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| Foto: Divulgação |
No mais recente revés para o Comitê Olímpico Internacional (COI), a multinacional japonesa e maior fabricante de pneus do mundo, Bridgestone, se junta ao êxodo de suas compatriotas Panasonic e Toyota, deixando de lado a ideia de renovar seu contrato, que expira no final deste ano.
Na terça-feira, a Bridgestone anunciou oficialmente por meio de suas plataformas que se retirará de seus acordos globais de patrocínio com os Jogos Olímpicos e Paralímpicos e não renovará essas parcerias quando elas expirarem no final do ano. A gigante asiática, uma das TOP patrocinadoras do programa do COI, entrou na parceria pela primeira vez em 2014, marcando o início de uma jornada que abrangeu três Jogos Olímpicos no Rio, Tóquio e o mais recente em Paris.
Esta decisão segue os passos de colegas japoneses na iniciativa de patrocínio, Toyota Motor e Panasonic Holdings, que anunciaram em setembro que também deixariam de ser patrocinadoras principais dos Jogos. A Bridgestone, que é parceira há uma década, assim como seus pares, parece ter mudado de rumo nos últimos meses, apesar do que parecia ser um relacionamento florescente com a esfera olímpica.
Thierry Jupsin, vice-presidente de marketing de marca da Bridgestone para as Américas, Europa, Oriente Médio e África, foi questionado pelo canal Thenewsmarket durante os Jogos e declarou: "Por meio do nosso apoio a Paris 2024 e aos principais atletas do mundo, estamos entusiasmados em celebrar esses valores compartilhados com nossa empresa, nossas comunidades e nossos clientes".
Apesar desses desenvolvimentos, especialistas do setor familiarizados com o programa TOP não veem a saída da Toyota como motivo de alarme. Ricardo Fort, ex-chefe de patrocínios esportivos da Coca-Cola, foi questionado pelo portal SportsPro, onde explicou que a rotação de apoiadores do TOP é algo "perfeitamente normal". Ele acrescentou: "Relacionamentos como os da Coca-Cola e da Omega, que são os parceiros mais antigos, são exceções, não a regra".
Em sua declaração oficial, a Bridgestone indicou que sua decisão "decorre de uma reavaliação da estratégia de marca da empresa e seu novo compromisso com plataformas de automobilismo mais endêmicas em escala global". No entanto, a marca reafirmou sua dedicação aos valores do COI, cuja missão é "construir um mundo melhor por meio do esporte", bem como à visão do Comitê Paralímpico Internacional (IPC) de "um mundo mais inclusivo por meio do Para-esporte".
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