centrais Camila Mesquita e Natasha Farinea, das ponteiras Mari Blum e Hellen Lacava, da líbero Paula Pano e da oposta Heloísa Brazolim se destacam.


Elenco atual

Levantadoras: Ana Paula e Isa Nicolai

Ponteiras: Hellen Lacava, Vitória Parise, Emanuelle, Anna Laura, Mari Blum

Centrais: Natasha Farinea, Glaucia, Camila Leite, Leticya Paulo

Opostas: Kalu e Heloiza Brazolim

Líberos: Paula Pano e Gabi Santin


Batavo/Mackenzie (MG)

Criado em 1947, o Mackenzie Tênis Clube teve por objetivo o lazer e a prática de esportes. Um grupo de atletas do voleibol e do basquetebol foram os responsáveis por sua construção na Avenida João Pinheiro, parte nobre de Belo Horizonte. É conhecido por sua tradição em formar atletas do vôlei feminino, tendo lançado jogadoras que hoje são consideradas as melhores do mundo.

Foi responsável por lançar a considerada melhor oposta da história do Brasil e do mundo, Sheilla Castro. Além dela, Gabriela Guimarães (ponteira), capitã da Seleção Brasileira e TOP 5 no mundo; Ana Carolina da Silva (central); Roberta Ratzke (levantadora). Todas as jogadoras citadas são bi medalhistas olímpicas. A equipe tende a ser o início da carreira de diversas atletas. 

De volta para a Superliga A após 12 anos longe da liga de elite, a equipe demonstrou no Campeonato Mineiro que pretende continuar com um nível alto de voleibol e se manter na Superliga A, quem sabe até mesmo ficando entre os times do mata-a-mata. 

Elenco atual:

Levantadoras: Bia Martins, Fabiola e Fernanda Fernandes

Centrais: Aline Cristina, Giulia, Lia Rosa e Saraelen

Opostas: Kimberlly, Ana Júlia e Aline Mossmann

Ponteiras: Carla, Duda, Gabiru, Lorena Rezende, Rafa Bertolini

Líbero: Gabi Dutra

Principais títulos:

Superliga A: terceiro lugar (1975/76)

Superliga B: campeão (2023/24)

Superliga C: campeão (2022/23) e terceiro lugar (2021/22)

Campeonato Mineiro: 15 vezes campeão (2010/11, 2008/09, 1978/79, 1977/78, 1976/77, 1975/76, 1974/75, 1973/74, 1972/73, 1957/58, 1956/57, 1955/56, 1954/55, 1953/54, 1952/53) e segundo lugar (2011/12).


Brasília (DF)

O Brasília Vôlei Esporte Clube (BVEC) é criação de Leila Barros e Ricarda Lima, ex medalhistas olímpicas pelo Brasil. Fundado em 2006 e profissionalizado em 2013, o time brasiliense é o único representante do Distrito Federal nos dois naipes e ainda não tem títulos em sua recente história.

A equipe feminina estreou na Superliga em 2013 e terminou na oitava posição. A campanha de destaque do Brasília foi na edição de 2015/2016, com a quinta posição na fase de grupos. Os primeiros anos do BVEC foram exemplares, com classificação aos playoffs de 13/14 até 16/17, apesar de quedas nas quartas de final em todas as oportunidades.

Após o fim da série positiva, a equipe passou a sobreviver por aparelhos nas últimas temporadas. Contando com 17/18, e o intervalo entre 21/22 e 23/24, o Brasília terminou a temporada regular fora do playoff, sendo três edições em 10° lugar, última colocação acima da zona de rebaixamento, e uma na 9° posição.

Em 18/19, as distritenses viveram o pior ano até o momento, a equipe finalizou a campanha na primeira divisão na 11° posição com 14 pontos e foi relegada à Superliga B. Devido a pandemia, o torneio foi paralizado após o fim da fase de grupos, liderada pelo Brasília, que ganhou sete de sete jogos. A liderança garantiu o retorno do clube brasiliense para a primeira divisão.

Para a temporada de 24/25, a equipe participou da Copa Brasília/Campeonato Mineiro, torneio para preparar o elenco montado para a disputa da Superliga. A grande surpresa foi a adição de três jogadoras com nacionalidade estrangeira no time, a braso-estadunidense Nicole Drewnick, a húngara Panni Petovary e a canadense Kate Ferguson.

A base do time foi mantida com Laiza Figueiredo, Ana Clara Medina, Nayara Felix, Marina Oliveira, Lívia Santos e Vitória Lage. O pacote de reforços também contou com as atletas Milena Vilela, Mariana Sioto, Nandyala Gama, Vitória Cavalli e Geovana Rodrigues.

Dentil Praia Clube (MG)

A trajetória do Praia Clube no vôlei começou em 1980. 9 anos depois a equipe de Uberlândia filiou-se à Federação Mineira de Vôlei(FMV) e passou a competir em diversos campeonatos da categoria de base e também na categoria adulto. Hoje as categorias de base do clube vão do sub - 12 ao sub - 20. 

Na categoria principal, o Praia começou a disputar a Superliga Feminina em 2008, e se solidificando ano após ano, conquistou o título pela primeira vez na temporada 2017/18.

Ao longo dos anos grandes nomes passaram pelo time de Uberlândia, como por exemplo as ex - jogadoras e campeãs olímpicas Mari, Fernanda Garay e Waleswka Oliveira, que se aposentou como capitã da equipe em 2022.

Sendo um dos times favoritos da Superliga 2024/25, o Praia Clube chega a competição com grande parte do seu elenco renovado. Um dos reforços da temporada que gerou polêmica entre os torcedores foi a central Carol Gattaz, que anteriormente disputou a Superliga pelo Gerdau/Minas, rival do time de Uberlândia. Outra novidade foi a contratação do técnico Marcos Miranda no lugar de Paulo Coco.

Tendo conquistado o Bicampeonato na Superliga 2022/23, o Dentil Praia Clube busca o terceiro título na Superliga A.

Elenco atual:
Levantadoras
: Macris, Ju Carrijo e Milla
Opostas: Nia Reed e Monique Pavão
Ponteiras: Sokya Kuznetsova, Payton Caffrey, Pri Souza e Maiara Basso
Centrais: Milka, Carol Gattaz, Gabi Martins e Adenízia
Líberos: Natinha e Suelen

Principais títulos:
Sul-americano: 2 ouros (2022/23, 2020/21) e 5 pratas (2023/24, 2021/22, 2019/20, 2018/19, 2016/17)
Copa do Brasil: Campeão em 2023/24, 6 vezes segundo lugar (2022/23, 2020/21, 2019/20, 2018/19, 2017/18, 2015/16) e 2 vezes terceiro lugar (2021/22, 2016/17)
Supercopa: Campeão em 2021/22, 2020/21, 2019/20, 2018/19 e segundo lugar em 2024/25, 2023/24, 2016/17
Superliga A: 2 vezes campeão (2022/23, 2017/18), 5 vezes segundo lugar (2023/24, 2021/22, 2020/21, 2018/19, 2015/16) e 1 vezes terceiro lugar (2016/17)
Campeonato Mineiro: 9 vezes campeão (2023/24, 2021/22, 2019/20, 2015/16, 2014/15, 2013/14, 2012/13, 2011/12, 2006/07), 5 vezes segundo lugar (2024/25, 2022/23, 2020/21, 2018/19, 2017/18) e 1 vez terceiro lugar (2010/11)


Fluminense (RJ)

A história do Fluminense Football Club (FFC) no vôlei começou em 1920, 18 anos depois da fundação da instituição esportiva, e a equipe feminina foi criada em 1950. O time não foi fixo até os dias atuais, de 1982 a 1994, e de 1997 a 2015, não houve investimentos e apenas times de base foram mantidos.

A volta da equipe em 2016 foi vitoriosa, o título carioca em cima do Flamengo por 3x2 impulsionou as guerreiras de Laranjeiras para o vice-campeonato da Superliga B, torneio de acesso para a divisão principal. A segunda colocação geral não foi suficiente para a vaga, o Fluminense se classificou para a Seletiva da Superliga A e venceu Valinhos, São Bernardo e São José dos Pinhais para cravar o lugar na série A.

Ao todo, já foram dois títulos nacionais, em 1976 e 1981, no antigo Campeonato Brasileiro, além de dois vice-campeonatos, nos anos de 1980 e 1983. Além disso, foram seis conquistas do sul-americano da modalidade, em 1971 e 1972 e de 1977 a 1980, com um segundo lugar em 1981 para o Flamengo, maior rival. As guerreiras de Laranjeiras são as maiores campeãs estaduais, com 26 troféus ao todo, sendo o penúltimo no retorno da equipe feminina em 2016, sobre o Flamengo, e o mais recente em 2024, com vitória sobre as arquirrivais por 3x0 na decisão, além de vitória na fase de grupos.

O Fluminense vai para a sétima temporada na Superliga A, se classificando para a fase de playoffs em cinco oportunidades, apenas na edição 2020-2021 a equipe ficou fora da fase final, tendo que lutar contra o rebaixamento, terminando dois pontos acima do São José dos Pinhais, que foi relegado a série B. As guerreiras obtiveram uma tradição de “meio de tabela”, com posições de encerramento da fase pontos corridos entre a 5° e a 7° colocação. Na fase de mata-mata, a equipe carioca parou nas quartas de final em todas as oportunidades.

Para a temporada 2024-2025, a base da equipe que se classificou ao playoff da temporada passada foi mantida, com Lelê Holanda, Pri Heldes, Dani Seibt, Pietra, Vanessa Janke, Camila Paracatu, Ariane, Stephany, Carol Donatiello e Maila, além do retorno de Lara Nobre, após a atleta se recuperar de lesão, e de Bruninha, que no início de 2025 será autorizada a voltar após cumprir pena por doping.

Com as perdas de Paula Mohr, Aleksandra Uzelac e Claire Félix, o Fluminense acertou as contratações de Massiel Matos, Sofhia, Amanda Campos, Tamara Abila, Marcelle e a volta de Lays ao time. O objetivo é avançar às semifinais da Superliga A, feito que ainda não foi conquistado pela equipe tricolor desde o retorno em 2016.

Gerdau/Minas (MG)

O Minas Tênis Clube é uma das agremiações esportivas mais tradicionais do Brasil em esportes olímpicos e isso se estende para o vôlei, que no clube em 1937. Fundado em 1935 e com duas sedes em Belo Horizonte, capital mineira, o clube é composto por equipes de base e profissionais. São quase 1000 atletas federados em diversas modalidades. O Gerdau Minas é um grande formador de atletas olímpicas e tem em sua história um vasto número de convocações para a Seleção Brasileira de Vôlei. 

Conta em sua equipe com a bi campeã olímpica e tri medalhista, Thaísa Daher. Além dela, a maior levantadora de todos os tempos, Hélia Souza (Fofão), campeã olímpica de Pequim 2008, que jogou no Gerdau/Minas nas temporadas de 1999/00 a 2002/03. Também já contou com as bi campeãs olímpicas Sheilla Castro (oposta); Fabiana Claudino (central); Jaqueline Carvalho (ponteira) e as bi medalhistas olímpicas Gabi Guimarães; Rosamaria Montibeller; Natália Pereira (ouro em Londres 2012); Fernanda Garay (ouro em Londres 2012) e Macris Carneiro (levantadora). 

A última polêmica envolvendo uma atleta do Gerdau/Minas foi o corte da jogadora Pri Daroit das Olimpíadas de Paris 2024. As saídas de Nyeme Costa e Caroline Gattaz também geraram grandes repercussões, principalmente a da última, que foi para o maior rival do Gerdau/Minas, o Dentil/Praia Clube.

Atual campeão da Superliga A, o Gerdau/Minas busca o 7º título do campeonato.


Elenco atual:

Levantadoras: Jenna Gray e Fran Tomazoni;

Ponteiras: Pri Daroit, Peña, Glayce Kelly, Celeste Plak e Victoria;

Centrais: Rebeca, Thaisa, Júlia Kudiess, Giovana Guimarães e Kelly Gomes;

Opostas: Kisy e Amanda Marques;

Líberos: Kika e Larissa Fortes;


Principais títulos:

Sul-americano: 5 ouros (2023/24, 2021/22, 2019/20, 2018/19, 2017/18) e 4 pratas (2022/23, 2020/21, 1991/92, 1975/76)

Copa do Brasil: 3 vezes campeão (2022/23, 2020/21, 2018/19), 3 vezes segundo lugar (2023/24, 2021/22, 2016/17) e 4 vezes terceiro lugar (2019/20, 2017/18, 2015/16, 2007/08)

Mundial de Clubes: 2 vezes segundo lugar (2018/19, 1992/93)

Supercopa: Campeão em 2023/24, 2024/25 e 4 vezes segundo lugar (2022/23, 2021/22, 2019/20, 2017/18)

Superliga A: 6 vezes campeão (2023/24, 2021/22, 2020/21, 2018/19, 2001/02, 1992/93), 7 vezes segundo lugar (2022/23, 2003/04, 2002/03, 1999/00, 1991/92, 1980/81, 1977/78) e 6 vezes terceiro lugar (2017/18, 2015/16, 2006/07, 2000/01, 1997/98, 1994/95)

Campeonato Mineiro: 8 vezes campeão (2022/23, 2020/21, 2018/19, 2017/18, 2003/04, 1949/50, 1946/47, 1940/41), 10 vezes segundo lugar (2023/24, 2021/22, 2019/20, 2015/16, 2014/15, 2013/14, 2010/11, 1984/85, 1983/84, 1982/83) e 1 vez terceiro lugar (2011/12)


Osasco (SP)

  Osasco conquistou título paulista pela 18ª vez. - Foto: Carolina Oliveira/Osasco Vôlei

O Osasco é o único clube brasileiro campeão mundial feminino de vôlei! , no entanto, essa história começa em 1996 quando o grupo BCN Sports decidiu mudar sua sede para Osasco, seguindo no intuito de dar continuidade ao projeto que visava formar novos atletas por todo o país. 

Assim foi criado um time feminino de vôlei, que cresceu e mudou de nome para BCN Osasco. Logo em seu primeiro ano, a equipe conquistou seu primeiro título paulista na nova cidade. Este era o início de uma trajetória vitoriosa da equipe que se tornou o maior campeão paulista da história, chegando neste ano ao 18º título estadual.

A partir de 1997, o BCN foi adquirido pelo Banco Bradesco, que ampliou as dimensões do programa e expandiu seu núcleo de formação de jogadoras profissionais. A iniciativa revelou as campeãs olímpicas: Paula Pequeno, Jaqueline e Mari. Além do investimento nas categorias de base, a equipe também contratou peças importantes e vencedoras como: Ana Moser, Fernanda Garay, Thaísa, Sheilla, Dani Lins e Natália. 

A partir de 2003, o projeto é renomeado para Finasa/Osasco, se seguiu assim até 2009, quando o banco decidiu encerrar o projeto na categoria adulta e se estabilizar apenas nas categorias de base. Após alguns meses de indefinição, foi anunciada a formação de uma nova equipe adulta por meio da Prefeitura de Osasco em parceria com a Nestlé, patrocínio que durou até 2018. 

Essa parceria rendeu muitos títulos importantes, com destaque especial para o Mundial de Clubes de 2012, único clube brasileiro feminino a conseguir tal feito.

Nessa época também surgiu a maior rivalidade nacional entre equipes femininas de vôlei. Osasco e Rio de Janeiro decidiram a Superliga por 11 vezes entre si, dominando o cenário nacional. Nesse confronto direto, o Osasco venceu quatro finais contra as cariocas e acabou superado em sete oportunidades.

Um dos destaques recentes da equipe foi a contratação da oposta/ponteira Tiffany. a primeira atleta trans a atuar em alto nível no Brasil. A jogadora foi contratada, em junho de 2021, no dia do orgulho LGBTQIA + e até hoje é um dos pilares da equipe.

Para a temporada 2024/2025, Osasco contará com o retorno de uma das principais ponteiras de sua história, Natália Zilio. A atleta, que foi campeã olímpica em Londres 2012 e medalhista de prata em Tóquio 2020, volta à casa que a acolheu entre os anos de 2006 a 2011.

O treinador da equipe segue desde 2006 sendo Luizomar de Moura, que já foi auxiliar da seleção feminina e técnico de Angola nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Sob o seu comando, a equipe conquistou duas Superligas, quatro Sul-Americanos e o Mundial de Clubes inédito em 2012.

A equipe manda seus jogos no ginásio José Liberatti, que tem capacidade para aproximadamente  3 mil lugares. Devido a tradição da equipe, o Liberatti se tornou um dos ginásio mais tradicionais do voleibol brasileiro, sempre com bom público e uma torcida vibrante.

Elenco: Levantadoras: Giovana e Kenya; Centrais: Valquíria, Callie, Larissa Besen, Geovana Vitória; Ponteiras: Natália Zilio, Maira, Valdez, Amanda, Mayara; Opostas: Tifanny, Polina Rahimova; Líberos: Camila Brait, Sophia Dantas, Silvana Papini

Principais Títulos: 01 Mundial de Clubes (2012), 05 Superligas (2002/03, 2003/04, 2004/05, 2009/10 e 2011/12), 04 Sul-americanos (2009, 2010, 2011, 2012), 03 Copa Brasil (2008, 2014 e 2018), 18 Estaduais (2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2012 , 2013, 2014, 2015, 2016, 2017, 2020, 2021, 2023 e 2024).

Paulistano Barueri (SP)

O projeto de vôlei do Barueri nasceu do sonho de José Roberto Guimarães, técnico da seleção brasileira feminina de vôlei desde 2013, de criar um time competitivo, bem como uma base formadora de atletas, para aproveitar o grande número de jovens que despontam em Barueri e região, sua cidade de coração. 

Surgiu então, um clube especializado no desenvolvimento e aprimoramento do voleibol, o Barueri Volleyball Club.

No histórico do clube consta o início das atividades do time feminino de vôlei no dia 12 de outubro de 2016, visando o aspecto esportivo e social, construindo uma história rica em vitórias e conquistas mas principalmente, transformando as vidas das jovens atletas que têm passado pelo clube.

A estrutura do projeto Barueri Volleyball Club conta com uma importante categoria de base, dando espaço para o desenvolvimento de equipes sub 17, sub 19 e sub 21, além do trabalho do time principal na categoria adulta. 

Apesar de todo este ideal esportivo e social, a cidade de Barueri demorou a ver a consolidação do projeto de vôlei na cidade. 

A primeira tentativa veio com o Grêmio Recreativo Barueri, que na temporada 2013/2014 disputou Campeonato Paulista e Superliga com pouco sucesso, no entanto, os maiores adversários da equipe foram a falta de patrocínio e os salários atrasados. Ao final da temporada o time de Barueri foi encerrado por problemas financeiros.

Em 2016 inicia o projeto de José Roberto Guimarães para o vôlei feminino de Barueri, visando a disputa da Taça de Prata nacional. Com duas vitórias na competição, a equipe capitaneada por Érika consegue a classificação para disputar a Superliga B na temporada seguinte.

Em 2017, com apoio da empresa de cosméticos Hinode, também sediada em Barueri, as “chiquititas” conquistam a Superliga B de forma invicta, alcançando a promoção para a elite nacional na temporada seguinte. 

De volta ao Campeonato Paulista no segundo semestre, o Hinode/Barueri chega à final, perdendo no golden set para o Nestlé/Osasco e fica com o vice-campeonato estadual. A equipe termina em quinto lugar na primeira fase da Superliga 2017/18 e acaba eliminada nas quartas-de-final pelo Osasco. 

Uma nova fase do projeto iniciou em julho de 2019, com uma parceria firmada com o São Paulo Futebol Clube, mudando o nome da equipe e as cores para as do clube de futebol. Logo na primeira competição após o novo acordo, o time venceu o Osasco na final e conquistou o inédito título paulista. 

Por conta de atrasos nos pagamentos, a parceria com o tricolor paulista foi encerrada em 2021, no entanto, o projeto teve sequência mesmo com o fim da parceria e seguiu apostando no desenvolvimento de jovens talentos, quando então a equipe passou a ser apelidada de Chiquititas.

Em maio de 2023, Zé Roberto deixou o cargo de treinador após seis anos para assumir o THY, da Turquia. O então auxiliar Wagão passa a ser o comandante do time, dividindo as funções com o comando da Seleção Brasileira sub-21. 

Para esta temporada o Barueri anunciou um acordo com o Paulistano, visando melhor estrutura e suporte para a Superliga 2024/2025. Tradicional equipe do Vôlei paulista nos anos 1970 e 1980, o Paulistano já conquistou nove vezes o Campeonato Paulista, uma vez o Brasileiro e uma vez o Sul-Americano durante este período.

Até a temporada 2023/24 a equipe mandou seus jogos no Ginásio José Correa, um dos maiores complexos esportivo de toda a região de Barueri, com capacidade para 5 mil pessoas, no entanto, nesta temporada a equipe terá como casa também o Ginásio Antonio Prado Junior, utilizado pelo Paulistano,  em revezamento com Barueri. 

O destaque da equipe de Barueri é a experiente levantadora Ana Cristina, de 41 anos. A atleta tem passagens pela seleção e atuou em algumas das principais equipes do Brasil como Osasco.

Outra atleta a ser observada nesta equipe é a jovem central Luzia, que tem em sua especialidade o bloqueio e sempre se destaca nesse fundamento, seja no clube ou na seleções de base, mesmo com pouca idade.

Elenco: Levantadoras: Ana Cristina e Lyara; Centrais: Luzia, Lanna e Milena; Ponteiras: Aline Segato, Sabrina Groth, Luiza; Opostas: Jheovana e Gabriela; Líberos: Ana Luiza e Letícia  

Principais Títulos: 01 Campeonato Paulista (2019) e 01 Superliga B (2017).

Pinheiros (SP)

O Esporte Clube Pinheiros é um dos clubes esportivos de maior destaque no cenário nacional e claro que o vôlei não poderia ficar de fora. A modalidade, que é a segunda mais popular do Brasil, tem um lugar de destaque no clube com a equipe feminina, que reflete a paixão e o compromisso do país com mais este esporte olímpico.

A equipe feminina do Pinheiros é a única equipe feminina que participou de todas as edições da Superliga, a competição mais importante do país. Isso demonstra a consistência e o alto nível de desempenho que a equipe mantém ano após ano. 

Um dos destaques da equipe é o compromisso com o desenvolvimento de jovens talentos, tendo suas categorias de base do clube reconhecidas pela formação de novas atletas para as seleções de base. Isso não só contribui para o sucesso contínuo da equipe do Pinheiros, mas também garante o futuro do vôlei no Brasil.

O vôlei feminino do Pinheiros tem sua sede em São Paulo, no bairro de mesmo nome do clube. É reconhecido como um dos maiores clubes poliesportivos da atualidade, com destaque recente nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

O vôlei feminino do Esporte Clube Pinheiros é um dos maiores campeões paulistas da história, com seis títulos já conquistados (1985, 1986, 1987, 1999, 2009 e 2010), no entanto, a  equipe vive um jejum que já se aproxima de quinze anos sem alcançar as conquistas no estadual.

A grande conquista recente da equipe do Pinheiros foi a Copa Brasil de 2015, em que a equipe superou as equipes favoritas do Praia Clube e do Rio de Janeiro e conquistou o título da competição ao vencer Sesi na grande decisão, assegurando assim um título nacional para a equipe.

O Ginásio Poliesportivo Henrique Villaboim é o palco dos jogos de vôlei do ECP e fica localizado na sede do clube, no bairro de mesmo nome, na cidade de São Paulo e tem capacidade para cerca de 850 pessoas.

Na última temporada a equipe esteve na briga para se livrar do rebaixamento até as últimas rodadas quando então encaixou uma boa sequência de vitórias e subiu na tabela até alcançar a classificação para os play-offs como 7ª colocada, sendo eliminada na sequencia pelo Osasco. 

Para esta temporada a equipe comandada pelo técnico Duda Nunes, que fica para sua segunda temporada no comando do Pinheiros. Vice-campeão paulista, o técnico encerrou a última temporada em alta, após ótima recuperação no segundo turno da Superliga.

A equipe do Pinheiros passa por uma importante reformulação na sua equipe, no entanto, um destaque já é possível destacar, a levantadora norte-americana Seleisa Elisaia, jogadora de 24 anos que terá sua primeira experiência no Brasil e promete muita entrega a equipe.  

Elenco: Levantadoras: Seleisa Elisaia, Jackeline e Amanda Sehn; Centrais:  Letícia Hage, Cláudia Dillon e Thainá; Ponteiras: Grace MCKale, Talia Costa e Karen; Oposta: Carol Grossi, Fran Richter e Evelyn Líbero: Juliana Perdigão

Títulos conquistados: 01 Copa Brasil (2015), 06 Campeonatos Paulistas (1985, 1986, 1987, 1999, 2009 e 2010).

Sesc Flamengo (RJ)

O Flamengo é uma presença histórica no vôlei brasileiro, o início do projeto feminino na equipe rubro-negra começou em 1938, com o título da Liga Metropolitana. Até o primeiro hiato em 1955, foram cinco troféus da Taça Brasil, torneio que envolvia times de RJ, SP e MG, entre 1948 e 1952, e cinco Campeonatos Cariocas.

O retorno do Flamengo às quadras marcou o início da era de ouro do time carioca, durante os anos de 1978 e 1984, as flamenguistas conquistaram dois Campeonatos Brasileiros (78 e 81), quatro cariocas (78, 79, 81 e 84) e a primeira conquista internacional com o Sul-Americano de clubes de 1981. Após quase duas décadas sem destaque, o Flamengo faturou a Superliga de 2000-2001 e voltou à seca de títulos até 2018.

Nos anos modernos, a quarta geração das meninas da Gávea fez o caminho mais longo para chegar à Superliga A, com o título da recente Superliga C em 2018, que promoveu as rubro-negras para a segunda divisão, conhecida como Superliga B.

Anteriormente, a equipe já havia iniciado a construção do elenco em 2011, com participações no torneio estadual. Até 2018, foram quatro bronzes e uma prata. Em 2019, na série B nacional, a equipe da Gávea fez a segunda melhor campanha, chegou a final após duas vitórias na fase de mata-mata, contra Francana e Maringá, e subiu para a principal divisão nacional. Na final, o Valinhos superou a equipe carioca e ficou com o título.

O ano de 2020-2021 trouxe uma novidade para o Flamengo, a parceria com o SESC-RJ, que administrava o vitorioso Rio de Janeiro VC, dono de 12 títulos da Superliga e quatro Sul-Americanos, possibilitou transferência de jogadoras, estrutura, patrocínios e, principalmente, a ida de Bernardinho para comandar o clube carioca.

Desde então, foram 4 conquistas de estaduais e uma crescente na Superliga. No primeiro ano de junção, o Fla/Sesc-RJ avançou como quinta melhor equipe na fase regular e caiu nas quartas de final, de 21-22 para 23-24, o time carioca concedeu eliminações em semifinais para o Praia Clube-MG três vezes. O grande sonho para essa temporada será o título do torneio, o primeiro de um time fora de Minas Gerais desde 16-17, quando o Rio de Janeiro venceu.

Mas a temporada não começou como esperado, no Campeonato Carioca de 2024, o Flamengo perdeu para o Fluminense por duas vezes, primeiro na fase preliminar, de virada por 3x2, após abrir 2x0, e na grande final pelo placar de 3x0, mostrando deficiências na montagem do elenco, que precisou ser refeito.

O Flamengo precisou reconstruir a base de seu elenco para a temporada atual, com as saídas de Veronica Perry, Juciely, por aposentadoria, Gabiru, Valquíria, Kimberlly e Sabrina, o time do Rio de Janeiro precisou buscar alternativas no mercado. Foram contratadas seis jogadoras, entre elas, Camila Mesquita, Karina, Lorena, Jussara, e Edinara, ex-seleção. As entradas das jovens Victoria, da base flamenguista, e Mikaela, vinda do Tijuca Tênis Clube, preencheram as últimas vagas e fecharam o time para a temporada 24/25.

Sesi-Bauru (SP)

A cidade de Bauru sempre se mostrou apaixonada por vôlei e há algum tempo já desenvolve projetos relacionados à modalidade, no entanto, foi somente em 2018 que o projeto do Sesi desembarcou na cidade para a montagem da equipe feminina, colocando a cidade de vez na rota do vôlei brasileiro e conquistando títulos relevantes no cenário nacional. 

A ideia da criação da equipe feminina do Sesi despertou com o título do time masculino na Superliga 2010/11 incentivou a para a temporada 2011/2012 o início deste projeto, no entanto, Bauru está nesta estrada a mais tempo.  

A história conta que a atual equipe de vôlei tem sua fundação ligada à Associação Vôlei Bauru ainda em 2005, vinda de um sonho de Adriano Pucinelli, que também já atuou nas quadras do vôlei masculino, iniciando os trabalhos no vôlei infantil e conquistando título na categoria no mesmo ano.

Em 2008, O Bauru conquistou seu 1º título nos Jogos Abertos do Interior, levando o ouro pela 2ª divisão em Piracicaba. Em 2013, conquistou o título paulista pela 1ª divisão paulista, obtendo o acesso à divisão especial em 2014, campeonato do qual saiu com a 6ª colocação. Ainda em 2014 foi vice campeã pela Superliga B conseguindo o acesso para a Superliga Feminina de Vôlei, principal competição do Brasil. 

Entre 2013 e 2017, o Vôlei Bauru teve importante apoio da empresa Concilig, que permaneceu como patrocinadora máster da equipe até meados de 2017, e seguiu em uma constante evolução para se firmar entre as principais equipes do país.

Ainda com projetos independentes, o Sesi conquistou o seu título mais importante desde o início de sua trajetória, o título Sul-americano feminino de clubes, superando o Osasco na grande final.

Em 2018, a consagração do projeto. O clube iniciou uma nova era no esporte bauruense ao se unir ao Sesi e formar a mais nova equipe de ponta do voleibol nacional, o Sesi Vôlei Bauru, que também passa a contar com as categorias de base. Logo no primeiro ano da parceria, o Bauru conquistou um título inédito e histórico: o Campeonato Paulista 2018. 

O título estadual de 2018 consolidou a trajetória esportiva do Bauru que, com uma campanha impecável, foi campeã invicta com nove vitórias em nove jogos e vencendo na final o todo poderoso Osasco. A equipe se firmou na elite do vôlei brasileiro e seguiu entre as principais equipes do país nos anos seguintes.

No ano de 2022, o Sesi Vôlei Bauru foi o campeão da Copa Brasil pela primeira vez em sua história, o qual também possibilitou o acesso ao Campeonato Sul-Americanos, que também garantimos a 3ª colocação e levando o troféu de bronze para casa. A equipe foi semifinalista da Superliga e terminou na terceira colocação da temporada 2021/2022.

A equipe bauruense seguiu brilhando e, logo no início da temporada 2022/23, conquistou o bicampeonato Paulista e a Supercopa Feminina, vencendo o Minas Tênis Clube, em competição que marcou a inauguração das quadras do Ginásio Poliesportvo Paulo Skaf, que cabe aproximadamente 5 mil pessoas.

O comandante da equipe de Bauru para esta temporada será o técnico Henrique Modenesi, de 44 anos. O ex-auxiliar técnico da equipe de Osasco assume pela primeira vez o desafio de ser o treinador principal de uma equipe e estará em sua segunda passagem pelo clube bauruense.

Elenco: Levantadoras: Dani Lins e Isis; Centrais: Mayhara, Mayany, Kátia e Bia Correa; Ponteiras: Kasiely, Thaisinha e Acosta; Opostas Bruna Moraes, Pamela Sanabio e Lorenne; Líberos: Keyt Alves e Léia Silva

Títulos importantes: 01 Sul-americano de Clubes (2014), 01 Copa do Brasil (2022),  01 Supercopa do Brasil (2022), 02 Campeonato Paulista (2018 e 2022).

Unilife Maringá (PR)

A Associação Maringaense de Voleibol é um clube que surgiu em 2015 e rapidamente ganhou destaque na Superliga Feminina. O time oferece uma boa estrutura para o treinamento das atletas e ganhou notoriedade pelo investimento focado em atletas novas, que se destacam para alçar voos maiores – como Dani Cechetto, Mari Brambilla e Nelmaira Váldez.

Desde que subiu para a Superliga A em 2021/22, o clube conseguiu a difícil missão de se manter na elite do vôlei nacional. A melhor campanha foi na temporada 2023/24, quando se classificou para a Copa Brasil e terminou em 9º lugar na fase classificatória. 

O Maringá manteve nomes de destaque da temporada passada, como Karol Tormena, Vivian Lima e Natália Danielski. A central Fran Jacintho, um dos destaques do elenco, se recupera de lesão e deve retornar durante a temporada. A líbero Paulina, ex-Barueri, e a ponteira Gabi Cândido, ex-Sesi Bauru, são novos nomes que passam a integrar o time.

Como mandante, o Maringá joga no Ginásio Chico Neto, com capacidade para 4800 pessoas. O técnico Aldori Jr segue no comando da equipe pela quinta temporada consecutiva. As outras jogadoras do plantel maringaense são as levantadoras Vivian Lima e Mikaella Costa, as opostas Jaque Schmitz e Arianne Tolentino, a ponteira Lohayne Endres, as centrais Edna Schlindwein, Larissa Gongra, Vivian Pellegrino e Andressa Gelenski, além da líbero Anielly Fernandes.

Transmissão

A Superliga Feminina 24/25 terá três meios de transmissão:

O Sportv 2 vai mostrar grande parte das partidas da temporada, tradicionalmente a casa do vôlei, o canal apresenta duas formas de acesso, pela televisão, via assinatura do canal, ou pela internet, no serviço de streaming pago Globoplay.

A grande novidade da temporada é a transmissão gratuita de 18 jogos pelo Canal Vôlei Brasil no Youtube pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Anteriormente pago, via assinatura de plano na Nsports, o órgão buscou uma alternativa para essa temporada e será responsável por todos os confrontos que não estarão no Sportv. A Superliga B também estará disponível sem custos.

O serviço de assinatura VBTV também estará entre os meios de transmissão, mas sem partidas exclusivas, o canal digital apenas transmitirá jogos que o Sportv estiver passando, cabendo o telespectador escolher o melhor jeito de acompanhar a Superliga.

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