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IJF sinaliza revisão de regras para tornar judô mais 'positivo' para o ciclo olímpico de Los Angeles

Luiza Moraes/CBJ

 A Federação Internacional de Judô (IJF) se reuniu após o Grand Slam de Abu Dhabi para uma revisão técnica da modalidade, onde os membros avaliam sugestões das confederações nacionais para mudanças de regras para o ciclo olímpico de Los Angeles. E a discussões indicam que pode existir uma mudança para que o judô fique mais positivo, ou seja, sem que tantas lutas sejam definidas por punição e sim, por golpes aplicados por judocas que busquem mais a luta. 

As discussões ocorreram entre os membros do Comitê Executivo da FIJ, as federações nacionais de maior desempenho e especialistas internacionais reconhecidos e apreciados por suas habilidades nas áreas de arbitragem, esporte e organização de eventos do World Judo Tour. E a tendência é que para o próximo ciclo sejam reduzidas as penalidades, colocando a decisão da disputa mais nas mãos do desempenho dos atletas que busquem aplicar mais golpes.

IJF desenvolverá a estratégia resultando numa atualização das regras que serão implementadas para o próximo ciclo olímpico. Tudo será apresentado oficialmente em janeiro e implementado pela primeira vez por ocasião do primeiro evento do World Judo Tour, no Grand Slam de Paris 2025, entre os dias 1 e 2 de fevereiro.

A olimpíada de Paris foi marcada por muitas decisões das lutas terminando por excesso de punições, o shido, sendo algumas punições sendo muitas questionáveis para muitos países. No caso do Brasil, Rafaela Silva, que não teve a contagem aberta após uma imobilização na disputa do bronze e Rafael Macedo, que perdeu a medalha de bronze após receber um shido por motivo 'indefinido', foram as maiores reclamações nas redes sociais.

No judô, a arbitragem é considerada soberana e os judocas não podem reclamar oficialmente, tanto dentro quanto fora do tatame, sob pena de punição severa por desrespeito às autoridades do judô, os juízes. As confederações podem contestar decisões, mas na grande maioria das vezes, a decisão no tatame é mantida, o que aconteceu nas olimpíadas de Paris

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